quarta-feira, 30 de setembro de 2015

Maria

Maria

A Estação da Maria
Lá vem o caminhão acarroçado, passando na estação da Maria (A).
Liberdade, Paraná, Maria.

Havia escrito:
O Livro de artista no contexto do trabalho acadêmico.
Agora não. Por favor. Vou embarcar. Na Estação da Maria.
Maria, a, a, a, a, ...

Tenho demonstrado que é possível resistir no seio do sistema. Podem até considerar como ações tópicas e insignificantes. Eu chamo de arte. É neste cenário que apresento o meu livro de artista.
PARA!
Para com isso, jacques.
Volta pra estação.

A Estação da Maria
Lá vem o negreiro, passando na estação da Maria (A).
Liberdade, Paraná, Maria.

Havia uma importante tarefa acadêmica para cumprir. Segui as regras, cumpri o ritual burocrático e conclui dentro do prazo estabelecido, mas isso não foi tudo. Eu queria mais: arte. Letras e letras e mais letras. Eu já estava...
PARA!
Os teus estão partindo!
Volta pra estação.
Não há tempo (de Lisboa).
Mira do monte os que partiram.
Mira do Monte os que partirão. Enterra, terra, ter, .....


A Estação da Maria
Lá vem o caminhão acarroçado, passando na estação da Maria (A).
Liberdade, Paraná, Maria.

Texto em homenagem à
Carlos Alberto Oliveira Castilhos

Autor: JacquesJa
Desde Porto Isabel

Primavera de 2015

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