Carlos Miguel Locks
Xavier
“Faça as pazes
Com
Você mesmo.”
Dominique Glocheus
As demandas do
ano novo. Recomeço. Vida Nova.
A Vida é Bela é o nome da obra de Dominique Glocheux. É um
livro muito gostoso de ler: pequeno, objetivo e colorido. Você sabe o que eu
fiz no dia trinta e um de dezembro? Comprei um livro. Eu sei que você riu e
disse: Mas, será que o Jacques lê tanto assim? Leio. É verdade, leio. Pode
perguntar para a minha cúmplice. É algo que vem de dentro e afinal não é
qualquer livro que importa. Comprei mais do que um livro, quase um totem, desde
sempre, Jorge. O título? São Jorge o Santo Universal. É por estas e outras que,
outrora, afirmei: se você acredita em
algo e esta crença vem do fundo do teu coração, inundando a tua alma de
certezas, viva! Viva esta crença na sua plenitude, mesmo que cobrem um preço
considerável para fazê-lo. Não titubeia. Não vacile. Siga acreditando (e
trabalhando) na defesa desta verdade, pois quem te sustenta não te abandonarás
(aqui ou acolá).
Retomada difícil. Eu não queria falar sobre. Mas como? Ele
era apenas um moço (apaixonado pela vida). Portanto, canto: Esses moços, pobres
moços, Ah! Se soubessem o que eu sei (...). Lupi. E é em homenagem ao primo
irmão que partiu que teclo neste final de tarde. Teclo e assumo: somos todos
responsáveis por tudo o que ocorre conosco e com os nossos. Agosto. Assim como
eu, ele era Agostino. Eu preciso entoar outra canção que diz: “Você jogou fora,
o amor que eu te dei, o sonho que sonhei, isso não se faz. Você jogou fora a
minha ilusão, a louca paixão. É Tarde demais. Que pena. Que pena, amor. Que
pena. Que pena, amor”. Eu curto “Raça Negra”. Cultura popular sempre.
Agosto. E por falar em saudade (agosto), eu escrevi uma carta
para um amigo ontem. Ridi é o pseudônimo dele. Necessito contar uma estória
para vocês. Coisa rápida. Em julho passado, aconteceu uma sessão legislativa
especial na câmara de vereadores. O tema era “Defesa da Vida Animal”. Naquela
ocasião, apresentei um projeto em plenário. Defendi a idéia de que a Cidade
necessitava de um Hospital público Veterinário. Os trabalhos legislativos
estavam sendo coordenados pelo vereador Sergio Kumpfher e Ridi recebeu uma
cópia do documento que elaborei (você pode conferir o texto no blog). Da
tribuna, ao se pronunciar, Ridi citou a minha proposta, adjetivando-a:
audaciosa, se não me engano, foi o termo empregado pelo parlamentar. Portanto,
escrevi na carta ontem: São Paulo inaugurou o segundo Hospital Público Veterinário
nesta semana. O Prefeito Fortunati visita Bonato e apresenta o projeto
arquitetônico do Hospital Público Veterinário a ser construído neste ano nos
limites das cidades de Viamão e Porto Alegre (...). Que me corrijam os
responsáveis pelo pleito: JacquesJa foi o primeiro a defender esta proposta
publicamente e oficiar a mesma em órgão público legislativo. Correto? Há o
registro em ata na secretaria da casa parlamentar citada. E como estamos
falando de algo tão significativo para toda a Cidade, gostaria de concluir o
ponto com um desafio para os que me acompanham: Como explicar (objetivamente)
esta realidade geopolítica que coloca um parque público municipal administrado
pela Prefeitura Municipal de Porto Alegre dentro das fronteiras da Cidade de Viamão?
Qual é o contexto histórico que construiu esta relação que agora se amplia com
a construção partilhada do hospital nesta mesma região (Lomba do Pinheiro –
Grande São Tomé)? Eu leio bastante e tenho um livro de um historiador que conta
esta história. Alguém se habilita a remontar este contexto histórico? Quem será
este autor? Eu posso contar os detalhes desta história em outra publicação.
A literatura é um bálsamo benigno. O maior desafio é viver.
Colorir com letras o caminho é um prazer de quem opta por fugir da ignorância.
Eu sou jacquesja, teclo desde Porto Isabel. Face a face. Tecla a tecla. Só mais
um texto (embebido em contexto vivido no cabo - vale da Boa Esperança). Canto,
logo existo. Encerro com mais uma canção. Guilhermes Arantes canta: Amanhã será
um lindo dia, da mais louca alegria, que se possa imaginar, amanhã redobrada a
força, Pra cima que não cessa, há de vingar. Amanhã mais nenhum mistério, acima
do ilusório. O astro rei vai brilhar, amanhã a luminosidade Alheia a qualquer
vontade, há de imperar, há de imperar. Amanhã está toda a esperança por menor
que pareça O que existe é pra vicejar, amanhã apesar de hoje Será estrada que
surge, pra se trilhar Amanhã mesmo que uns não queiram será de outros que esperam
Ver o dia raiar, amanhã ódios aplacados temores abrandados será pleno (...)
Texto dificil.
ResponderExcluirNão posso falar mais do que isso.
ResponderExcluirAprendizado
ResponderExcluirTenho vivido um aprendizado muito intenso nestes dias.
A verdade é que não é facil resistir no sistema.
ResponderExcluirPAZ
ResponderExcluirEu sempre peço paz e agora não é diferente.
PAZ
ResponderExcluirRepercurtiu bastante o texto. Obrigado pelos e-mails.
ResponderExcluirAinda repercurtindo o texto.
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