quem é poeta não se cala
consegue dizer cantando
o que o povo sente e não fala.”
Délcio DORNELLES
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ENTRE A PROSA E O VERSO (PROESIA)
Existe um lugar que fica entre a poesia e a prosa. O Proeta faz da sua arte proesia. Proetizando vive a proesia.
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Flores
Há quem cante
as flores da primavera.
E há quem cante
as flores da primavera,
do verão,
do outono,
e do inverno.
Estes últimos são mais:
F – l – o – r – e - s.
Há quem cante
as flores da primavera.
E há quem cante
as flores da primavera,
do verão,
do outono,
e do inverno.
Estes últimos são mais:
F – l – o – r – e - s.
Imagem de William Metz
Texto de JacquesJa
G A V I
Gavi
Gavi(AR)
Gavi(ÃO)
Gavi
voa, voa, voa, ...
Gavi
Gavi (Am)
Gavi (os)
Voa, voa, voa, ...
Eu Gavi.
Tu Gavi.
Ele Gavi.
Voa Gavi, Voa.
Imagem Garimpada em espaço virtual (internet)
Texto de JacquesJa
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Grito
Grito, grito, grito.
Quem me ouve?
Quem se importa com o meu grito?
Somente Ele, o Escolhido.
Ouve e se importa conosco.
Ama e olha por nós.
Grito, grito, grito.
Não é choro, nem lamento.
É grito lúbrico, lascivo, encantante.
Estamos a espreita da renovação.
Em breve multiplicaremos-no.
Ampliaremos nossa força e o nosso GRITO.
O ESCOLHIDO SABE.!
Sabe o que você não sabe (e poderia ser diferente?).
Ele Sabe e não revela (não por falta de vontade).
Haveremos de ser todos UM.
E o grito cada vez mais forte, imponente e soberano.
Coitados (infelizes) de todos aqueles que não ouviram
(ou não quiseram ouvir o GRITO).
A, a, a, aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa!
Grito. Apelo e chamado. A, a, a, aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa!
Grito, grito, grito.
27/08/2010
23:44 h
6
Imagem Garimpada em espaço virtual (internet)
Texto de JacquesJa
Texto de JacquesJa
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Montagem e edição de imagem de Zeferino
(Base imagem fotográfica de JacquesJa)
Texto de JacquesJa
VITA
A Vida é o maior valor (bem) a ser preservado (vivido). Viva a Vida (em todas as suas formas e manifestações).
Imagem Garimpada em espaço virtual (internet)
A noção de valor é construída socialmente segundo os preceitos culturais das sociedades em questão. A experiência social moderna mostra que o valor financeiro é o que tem maior destaque na sociedade contemporânea capitalista. “Tempo é dinheiro”, afirmam os indivíduos que transformam as suas vidas em uma verdadeira “maratona” onde a vitória é representada pelos bens que o capital (econômico-financeiro) pode comprar. Neste caso, imóveis de luxo, automóveis esportivos, jóias e outros produtos afins são os símbolos das pessoas “bem sucedidas” (bens distintivos expostos como medalhas).
Eu entendo que a vida (em todas as suas formas e manifestações) representa o maior valor a ser perseguido, fomentado e preservado. A preservação da vida é a meta 01 (Zero Um) de qualquer pessoa enfileirada conosco (neste pressuposto que defendo). Infelizmente somos minoria entra uma massa de semelhantes que não medem esforços para reproduzir o Status Quo e fomentar a roda consumista (capitalista). Estas últimas desconhecem (ou negam) esta verdade fundamental que venho aqui propagar e, na maioria das vezes, são vítimas do próprio sistema que ajudam a alimentar.
A Vida é tão sublime, rica e maravilhosa que está presente até mesmo onde os transeuntes comuns não observam. Há vida na semente que levada ao solo floresce e dá frutos. Há vida no vento (brisa fresca) que anima e acalma os desalentos da alma. Há vida na água que sacia a sede e rega a planta. Há vida na palavra da boa vontade que enobrece o bem querer. Há vida no seio da mãe que alimenta e nutri o filho querido. Acredito, portanto que é necessário ter muita sensibilidade e sintonia (fina) com o criador e a mãe (natureza) para estabelecer esta aliança eterna com todas as manifestações de vida (humana e não humana). Preservar a vida é fortalecer o amor e a bondade que deve inundar os nossos corações quotidianamente. Viva e deixe viver. Não cometa nenhum tipo de atentado contra a vida. Viva, viva cada vez mais. Viva plenamente. Viva a Vida.
Imagem Garimpada em espaço virtual (internet)
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VITA (Contexto da escritura)
Acabei de escrever o artigo que denominei “Vita”. Escrevo o presente artigo dentro de um contexto vivido muito específico e lamentável que passo a descrever:
A cerca de um mês, observara que uma ave muito especial tinha escolhido a torre da igreja para estabelecer residência. Passei a conversar com as pessoas do entorno (trabalhadores e moradores das imediações da igreja matriz de Santa Isabel), a fim de ter acesso aos detalhes do ocorrido por se tratar de algo inusitado. Obtive a informação que era de uma família de aves de rapina popularmente conhecidas como Urubus. Inicialmente chegou o casal que, acasalando, planejava aumentar a família. O macho partiu, após os ritos tradicionais de acasalamento, ficando a fêmea responsável pela prole em formação. Há relatos da existência de um filhote (de cor branca) e de alguns ovos que não eclodiram (ainda). Contudo este processo estava prestes a ser abortado pelo pároco local, representante da “Santa Igreja Católica”na nossa cidade.
A “surpresa” (lamentável) surgiu esta semana. Ao passar pelo local, observei que havia sido iniciado um processo de contenção das aves que voam no entorno da torre da igreja (além dos urubus, há também pombas, pardais, sábias, João de barro, entre outros). As aberturas existentes no alto da torre foram encerradas com telas de metal, ficando apenas uma aberta na parte frontal do templo. Conversei com um dos meus informantes que afirmou: “Parece que eles vão esperar os filhotes urubus nascerem (e/ou crescerem) para fechar tudo. Falaram que urubu dá azar!” Contudo, não foi o que ocorreu. Ao passar pela igreja ontem (sábado, dia 23 de outubro de 2010), observei que todas as aberturas estavam fechadas. Ao contatar novamente o meu informante sobre o ocorrido, o mesmo relatou uma das cenas mais tristes e lamentáveis da paróquia da Santa Isabel da Hungria (literalmente falando): O serralheiro contratado veio concluir o serviço de fechamento das aberturas na manhã do sábado. Na ausência da mãe urubu, foram retirados os ovos e o filhote, a fim de serem acondicionados em uma caixa de papelão e levados para um local de rumo incerto e indefinido. No entanto, a cena ainda mais lamentável estava por ocorrer: No retorno da mãe urubu ao ninho, não conseguindo entrar no local como de costume e na ausência dos filhos, passou a bicar, desesperadamente, a tela de metal até sangrar bico, face, etc.
Casualmente, paralelo ao ocorrido, dedico parte desta primavera do ano de dois mil e dez para realizar um estudo das “Sagradas Escrituras”. No momento me detenho sobre o livro denominado “Levítico” que é o terceiro livro da Bíblia, cuja autoria é tradicionalmente atribuída a Moisés. Não me deterei nos pormenores da obra, pois não é este o objetivo do texto. Somente sinalizo a leitura que realizo, pois há uma relação entre o ocorrido e os ensinamentos que a leitura do velho testamento oferece. Aprendi, por exemplo, que a “Cultura do Medo” foi cunhada pelos israelitas. Aprendi também que o “Holocausto” foi uma invenção da Cultura Judaico-Cristã. Enfim, trata-se de uma leitura surpreendente e instigante repleta de “Sacrifícios de Animais”.
Entendo que, independente dos argumentos que possam ser elencados para a sua defesa, o “Sacrifício de Animais” é algo indefensável. Os meus princípios de vida revelam que é chocante, cruel e inexplicável adotar procedimentos rituais que envolvam sacrifícios de animas de qualquer tipo e em qualquer modalidade. O Holocausto de animais era prática corrente entre o povo de Israel que orientados por Moisés sacrificavam bovinos, aves, etc. em nome do Senhor. Lendo o Levítico você se deparará com cenas lamentáveis onde animais são mortos e oferecidos ao Deus do povo de Israel com o objetivo de terem perdoados os seus pecados. Ou seja, o ser humano erra, se equivoca, “peca” e quem paga a conta? A inocência dos animais não humanos que, escravizados pelo animal humano, sofre desde os primórdios da humanidade inúmeras atrocidades condenáveis, inexplicáveis e indefensáveis. Neste contexto (do sacrifício de animais) há um elemento importante que ainda não citei e trago apenas como registro introdutório para desenvolver em outra oportunidade: Os fenômenos psicológicos e psíquicos envolvidos nos rituais do holocausto (ou sacrifício de animais). Há um viés no campo da saúde mental que precisa ser observado, mas dada a sua complexidade ficará para uma nova empreitada.
Encerro o presente com uma passagem bíblica do Novo Testamento (acho que é em João) onde Jesus Cristo, falando ao povo, afirma:
“Eu quero que vocês sejam bondosos e não me ofereçam sacrifícios de animais”.
Primavera de 2010.
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Montagem e edição de imagem de Zeferino
(Base imagem fotográfica de JacquesJa)
Texto de JacquesJa
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LINHA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Imagem Arquivos CESAJO
Na LINHA
Eu vivo na LINHA
Na LINHA do “Trem” (Bel)
Da janela vejo a LINHA, o “Trem” (Bel).
Eu vivo na LINHA.
Trilhar, trilho, trilhando (Bel, Bel)
Viva a trilha (Bel).
Eu vivo na LINHA.
Na LINHA da Vila (Bel)
Da Vila Isabel (Bel, Bel! Bel, Bel!)
Imagem Arquivos CESAJO
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Fonte da imagem:
http://tessituraemaranhada.blogspot.com/
Autor:
http://www.blogger.com/profile/18354027499523198469
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Isabel
No Emparedados
Livre.
Livre para voar
No emparedar.
Viver
Amar
Pedalar.
A magia da vida plena.
P E R C U R S O
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88888888888888888888888
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SOL
"O SOL
EM MEIO A
DENSAS NUVENS"
David
Fonte da imagem:
http://tessituraemaranhada.blogspot.com/
Autor:
http://www.blogger.com/profile/18354027499523198469
Montagem e edição de imagem de Zeferino
(Base imagem digitalizada Arquivos CESAJO)
Texto de JacquesJa
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Imagem fotográfica de JacquesJa
Mar
Remo
P Remo
e Remo
Remar
Remo
d Remo
a Remo
Remar
Remo
l Remo
a Remo
r
Mar (Bel)
01/11/2011
7
Montagem e edição de imagem de Zeferino
(Base imagem digitalizada Arquivos CESAJO)
Texto de JacquesJa
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*/*/*/*/*/*54
69898
.898989]=
909-0===
opoii
24/12/2011
4
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FIM (damanhã)
Toda manhã anoitece
e finda (a par do amanhã).
29/11/2011
8
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VOAR
Agora
Eu posso
VOAR
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Imagem fotográfica de JacquesJa
Isabel
França?!
Brasília!?
E. U. A. !?
Não
Isabel!!!
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Isabel
França?!
Brasília!?
E. U. A. !?
Não
Isabel!
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Uva
Timba, Timba.
Timbaú, Timbaú
VA
Timbauva.
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No Emparedados
Livre.
Livre para voar
(sobre rodas).
No emparedados.
Muros, limites, barreiras.
Normas, leis,
No emparedados.
Muros, limites, barreiras.
Normas, leis,
b_a_r_r_e_i_r_a_s.
No emparedar.
Viver
Amar
Pedalar.
A magia da vida plena.
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P E R C U R S O
Paraná
Amazonzas
Guanabara
Professor Fernando Carneiro
Vereador Moisés Bonetti
Plácido Motim
Colorado
Guarani das Missões
Costa Gama
Dario Gonçalves Molho
Teodoro Luis de Castro
Caminho do Meio
Protásio Alves
Moema
Palermo
Monza
Capri
Verona
Bologna
Liberdade
Paraná.
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ARA
Arac
Arac
Ara
Anara, Nara.
Anara, Nara.
Ara
Cara
Caramu, Caramu.
Arac
Caramu – Arac.
Caramu – Arac.
Caramu – Arac.
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Eu Vi - Outono
Outonando, a
guardando a primavera.
Vivo o outono.
É Certo que vai esfriar.
É Certo que vai ...
Primavera
Vivo outonando,
primaveriando,
invernando,
veroneando.
Vivo.
Vivo.
Vivo.
Ver.
Viver.
Vivo.
Maio de 2012
88888888888888888888888
Eu JacquesJa
Eu não sou publicitário,
nem vendedor,
muito menos político.
Eu não sou comerciante,
nem advogado,
muito menos jornalista.
Eu não sou nem médico,
nem pároco,
Muito menos ...
Mãe Divina
Eu quero ser
Um filho iluminado.
Me entrego em teu poder para ser libertado.
Setembro de 2012
JacquesJa
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PILO
Eu pilo
Tu pilas
Ele pilhava
Nós piávamos
Vós pilhados
Eles pilhavam
Outubro de 2012
JacquesJa
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“O Outono
é uma espécie de
Primavera;
Ao contrário”.
Outono de 2013
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oooooooooooooooooooooooooooooooooo
“Manhã
Com gosto da
Noite.”
“Manhã
Com gosto da
Noite.”
M
A
N
H
Ã
N
O
I
T
E
JacquesJa
oooooooooooooooooooooooooooooooooo
Amanhã pela manhã
Amanhã pela manhã.
A manha.
Manhã.
Amanhã pela manhã.
As flores da Manhã.
Orvalho.
Amanhã pela manhã.
Manhã. Manhã.
Amanhã.
Amor de Manhã.
JacquesJa
05/06/2013
Agostos
Fui
feito
GENTE
na sucessão
dos agostos.
E,
agora, coleciono,
Agostos.
Lá já
se vão
Mais de
quarenta
Agostos.
JacquesJa
Agosto 2013
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Homem Folha
Eu não
sou um
Homem de
lata.
Eu sou
um
Homem
Folha.
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