quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

Ciga






Ciga

A cada tarde, um entardecer. Monedas.
Instante. Este é o tempo que importa. Claro que ele navega dentro de um todo maior que denomino como “sempre”. Falar da noção de tempo sem um embasamento sustentado e estruturado é “jogar para a torcida”. Eu tenho uma amiga que adora fazer isto. Ela entra, dá uma espiadinha e sai. Por que age assim? Além de agredir colegas, qual é o seu objetivo? Letras? Comércio? Sedução? Quiçá, mera insensatez, permeada por traços de insanidade? Cara colega, ritmoanálise. Sabe o que significa? Bachelard.
O meu texto não está a serviço do sistema capitalista. Não publico para auxiliar alguém a vender algo. Cidadão, cidadania, cidade. Após um ano de efetivo exercício, a administração da cidade mostra a que veio. Vou dar um exemplo: Resido na Avenida Liberdade. Já faz algum tempo que há o comentário sobre a extensão desta via, com fins de ligamento com a Avenida Protásio Alves (Porto Alegre). No final de mês passado, ocorreu o início da dita obra. Fui no local conferir. O que encontro? Uma obra viária, com objetivos de expansão do mercado imobiliário local, sem nenhuma identificação dos responsáveis pela mesma. Grande movimentação mineral e vegetação, operação de máquinas pesadas, mais uma ferida aberta em mata nativa e nada de identificação. Para o cidadão um imenso vazio: quem é o responsável técnico pela obra? Qual é a empresa que executa a obra? A serviço de quem os homens trabalham no local? Etecétera, etecétera e tal. Alô prefeitura. Alô FEPAM. Alô legislativo. Alô ONGs do meio ambiente. Alô cidadão isabelense. Cadê vocês? Eu acho que foi todo mundo para a praia. Eu é que devo estar no lugar errado. Monedas.
Siga a Cigarra: Canta comigo. A canção? Cante com a Escola a canção "A História das Roupas na Passarela da Alegria". Os autores são Rafael Tubino, Gustavinho Oliveira, Thiago Meiners, Willian Tadeu, Leo do Paysa, Victor Alves e PC da Cesta. É mais ou menos assim: Deixa a história correr, Meu calor te envolver, No paraíso, a sedução a enlouquecer. Nas civilizações, cobri o pecado (...).
Refrão: O luxo e o poder...
Sou eu!
O encanto do império...
É meu!
A dama mais bela,
vesti de nobreza!
Vi na saia dela,
a luz da beleza!
(...)
Eu sou da Vila Isabel




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