O BIG foi instalado no município de Viamão no
ano de 2001. A sua chegada provocou uma transformação do setor supermercadista
na região. As relações de consumo sofreram um impacto muito forte com o início
das atividades desta empresa (SONAE). Especialmente os pequenos e médios
estabelecimentos comercias que viram as suas receitas despencarem abruptamente.
Todos queriam conhecer esta “nova maravilha”, um verdadeiro templo de consumo.
Mesmo aqueles que não tinham poder de compra iam passear no BIG para conhecer.
Resultado: o estabelecimento do tipo “mercadinho da esquina” perdeu espaço
diante do gigante, mega, BIG que vem a ser, na prática, o shoping Center de
Viamão.
Passados quatorze anos qual é a cena
observada? O local passou a figurar como ponto de infortúnios diversos para a
população (prostituição, latrocínio, furtos, acidentes de trânsito, entre
outros). Os vizinhos do entorno do prédio reclamam da empresa que não possui
uma estação de tratamento dos seus efluentes e dejetos químicos, fechou a central
de recolhimento de lixo seco que havia no local e emite gases tóxicos em suas
atividades de transformação de materiais.
Atualmente a gerenciadora do estabelecimento é
a empresa Walt Mart Brasil, braço da Wal-Mart Stores, Inc., conhecida como Walmart desde 2008. A Wal-Mart
é uma multinacional estadunidense de lojas de departamento. A companhia foi
eleita a maior multinacional de 2010, segundo o site Wikipédia. Um aspecto
local a destacar é que a empresa Wal Mart não tem demonstrado engajamento em
ações de “responsabilidade social” no município de Viamão e assisti os
problemas citados anteriormente sem ações efetivas para revertê-los. Mas, sem
sombra de dúvida, o maior descalabro é representado pela perda de vidas humanas
acarretadas por atropelamentos de pedestres no canteiro centra da Rodovia Tapir
Rocha (RS 040) trecho em frente da loja do BIG.
A instalação e autorização para funcionamento
ocorreu no início do segundo mandato do prefeito Eliseu Chaves (Ridi). Na época
foi solicitada uma "contra-partida social da empresa SONAE (proprietária a
época do Big). Ficou acordado entre as partes que a contra-partida seria a
pavimentação da Av. Barreto Viana, pois a mesma possuía apenas uma cobertura de
paralelepípedos que provocava transtornos viários por ser de péssima qualidade.
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