sábado, 4 de janeiro de 2014

Carlos Miguel Locks Xavier





Carlos Miguel Locks Xavier

“Faça as pazes
Com
Você mesmo.”
Dominique Glocheus

As demandas do ano novo. Recomeço. Vida Nova.
A Vida é Bela é o nome da obra de Dominique Glocheux. É um livro muito gostoso de ler: pequeno, objetivo e colorido. Você sabe o que eu fiz no dia trinta e um de dezembro? Comprei um livro. Eu sei que você riu e disse: Mas, será que o Jacques lê tanto assim? Leio. É verdade, leio. Pode perguntar para a minha cúmplice. É algo que vem de dentro e afinal não é qualquer livro que importa. Comprei mais do que um livro, quase um totem, desde sempre, Jorge. O título? São Jorge o Santo Universal. É por estas e outras que, outrora, afirmei: se você acredita em algo e esta crença vem do fundo do teu coração, inundando a tua alma de certezas, viva! Viva esta crença na sua plenitude, mesmo que cobrem um preço considerável para fazê-lo. Não titubeia. Não vacile. Siga acreditando (e trabalhando) na defesa desta verdade, pois quem te sustenta não te abandonarás (aqui ou acolá).
Retomada difícil. Eu não queria falar sobre. Mas como? Ele era apenas um moço (apaixonado pela vida). Portanto, canto: Esses moços, pobres moços, Ah! Se soubessem o que eu sei (...). Lupi. E é em homenagem ao primo irmão que partiu que teclo neste final de tarde. Teclo e assumo: somos todos responsáveis por tudo o que ocorre conosco e com os nossos. Agosto. Assim como eu, ele era Agostino. Eu preciso entoar outra canção que diz: “Você jogou fora, o amor que eu te dei, o sonho que sonhei, isso não se faz. Você jogou fora a minha ilusão, a louca paixão. É Tarde demais. Que pena. Que pena, amor. Que pena. Que pena, amor”. Eu curto “Raça Negra”. Cultura popular sempre.
Agosto. E por falar em saudade (agosto), eu escrevi uma carta para um amigo ontem. Ridi é o pseudônimo dele. Necessito contar uma estória para vocês. Coisa rápida. Em julho passado, aconteceu uma sessão legislativa especial na câmara de vereadores. O tema era “Defesa da Vida Animal”. Naquela ocasião, apresentei um projeto em plenário. Defendi a idéia de que a Cidade necessitava de um Hospital público Veterinário. Os trabalhos legislativos estavam sendo coordenados pelo vereador Sergio Kumpfher e Ridi recebeu uma cópia do documento que elaborei (você pode conferir o texto no blog). Da tribuna, ao se pronunciar, Ridi citou a minha proposta, adjetivando-a: audaciosa, se não me engano, foi o termo empregado pelo parlamentar. Portanto, escrevi na carta ontem: São Paulo inaugurou o segundo Hospital Público Veterinário nesta semana. O Prefeito Fortunati visita Bonato e apresenta o projeto arquitetônico do Hospital Público Veterinário a ser construído neste ano nos limites das cidades de Viamão e Porto Alegre (...). Que me corrijam os responsáveis pelo pleito: JacquesJa foi o primeiro a defender esta proposta publicamente e oficiar a mesma em órgão público legislativo. Correto? Há o registro em ata na secretaria da casa parlamentar citada. E como estamos falando de algo tão significativo para toda a Cidade, gostaria de concluir o ponto com um desafio para os que me acompanham: Como explicar (objetivamente) esta realidade geopolítica que coloca um parque público municipal administrado pela Prefeitura Municipal de Porto Alegre dentro das fronteiras da Cidade de Viamão? Qual é o contexto histórico que construiu esta relação que agora se amplia com a construção partilhada do hospital nesta mesma região (Lomba do Pinheiro – Grande São Tomé)? Eu leio bastante e tenho um livro de um historiador que conta esta história. Alguém se habilita a remontar este contexto histórico? Quem será este autor? Eu posso contar os detalhes desta história em outra publicação.
A literatura é um bálsamo benigno. O maior desafio é viver. Colorir com letras o caminho é um prazer de quem opta por fugir da ignorância. Eu sou jacquesja, teclo desde Porto Isabel. Face a face. Tecla a tecla. Só mais um texto (embebido em contexto vivido no cabo - vale da Boa Esperança). Canto, logo existo. Encerro com mais uma canção. Guilhermes Arantes canta: Amanhã será um lindo dia, da mais louca alegria, que se possa imaginar, amanhã redobrada a força, Pra cima que não cessa, há de vingar. Amanhã mais nenhum mistério, acima do ilusório. O astro rei vai brilhar, amanhã a luminosidade Alheia a qualquer vontade, há de imperar, há de imperar. Amanhã está toda a esperança por menor que pareça O que existe é pra vicejar, amanhã apesar de hoje Será estrada que surge, pra se trilhar Amanhã mesmo que uns não queiram será de outros que esperam Ver o dia raiar, amanhã ódios aplacados temores abrandados será pleno (...)






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