Construtores II
A parede: de tijolo em tijolo,
uma parede. Sem medo de ser feliz.
Eu “falei” aqui, ainda ontem
sobre construção. Vamos relembrar? A construção requer, além de força,
paciência e inteligência. Somos construtores de mãos limpas. O poder de um
forte e sincero abraço pode surpreender até os mais atentos. Volto ao tema,
pois recebi muitas mensagens questionando o teor das afirmativas expostas.
A “Casa Branca” está em processo
de construção. Isto é um fato. Além disto, declino que, a par dos contra-tempos
inerentes a qualquer processo construtivo, estou em PAZ, aguardando a estação
do ibernamento. As construções são bem vindas, pois animam-me diante de novas
possibilidades. Construir é sinônimo de edificar, erguer estruturas. Sonho
desestruturado é devaneio. E o devaneio poético? É o espírito que busca ajuda
na literatura. Entende? Construção, espírito, literatura. É o Jacques viaja
demais, disse um transeunte que passou por aqui. De fato, tenho feito
movimentos do centro para a periferia e vice versa.
Eu quero chamar a sua atenção
sobre a imponência (quase absoluta) de uma força chamada “Medo”. Para todos
aqueles que já passaram lá na guia lateral do blog denominada “Agosto”, isto
não é novidade, pois eu trabalhei, de forma sucinta, este tema naquela
oportunidade: “O medo é um sentimento extremamente variável. Está sempre ligado
a sensações construídas no âmbito das relações humanas. Pode-se dizer que é uma
espécie de “lenitivo”, (...)".Sem medo de ser feliz, quero ver chegar,
(...). Lembra daquela canção que embalava os nossos sonhos na década de
oitenta? Então!? É o famoso (e precário) medo que permeia as nossas relações, o
tempo todo. Eu gostaria que você refletisse um pouco sobre todo este contexto
aqui elencado.
A conclusão deste vem recheada
com as palavras de um mestre que nos apresenta a possibilidade de acessar uma
espécie de “vacina espiritual”. Sri Prem Baba afirmou em uma das suas
conferencias: “O que somos na essência é amor. O amor é a seiva da vida. Há que
se ter coragem para desvendar o amor. Desvendar o Amor significa remover as
máscaras e todos os mecanismos de defesa que fomos aprendendo a usar ao longo
da vida. A Verdade revela o amor”(...).
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