terça-feira, 26 de novembro de 2013
domingo, 24 de novembro de 2013
A Deusa
A Deusa
A Deusa foi a primeira divindade cultuada pelo
homem pré-histórico. As suas inúmeras imagens encontradas em vários sítios
históricos e arqueológicos do mundo inteiro representavam a fertilidade - da
mulher e da Terra. Por ser a mulher a doadora da vida atribuiu-se à Fonte
Criadora Universal a condição feminina e a Mãe Terra tornou-se o primeiro
contato da raça humana com o divino.
Quem é A Deusa?
Só o fato de termos que fazer essa pergunta
demonstra o quanto nossa sociedade ocidental formada sob a égide da mitologia
judaico-cristã se afastou de nossas origens. Fomos criados condicionados por
uma cosmologia desprovida de símbolos do Sagrado Feminino, a não ser Maria,
Mãe Divina, que não tem os atributos divinos, que são reconhecidos apenas ao
Pai e ao Filho e é substituída na Trindade pelo conceito de Espírito Santo.
Maria é, quando muito, a intermediária para a
atuação dos poderes do Deus... "peça à Mãe que o Filho concede..."
Mas Maria não é a Deusa, senão um de seus aspectos mais aceitos pela
sociedade patriarcal, de coadjuvante do Deus, reproduzindo o fenômeno social
do patriarcado em que a mulher auxilia o homem, mas sempre lhe é inferior e,
por isso, deve submeter-se à sua autoridade.
Constata-se que a ausência de uma Deusa nas
mitologias pós-cristãs se deve ao franco predomínio do patriarcado.
Predomínio esse que nos trouxe, ao final do século XX, a uma sociedade
norteada pelos valores da competição selvagem, da sobrevivência do mais
forte, da violência ao invés da convivência, do predomínio da razão sobre a
emoção. Mas a Deusa está ressurgindo. Desde a década de 60, reafirmando-se
nas últimas, a descoberta da Terra como valor mais alto a preservar sob pena
de não mais haver espécie humana fez decolar a consciência ecológica e o
renascimento dos valores ligados à Deusa: a paz, a convivência na
diversidade, a cultura, as artes, o respeito a outras formas de vida no
planeta.
Cultuar a Deusa hoje significa reconsagrar o
Sagrado Feminino, curando, assim, a Terra e a essência humana. Quer sejamos
homens ou mulheres, sabemos que nossa psique contém aspectos masculinos e
femininos. Aceitar e respeitar a Deusa como polaridade complementar do Deus é
o primeiro passo para a cura de nossa fragmentação dualística interior.
A Deusa é cultuada como Mãe Terra, representando
a plenitude da Terra, sua sacralidade. Sobre a Terra existimos e, ao fazê-lo,
estamos pisando o corpo Onipotente e distante, que vive nos céus... A Deusa é
a Terra que pisamos, nossos irmãos animais e plantas, a água que bebemos, o
ar que respiramos, o fogo do centro dos vulcões, os rios, as cores do
arco-íris, o meu corpo, o seu corpo... A Deusa está em todas as coisas... Ela
é Aquela que Canta na Natureza... O Deus Cornífero seu consorte, segue sua
música e é Aquele que Dança a Vida...
Cultuar a Deusa não significa substituir o Deus
ou rejeitá-lo. Ambos, Deus e Deusa são as expressões da polaridade que
permitiu que o Grande Espírito, o UNO, se manifestasse no universo... São os
dois lados de uma mesma moeda... as duas faces do Todo, ou sua divisão
primeira. Assim, crer na Deusa e no Deus ainda é crer em um Ser Supremo que,
ao se bipartir, criou o princípio masculino e o princípio feminino, o Yin e o
yang, o homem e a mulher.
A Deusa também é a Senhora da Lua e, mais uma
vez, a explicação desse fato remonta às cavernas em que já vivemos. O homem
pré-histórico desconhecia o papel do homem na reprodução, mas conhecia muito
bem o papel da mulher. E ainda considerava a mulher envolta em uma aura
mística, porque sangrava todo mês e não morria, ao passo que para qualquer
dos homens sangrar significava morte. Portanto, a mulher devia ser muito
poderosa, ainda mais que conhecia o "segredo" de ter bebês... É
fácil entender porque a mulher era identificada com a Deusa, ou, melhor
dizendo, porque a primeira divindade conhecida tinha que ter caracteres
femininos... Ainda mais quando as pessoas descobriram que a gravidez durava
10 lunações e a colheita e o suceder das estações seguia um ciclo de 13 meses
lunares. O primeiro calendário do homem pré-histórico foi mostrado nas mãos
da famosa estatueta da Vênus de Laussel, que segura em sua mão um chifre em
forma de crescente, com 13 talhos que representam as lunações.
Por sua conexão com a Lua e a mulher, a Deusa é
cultuada em 3 aspectos: a Donzela, que corresponde à Lua Crescente, a Mãe
representada na Lua Cheia e a Anciã, simbolizada na Lua Decrescente, ou seja,
Minguante e Nova.
Na tradição da Deusa a Donzela é representada
pela cor branca e significa os inícios, tudo o que vai crescer, o apogeu da
juventude, as sementes plantadas que começam a germinar, a Primavera, os
animais no cio e seu acasalamento. Ela e a Virgem, não só aquela que é
fisicamente virgem, mas a mulher que se basta, independente e
auto-suficiente.
Como Mãe a Deusa está em sua plenitude. Sua cor é
o vermelho, sua época o verão. Significa abundância, proteção, procriação,
nutrição, os animais parindo e amamentando, as espigas maduras, a
prosperidade, a idade adulta. Ela é a Senhora da Vida, a face mais acolhedora
da Deusa.
Por fim, a Deusa é a Anciã, que é a Mulher Sábia,
aquela que atingiu a menopausa e não mais verte seu sangue, tornando-se assim
mais poderosa por isso. Simboliza a paciência, a sabedoria, a velhice, o
anoitecer, a cor preta. A Anciã também é a Deusa em sua face Negra da
Ceifeira, a Senhora da Morte. Aquela que precisa agir para que o eterno ciclo
dos renascimentos seja perpetuado. Esta é o aspecto com que mais dificilmente
nos conectamos, porém, a Senhora da Sombra, a Guardiã das Trevas e Condutora
das Almas é essencial em nossos processos vitais. Que seria de nós se não
existisse a morte? Não poderíamos renascer, recomeçar...
Desta forma, é fácil compreendermos porque a
Religião da Deusa postula a reencarnação. Se fazemos parte de um universo em
constante mutação, que sentido haveria em crermos que somos os únicos a não
participar do processo interminável da vida-morte-renascimento? Essa
realidade existe no microcosmo do ciclo das estações, da colheita que tem que
ser feita para que se reúnam as sementes e haja novo plantio. É justamente por
isso que aqueles que seguem o Caminho da Deusa celebram a chamada Roda do
Ano, constituida pelos 8 Sabbats celtas que marcam a passagem das estações.
Ao celebrar os Sabbats cremos que estamos ajudando no giro da Roda da Vida,
participando assim de um processo de co-criação do mundo.
Por tudo o que dissemos fica fácil entender
porque os caminhos, cultos e tradições centrados na Deusa são religiões
naturais, fundamentadas nos ciclos da natureza e no entendimento de seus
elementos e ritmos. Estas práticas de magia natural usam a conexão e
correlação dos elementos da natureza - Água, Terra, Fogo e Ar, as
correspondências astrológicas (signos zodiacais, influências planetárias,
dias e horários propícios, pedras minerais, plantas, essências, cores, sons)
e a sintonia com os seres elementais (Devas Guardiões dos lugares, Gnomos,
Silfos, Ondinas, Salamandras, Duendes e Fadas).
A Deusa e o Deus
"Todas as Deusas são uma só Deusa, todos os
Deuses são um só Deus."
Conquanto a Deusa presida a pulsação vital
constante do Universo, é imprescindível que entendamos o papel do Deus. Ela é
a Senhora da Vida, mas Ele é o Portador da Luz; Ela é o ventre, Ele o falo
ereto; Ela gera a vida, Ele é a faísca que inicia o processo, em plena
harmonia, sem predomínios nem competições, mas pela completa união... Ambos
parceiros no desenrolar da música e dança que criam e recriam o universo
ainda hoje... Na Primavera Ela é a Donzela, Ele o Deus Azul do Amor... No
verão ela é a Mãe, grávida, ele o Galhudo, o Deus da Vegetação e dos Animais,
Cernnunnos... No outono ele desce para o Mundo Subterrâneo, como o Deus Negro
do Mundo Inferior, do sacrifício e da Morte e Ela a Anciã que abre os portais
e o acolhe durante sua transmutação. No inverno ele renasce do próprio ventre
escuro da Deusa, que quase torna, assim, a um só tempo, sua consorte e sua
mãe...
Os últimos anos têm assistido o fenômeno chamado
"Renascer da Deusa", ou seja, o ressurgimento do arquétipo do
divino feminino na cultura, nas artes, na ciência e no psiquismo das pessoas.
Fazem parte desse renascimento a preocupação ecológica, as manifestações pela
paz, o ressurgimento de religiões baseadas na natureza, pondo em relevo
valores femininos: o respeito à Mãe Terra, o reconhecimento dos seres humanos
como irmãos dos demais seres, a ênfase na conciliação dos sexos e das
pessoas, ao invés da competição, a paz ao invés dos conflitos, as terapias
naturais respeitando o corpo e a Terra, a volta dos oráculos (runas, tarot,
geomancia) e das práticas xamânicas.
Dentro dessa nova mentalidade, o culto à Grande
Mãe pode ser feito em diversos caminhos espirituais. De certa maneira, a
própria Igreja Católica participa dessa tendência de várias maneiras,
colocando em relevo depois de muitos anos a figura de Maria. As religiões
centradas na Deusa geralmente têm em comum o reconhecimento da natureza como
a própria e, por isso, são designadas como Cultos ou Tradições Naturais,
muitos deles oriundos ou aplicando os princípios do xamanismo. Os cultos à
Deusa são religiões xamânicas, no sentido de reunirem prática de magia
natural e contatos com outras realidades, além de se basearem na interação
dos quatro elementos: Fogo, Água, Terra e Ar, unidos pela quitessência que é
o Espírito.
Atualmente existem inúmeros cultos que poderíamos
chamar de "centrados na Deusa", ou "A Religião da Deusa".
Mas o mais conhecido deles hoje, sem dúvida, é a Tradição Wicca, que
influencia de muitas formas todos os demais.
Wicca é uma religião pagã (usada esta palavra
tanto no sentido comum de "não cristã", como no sentido etimológico
de "oriunda do campo", por ser uma religião de origem rural) que
cultua a Deusa Tríplice e seu consoante o Deus Cornífero. Ambos são
expressões em polaridades do Ser Supremo, a Divindade, chamado pelos nativos
norte americanos de Grande Espírito ou o Grande Mistério, O UNO ou a Fonte
Criadora, que se manifesta na realidade concreta nas representações da Deusa
e do Deus.
A palavra WICCA se origina do inglês arcaico
wicce, significando wise (sábio) e o verbo moldar, dobrar. Portanto, um
Wiccan (como são chamados seus adeptos) é um moldador, alguém que dá outra
feição à realidade que o cerca.
A Wicca surgiu na primeira metade do século XX,
do estudo de alguns pioneiros como Margaret Murray e Gerald Gardner, que
procuraram resgatar as raízes da witchcraft (bruxaria) praticada na
Inglaterra rural e na Toscana (norte da Itália). Essas práticas eram, na origem,
a expressão popular da religião celta, que dominou a Europa Ocidental por
séculos. A Wicca, pois, se propõe a ser a versão moderna da Antiga Religião.
Na Tradição Wicca existem diversas vertentes,
desde as mais rigidamente estruturadas, seguindo normas e rituais fixos, até
aquelas que são predominantemente ecléticas, com adaptações regionais ou
pessoais. Entre as mais tradicionais se encontram a Gardeneriana,
Alexandrina, Diânica, Celta, Georgiana etc. A Wicca pode ser praticada em
grupos chamados covens ou por solitários.
Todas as Deusas são uma única Deusa",
múltiplas manifestações da Grande Mãe. Cultuar a Grande Deusa pode se
manifestar no culto a um ou mais dos arquétipos que a representem nas
diversas culturas do mundo. Assim, sejam as Lilith e a Shequinah judaicas, a
babilônia Inanna, a havaiana Pele, a chinesa Kwan-In, a japonesa Amaterasu, a
inca Ixchel, as africanas Yemanjá e Oyá, ou as hindus Sarasvati e Kali,
sempre se estará prestando culto à mesma e única Deusa. As diferentes
mitologias enumeram milhares de nomes de Deusas, correspondendo a aspectos ou
atributos diversos. Assim, se escolhemos nos conectar com as Deusas Afrodite
ou Ishtar ao procurarmos trabalhar a energia do amor, o fazemos porque essas
formas do arquétipos, por disposição de milênios, mais se aproximam dessa
energia. Se precisamos tratar de estudos ou escrita, criatividade nas artes,
invocamos Atena ou Saravasti, por exemplo.
Muitas bruxas costumam se conectar com Deusas de
diferentes mitologias, conforme a necessidade de seus trabalhos. Outras se
atém a um panteão determinado e só cultuam as Deusas e Deuses daquela
cultura. Ambas as formas de expressão fazem parte dos Caminhos da Deusa.
Algumas bruxas preferem se conectar com as Deusas em sua forma mais
primitiva, como Mãe Terra, daí utilizarem símbolos das chamadas Vênus
pré-históricas, como de Laussel, Willendorf, Deusa serpente de Creta, Deusa
do Nilo.
|
Acessado em 15/04/2011
PORTO ALEGRE
ESTUDO
ANTROPOLÓGICO DE UM ESPAÇO URBANO SINGULAR: CAIS DO PORTO DA CIDADE DE PORTO
ALEGRE (OU DA CIDADE QUE TEM PORTO ATÉ NO NOME). Jacques Jacomini, Ana L. C. da Rocha, Cornelia
Eckert, (Departamento de Antropologia Social, Instituto de Filosofia e Ciências
Humanas, UFRGS)
O Cais do Porto de Porto Alegre já foi a principal porta de
entrada para a cidade. Viveu momentos de intensa atividade comercial, fluvial e
social. Atualmente o cenário, a dinâmica social e a organização espacial
naquele local demonstram que o Cais vive um outro período da sua história.
Várias transformações ali ocorreram e outras tantas virão a ocorrer, diante de
algumas propostas de reestruturação e reorganização arquitetônicas,
urbanísticas e comerciais do atual Cais do Porto de Porto Alegre. Neste estudo,
abordamos o Cais do Porto na perspectiva
do estudo de memória e itinerários dos grupos urbanos em Porto Alegre, através
do método etnográfico, incorporando as técnicas de observação direta e
participante e pesquisa direta e não participante, complementadas com a
realização de entrevistas e com a produção de imagens fotográficas e iconográficas. O principal objetivo é a
análise e a compreensão da dinâmica social e da organização físico-espacial
deste espaço urbano, diante das suas inúmeras mudanças e reestruturações que
ali ocorreram, bem como das que brevemente virão a ocorrer. Neste sentido,
aponta-se para o fato de que o reordenamento e as remodelações propostos para o
Cais do Porto da Cidade de Porto Alegre são
produtos de um processo de mudanças históricas, econômicas e sociais que
extrapolam as fronteiras citadinas locais, estando inseridas no corpo de uma
cosmovisão globalizada e globalizante (complexa e moderna) que vem determinando
a organização e reorganização dos grandes espaços urbanos contemporâneos
(CNPq).
sábado, 23 de novembro de 2013
Hospital veterinário público GRATUITO
Hospital veterinário público GRATUITO – Rua
Professor Carlos Zagotis, 3 – Tatuapé – SP (Segunda a domingo das 07h00 às
19h00)
Hospital veterinário público gratuito
Rua Professor Carlos Zagotis, 3
Tatuapé São Paulo – SP (entre estações Tatuapé e Carrão do metrô)
Segunda a domingo das 07h00 às 19h00
Segunda a domingo das 07h00 às 19h00
Atendimento
por ordem de chegada e com distribuição de senhas. Emergências atendem na hora.
Têm
ótimos especialistas e cirurgiões, tudo gratuito
“Existe
uma coisa mais poderosa do que todos os exércitos do mundo; é uma ideia cuja
hora chegou.” Victor Hugo
Da mesma
forma que é necessário o atendimento gratuito para os seres humanos, o animal
doméstico – parte da famíllia – também tem esse direito.
Animais
são seres sencientes sujeitos a sofrimento e dor exatamente como nós. Sabemos o
quanto é doloroso você querer ajudar um ser em sofrimento e não ter condição
financeira para fazê-lo. Animais são abandonados doentes pelas ruas por esse
motivo; mas agora isso deve mudar, pois já há para onde encaminhá-los. Se não
forem encaminhados será por falta de amor e não de um tratamento seguro e
especializado.
A
história do hospital veterinário público, uma antiga e justa demanda da sociedade
brasileira, um direito do cidadão, aconteceu por uma conjunção planetária., que
uniu o INR, o Vereador Roberto Tripoli, e o médico-veterinário Wilson Grassi
(ANCLIVEPA).
Nós do
INR decidimos arriscar requerer junto a parlamentares um hospital veterinário
gratuito e houve interesse do Vereador, Presidente da Câmara Municipal de São
Paulo, que nos solicitou um projeto e orçamento. Apesar de sermos tão poucos no
INR e não termos formação médico-veterinária, visitamos diversos hospitais
particulares, informamo-nos sobre todos os itens necessários. Para a elaboração
do orçamento, contamos com a importante colaboração voluntária da bióloga
Natália Albuquerque.
Nosso
projeto contava com atendimento a animais de grande porte, homeopatia,
acupuntura, além de todos os serviços habituais. Pelos nossos cálculos, a
cidade de São Paulo precisará espalhar 33 unidades dessas para bem atender a
população. Mas mesmo não tendo sido esse o resultado final, o Hospital
inaugurado apenas 6 meses após a entrega do projeto veio provar o quanto é
necessário. Atende cerca de 3.000 pacientes por mês. Serve de referência a
outras cidades e estados e mostra que a demanda é muito maior que sua
capacidade de atendimento. Nova unidade está sendo programada.
Hospital veterinário público GRATUITO
Hospital veterinário público GRATUITO – Rua
Professor Carlos Zagotis, 3 – Tatuapé – SP (Segunda a domingo das 07h00 às
19h00)
Hospital veterinário público gratuito
Rua Professor Carlos Zagotis, 3
Tatuapé São Paulo – SP (entre estações Tatuapé e Carrão do metrô)
Segunda a domingo das 07h00 às 19h00
Segunda a domingo das 07h00 às 19h00
Atendimento
por ordem de chegada e com distribuição de senhas. Emergências atendem na hora.
Têm
ótimos especialistas e cirurgiões, tudo gratuito
“Existe
uma coisa mais poderosa do que todos os exércitos do mundo; é uma ideia cuja
hora chegou.” Victor Hugo
Da mesma
forma que é necessário o atendimento gratuito para os seres humanos, o animal
doméstico – parte da famíllia – também tem esse direito.
Animais
são seres sencientes sujeitos a sofrimento e dor exatamente como nós. Sabemos o
quanto é doloroso você querer ajudar um ser em sofrimento e não ter condição
financeira para fazê-lo. Animais são abandonados doentes pelas ruas por esse
motivo; mas agora isso deve mudar, pois já há para onde encaminhá-los. Se não
forem encaminhados será por falta de amor e não de um tratamento seguro e
especializado.
A
história do hospital veterinário público, uma antiga e justa demanda da sociedade
brasileira, um direito do cidadão, aconteceu por uma conjunção planetária., que
uniu o INR, o Vereador Roberto Tripoli, e o médico-veterinário Wilson Grassi
(ANCLIVEPA).
Nós do
INR decidimos arriscar requerer junto a parlamentares um hospital veterinário
gratuito e houve interesse do Vereador, Presidente da Câmara Municipal de São
Paulo, que nos solicitou um projeto e orçamento. Apesar de sermos tão poucos no
INR e não termos formação médico-veterinária, visitamos diversos hospitais
particulares, informamo-nos sobre todos os itens necessários. Para a elaboração
do orçamento, contamos com a importante colaboração voluntária da bióloga
Natália Albuquerque.
Nosso
projeto contava com atendimento a animais de grande porte, homeopatia,
acupuntura, além de todos os serviços habituais. Pelos nossos cálculos, a
cidade de São Paulo precisará espalhar 33 unidades dessas para bem atender a
população. Mas mesmo não tendo sido esse o resultado final, o Hospital
inaugurado apenas 6 meses após a entrega do projeto veio provar o quanto é
necessário. Atende cerca de 3.000 pacientes por mês. Serve de referência a
outras cidades e estados e mostra que a demanda é muito maior que sua
capacidade de atendimento. Nova unidade está sendo programada.
sexta-feira, 22 de novembro de 2013
Luís Armando Corrêa Azambuja
Viamão,
23 de julho de 2013
Excelentíssimo Senhor
Luís Armando Corrêa Azambuja
Digníssimo Presidente do Poder
Legislativo
JAQUES XAVIER JACOMINI, (...) inscrição municipal 74160, vem por meio deste, solicitar a
Vossa Excelência a leitura do projeto “HOSPITAL PÚBLICO VETERINÁRIO”, conforme
documento anexo a este.
Nestes
Termos
P. Deferimento
______________________________
JAQUES
XAVIER JACOMINI
Professor
e Pesquisador
CESAJO
Avenida Liberdade, 3112
Santa Isabel/Viamão/RS
Fone: 3493 85 13
JUSTIFICATIVA
(do requerimento).
O Jornal Diário de Viamão traz na edição de hoje (23/07/2013), página 02,
o seguinte texto:
“Sessão Especial ANIMAIS DE RUA
A Câmara de Vereadores realizará uma sessão especial para
construir uma política de controle dos animais de rua da cidade. A sessão está
marcada para acontecer nesta quarta-feira (24), as 16 horas.”
Diante do exposto, o Grupo de Estudos Afro-Brasileiros denominado
“Cavaleiros da Paz” vem, por intermédio deste, solicitar a apreciação do
projeto em tela. A demanda é apresentada, pois em encontro ordinário, houve o registrou
no livro de atas (datado de 01/04/2013) do projeto denominado “Hospital Público
Veterinário” (segue cópia em anexo). Este registro é fruto de um amplo debate realizado
por este grupo que é ligado ao CESAJO (Centro de Estudos Sociais e
Antropológicos Jerônimo de Ornelas).
Nas ruas, nas portas das lojas e até no interior de alguns prédios
públicos, encontra-se diariamente muitos animais abandonados, necessitando de
assistência. A questão da defesa da qualidade de vida animal para não humanos é
uma demanda de saúde pública. Os animais domésticos abandonados são hospedeiros
de uma série de doenças que podem ser transmitidas para os humanos como a
“Febre Maculosa”, por exemplo. É a enfermidade também conhecida por “Doença do
Carrapato”. Segundo os especialistas: a febre maculosa continua a ser uma doença infecciosa grave e potencialmente
fatal.
Os defensores dos animais que atuam na Região da Grande Santa Isabel
necessitam externar: “Estamos firmes e atuantes na defesa da causa animal, mas
o apoio dos órgãos públicos federados com sede nesta cidade, especialmente do
poder público municipal (executivo e legislativo) é fundamental para a
ampliação do trabalho já realizado voluntariamente”.
Lei 13.193/09
A Lei Estadual 13.193/09 e os ANIMAIS COMUNITÁRIOS
(publicada no Diário Oficial do Estado nº 122, de 1º de
julho de 2009)
Dispõe sobre o controle da reprodução de cães e gatos de rua
no Estado do Rio Grande do Sul e dá outras providências.
A GOVERNADORA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL. Faço saber, em
cumprimento ao disposto no artigo 82, inciso IV, da Constituição do Estado, que
a Assembléia Legislativa aprovou e eu sanciono e promulgo a Lei seguinte:
Art. 1° – Ficam definidas as diretrizes a serem seguidas por
programas de controle reprodutivo de cães e gatos em situação de rua e medidas
que visem à proteção desses animais, por meio de identificação, registro,
esterilização cirúrgica, adoção e campanhas educacionais de conscientização
pública da relevância de tais medidas.
Art. 2° – Fica vedado o extermínio de cães e gatos pelos
órgãos de controle de zoonoses, canis públicos e estabelecimentos oficiais
congêneres, à exceção das universidades e dos institutos com fins de ensino,
pesquisa e estudos científicos.
§ 1° – A eutanásia, permitida nos casos de enfermidades em
situação de irreversibilidade, será justificada por laudo do responsável
técnico pelos órgãos e estabelecimentos referidos no “caput” deste artigo,
precedido de exame laboratorial, facultado o acesso aos documentos por
entidades de proteção dos animais.
§ 2° – Ressalvada a hipótese de doenças infecto-contagiosas
incuráveis, que ofereçam risco à saúde pública, o animal que se encontrar na
situação prevista no “caput”, poderá ser disponibilizado para resgate por
entidade de proteção dos animais, mediante assinatura de termo de integral responsabilidade.
Art. 3º – O animal de rua com histórico de mordedura
injustificada – comprovada por laudo clínico e comportamental, expedido por
médico, deverá ser disponibilizado ao público tão logo o animal seja avaliado –
será obrigatoriamente castrado e inserido em programa especial de adoção, com
critérios diferenciados.
Parágrafo único – O expediente prevê a assinatura de termo
de compromisso pelo qual o adotante obrigar-se-á a cumprir o estabelecido em
legislação específica para cães de raça bravia, a manter o animal em local
seguro e em condições favoráveis ao seu processo de ressocialização. Art. 4° –
O recolhimento de animais observará procedimentos protetores de manejo, de
transporte e de averiguação da existência de proprietário, de responsável ou de
cuidador em sua comunidade.
§ 1° – O animal reconhecido como comunitário será
esterilizado, identificado, registrado e devolvido à comunidade de origem,
salvo nas situações já previstas na presente Lei.
§ 2° – Para efeitos desta Lei, considera-se animal
comunitário aquele que estabelece com a comunidade em que vive laços de
dependência e de manutenção, ainda que não possua responsável único e definido.
Art. 5° – Não se encontrando nos critérios de eutanásia,
autorizada pelo art. 2°, os animais permanecerão por 72 (setenta e duas) horas
à disposição de seus responsáveis, oportunidade em que serão esterilizados.
Parágrafo único – Vencido o prazo previsto no “caput” deste
artigo, os animais não resgatados serão disponibilizados para adoção e
registro, após identificação.
Art. 6° – Para efetivação desta Lei, o Poder Público poderá
viabilizar as seguintes medidas:
I – destinação, por órgão público, de local para a
manutenção e exposição dos animais disponibilizados para adoção, que será
aberto à visitação pública, onde os animais serão separados conforme critério
de compleição fisica, idade e comportamento;
II – campanhas que conscientizem o público da necessidade de
esterilização, de vacinação periódica e de que maus tratos e abandono, pelo
padecimento infligido ao animal, configuram, em tese, práticas de crime
ambiental;
III – orientação técnica aos adotastes e ao público em geral
para os princípios da tutela responsável de animais, visando atender às
necessidades físicas, psicológicas e ambientais.
Art. 7° – O Poder Público poderá celebrar convênios e
parcerias com municípios, entidades de proteção animal e outras organizações
não governamentais, universidades, estabelecimentos veterinários, empresas
públicas ou privadas e entidades de classe, para a consecução dos objetivos
desta Lei.
Art. 8° – Esta Lei poderá ser regulamentada para garantir
sua execução.
Art. 9º – Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
PALÁCIO PIRATINI, em Porto Alegre, 30 de junho de 2009.
ANIMAIS COMUNITÁRIOS
A Lei Estadual 13.193/09 e os ANIMAIS COMUNITÁRIOS
(publicada no Diário Oficial do Estado nº 122, de 1º de
julho de 2009)
Dispõe sobre o controle da reprodução de cães e gatos de rua
no Estado do Rio Grande do Sul e dá outras providências.
A GOVERNADORA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL. Faço saber, em
cumprimento ao disposto no artigo 82, inciso IV, da Constituição do Estado, que
a Assembléia Legislativa aprovou e eu sanciono e promulgo a Lei seguinte:
Art. 1° – Ficam definidas as diretrizes a serem seguidas por
programas de controle reprodutivo de cães e gatos em situação de rua e medidas
que visem à proteção desses animais, por meio de identificação, registro,
esterilização cirúrgica, adoção e campanhas educacionais de conscientização
pública da relevância de tais medidas.
Art. 2° – Fica vedado o extermínio de cães e gatos pelos
órgãos de controle de zoonoses, canis públicos e estabelecimentos oficiais
congêneres, à exceção das universidades e dos institutos com fins de ensino,
pesquisa e estudos científicos.
§ 1° – A eutanásia, permitida nos casos de enfermidades em
situação de irreversibilidade, será justificada por laudo do responsável
técnico pelos órgãos e estabelecimentos referidos no “caput” deste artigo,
precedido de exame laboratorial, facultado o acesso aos documentos por
entidades de proteção dos animais.
§ 2° – Ressalvada a hipótese de doenças infecto-contagiosas
incuráveis, que ofereçam risco à saúde pública, o animal que se encontrar na
situação prevista no “caput”, poderá ser disponibilizado para resgate por
entidade de proteção dos animais, mediante assinatura de termo de integral responsabilidade.
Art. 3º – O animal de rua com histórico de mordedura
injustificada – comprovada por laudo clínico e comportamental, expedido por
médico, deverá ser disponibilizado ao público tão logo o animal seja avaliado –
será obrigatoriamente castrado e inserido em programa especial de adoção, com
critérios diferenciados.
Parágrafo único – O expediente prevê a assinatura de termo
de compromisso pelo qual o adotante obrigar-se-á a cumprir o estabelecido em
legislação específica para cães de raça bravia, a manter o animal em local
seguro e em condições favoráveis ao seu processo de ressocialização. Art. 4° –
O recolhimento de animais observará procedimentos protetores de manejo, de
transporte e de averiguação da existência de proprietário, de responsável ou de
cuidador em sua comunidade.
§ 1° – O animal reconhecido como comunitário será
esterilizado, identificado, registrado e devolvido à comunidade de origem,
salvo nas situações já previstas na presente Lei.
§ 2° – Para efeitos desta Lei, considera-se animal
comunitário aquele que estabelece com a comunidade em que vive laços de
dependência e de manutenção, ainda que não possua responsável único e definido.
Art. 5° – Não se encontrando nos critérios de eutanásia,
autorizada pelo art. 2°, os animais permanecerão por 72 (setenta e duas) horas
à disposição de seus responsáveis, oportunidade em que serão esterilizados.
Parágrafo único – Vencido o prazo previsto no “caput” deste
artigo, os animais não resgatados serão disponibilizados para adoção e
registro, após identificação.
Art. 6° – Para efetivação desta Lei, o Poder Público poderá
viabilizar as seguintes medidas:
I – destinação, por órgão público, de local para a
manutenção e exposição dos animais disponibilizados para adoção, que será
aberto à visitação pública, onde os animais serão separados conforme critério
de compleição fisica, idade e comportamento;
II – campanhas que conscientizem o público da necessidade de
esterilização, de vacinação periódica e de que maus tratos e abandono, pelo
padecimento infligido ao animal, configuram, em tese, práticas de crime
ambiental;
III – orientação técnica aos adotastes e ao público em geral
para os princípios da tutela responsável de animais, visando atender às
necessidades físicas, psicológicas e ambientais.
Art. 7° – O Poder Público poderá celebrar convênios e
parcerias com municípios, entidades de proteção animal e outras organizações
não governamentais, universidades, estabelecimentos veterinários, empresas
públicas ou privadas e entidades de classe, para a consecução dos objetivos
desta Lei.
Art. 8° – Esta Lei poderá ser regulamentada para garantir
sua execução.
Art. 9º – Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
PALÁCIO PIRATINI, em Porto Alegre, 30 de junho de 2009.
sábado, 16 de novembro de 2013
quinta-feira, 14 de novembro de 2013
Abolicionismo
Anima
Naturalis
Eu quero fazer um convite para você. Assista
o vídeo abaixo (Razões para ser Vegetariano):
Se possível, visite o site abaixo:
Você pode ler o texto que segue, por favor:
Tubarão Martelo de 600 kg é capturado em
Jacumã
A carne será vendida no Mercado do Peixe,
localizado na praia de Tambaú em João Pessoa
Link
quarta-feira, 13 de novembro de 2013
sábado, 9 de novembro de 2013
Te busco de Celia Cruz
http://www.youtube.com/v/rOSWBJyPX3I?autohide=1&version=3&autoplay=1&feature=share&attribution_tag=QvIfBA0aWW-Vc5Fvsw8Dww&autohide=1&showinfo=1
sexta-feira, 8 de novembro de 2013
quarta-feira, 6 de novembro de 2013
terça-feira, 5 de novembro de 2013
Porto Isabel: Músculo Bovino
Porto Isabel: Músculo Bovino: Músculo Bovino* A manhã mais abençoada desta lua. Eu posso ler o teu coração. O que posso dizer (TE) nesta linda manhã de ...
segunda-feira, 4 de novembro de 2013
UFRGS 2014
UFRGS divulga calendário acadêmico para o próximo semestre.
Saiba mais em
http://www.ufrgs.br/prograd/calendario-academico-2014-4
BUDDHA BHUMI (+playlist)
http://www.youtube.com/v/bWzbnf7Z6c0?list=UUujlosiTFR9gzBf-FWxxndA&version=3&autoplay=1&autohide=1&attribution_tag=BwKA5KDIg3_v5HX4a8SMMA&feature=share&showinfo=1
E.E.E.M. Santa Isabel -Turma 301
http://www.youtube.com/v/Cle2KI8Dn8M?version=3&autohide=1&showinfo=1&autohide=1&autoplay=1&feature=share&attribution_tag=Y0GNs797XEPnPHIfxuoLXg
sábado, 2 de novembro de 2013
Corpus Geológico (S)
Corpus Geológico (S).
A geologia no dia das almas. Eu não abro mão
de ser Eu mesmo e você já
sabe disso. Ossos.
Reuni uma
grande quantidade de material reciclável e me dirigi ao Ponto de Entrega
Voluntária (PEV) que fica junto ao Instituto Ana Jobim. Chegando lá, nova
decepção: há um morador do entorno que não colabora com o projeto
(infelizmente). Já conversei, tentei sensibilizá-lo com argumentos diversos,
mas até agora nada. Ele coloca (conscientemente) material orgânico no container
amarelo que é destinado ao material que vai para o processo de reciclagem. Além
disso, mantém a tampa do recipiente aberta (por pura comodidade), fato que
prejudica a preservação da integridade do material, especialmente do papel e
papelão. Detalhe: este cidadão participa de uma organização não governamental
de cunho humanitário, além de integrar os quadros do serviço público estadual
na condição de inativo. Pergunto: o que falta para a tomada de consciência de
pessoas com o perfil citado? O que podemos fazer para sensibilizá-los? O meu
principal argumento? Este material é importante para várias famílias que vivem
da reciclagem. A preservação da integridade do lixo seco é um pré-requisito
para o sustento de pessoas humildes e trabalhadoras que dedicam a sua vida a
uma causa justa e nobre: a ecologia.
Dito
isto, vou da ecologia para a geologia. Saindo do PEV, a fim de tomar lugar no
fluxo da RS 040, na margem da via, avistei uma cena rara: uma coleção de
indivíduos minerais típicos desta região da Cidade (4º. Distrito de Viamão –
Passo do Sabão). Explicando melhor: há no local uma obra de instalação de novos
postes de sustentação da rede elétrica. Nesta semana, os operários realizaram
escavações no passeio público (Rodovia Tapir Rocha), deixando amostra
indivíduos minerais típicos deste sitio geológico já mencionado. Não me
contive. Parei e apanhei uma amostra que estão diante de mim neste momento. São
três formações rochosas (sedimentar) com massa próxima a um quilograma e
dimensões próximas a dez por cinco centímetros. A textura lembra um mármore não
polido e as cores ficam entre tons mais avermelhados (provavelmente na relação
com material argiloso) e outro em tom mais claro semelhante à areia marinha. É
um achado singular. Claro que eu não tenho condição técnica para fazer uma avaliação
mais aprofundada do material coletado que agora passa a fazer parte da minha
coleção de indivíduos minerais raros. Mas o objetivo principal foi alcançado:
comparação com outras amostras coletadas aqui no entorno do Morro Santana, com
vistas a verificação da situação geológica típica do Morro Santa, compara com o
entorno mais afastado (em um raio de dez quilômetros do cume do outeiro de
Ornelas). Conclusão: são sítios geológicos distintos. Portanto, reafirmo minha
tese: o Morro Santana é um sítio impar nos aspectos físicos e não físicos.
A relação
mais ampla e aprofundada com o meio é uma meta do “buscador”. Atento e dedicado
a entender o que ocorre no seu entorno, especial conduta, buscador o é. Eu fico
profundamente admirado com as atuais observações antropológicas que tenho
realizado entre os meus pares. Vejo diversas pessoas, literalmente, queimando
os dedos no teclado dos eletrônicos da moda em atos comunicativos estéreis e
vulgares. Estes, sem observar o que ocorre no seu entorno mais imediato (e não
informatizado), não conseguem estabelecer uma relação apropriada com o seu meio.
É certo que está todo mundo conectado. Está todo mundo conectado e entediado.
Está todo mundo conectado, entediado, confuso e triste. Não se sabe, ou não se
quer saber mais sobre questões do tipo: que chão é este que eu piso. Qual é a
água que eu bebo. Qual é o ar que eu respiro. Monedas. Todos atentos e fixos
nas monedas e o que podem compar. Vil metais. Coleção de monedas em casa. Coleção
de monedas no banco. Arrogância, violência, brutalidade e insensatez. América,
dois mil e treze da era cristã. Finados. Afinado com os deuses que me colocam
vivo no dia dos mortos, agradeço a vossa atenção. Um bom final de semana para
todos os amigos que acompanham o meu trabalho.
Namaste.
A geologia
sexta-feira, 1 de novembro de 2013
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