domingo, 18 de agosto de 2013

O Mestre e o General


O Mestre e o General

 

 

“A vida dedicada

 a ganhar dinheiro

 é vivida sob compulsão,

 e obviamente ela não é

o bem que estamos procurando.”

Aristóteles

In Ética a Nicomâco

 

 

 

O que há de comum entre um mestre e um general?

Foi uma semana repleta de emoções fortes. Estou aprendendo muitas coisas novas. Gostaria de destacar um aprendizado: as diferenças que existem entre os generais e os mestres.

O Rei, finalmente, me recebeu. No palácio? Não. Não foi no palácio. Até porque o Rei não reina mais. A conversa foi boa. Se fui armado? Claro que sim. Levei um tijolo. Ou melhor: um livro tijolar. É um livro que mais parece um tijolo (daqueles de antigamente que hoje corresponderia quase a uma pedra de alicerce): “Raízes de Viamão” (são 1456 páginas). Citei três autores no transcurso da conversa: Noel Rosa, Ari Rodrigues e este que voz tecla. Literatos e a literatura. História e memórias. Apresentei o projeto: “Hospital Público Veterinário”. Enfim, foi um encontro interessante.

Eu ingressei no curso de graduação de ciências sociais em 1992. Conclui em 1998. Em 1999 iniciei um curso de pós-graduação (a nível de mestrado) em antropologia social. 2001 foi um ano muito difícil para mim. Eu não consegui cumprir os prazos regimentais e sai com um “premio de consolação”: o título de especialista em antropologia social (PPGAS/IFCH/UFRGS). Há mestres e há generais. E o que há de comum entre estes senhores?

Eu gostaria de agradecer a Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul por me receber, inserin-do-me nos seus quadros acadêmicos. Tem sido uma experiência muito rica e vivaz. Eu poderia citar muitas coisas boas que tem acontecido neste início de curso, mas vou destacar apenas uma que já vale todo o esforço dispensado: o reencontro com os clássicos da literatura sociológica e antropológica universal. Vejam a citação lá no início deste. É o velho e bom Aristóteles que também falava:”A poesia encerra mais filosofia do que a história” (ou algo similar). Voltei a ler Aristóteles, Rosseau, Platão, Kant, ... Que maravilha! Estou muito feliz e satisfeito. Obrigado a todos que me apoiam e sustentam.  

Ouço uma linda canção de fundo. Vem da Quadra da Vila Isabel. E os generais? Entre os mestres e os generais, fico com os artistas. A maestria do artista no ofício de “encantar” o seu público é a força mais avassaladora que conheço. Fuzis? O que são fuzis diante das flores? O que é a dúvida diante da verdade cantada em uma canção? Arte é vida plena. Força bruta, não! Força plena, transbordante de AMOR.

PAZ

Muita Paz para os irmãos da boa vontade.

Uma bom início de semana para todos.

Sigamos, juntos!

Namaste.

 

 

Nenhum comentário:

Postar um comentário