O Mestre e o General
“A vida dedicada
a
ganhar dinheiro
é
vivida sob compulsão,
e
obviamente ela não é
o bem que estamos procurando.”
Aristóteles
In Ética a Nicomâco
O que há de comum entre um mestre e
um general?
Foi uma semana repleta de emoções
fortes. Estou aprendendo muitas coisas novas. Gostaria de destacar um
aprendizado: as diferenças que existem entre os generais e os mestres.
O Rei, finalmente, me recebeu. No
palácio? Não. Não foi no palácio. Até porque o Rei não reina mais. A conversa
foi boa. Se fui armado? Claro que sim. Levei um tijolo. Ou melhor: um livro
tijolar. É um livro que mais parece um tijolo (daqueles de antigamente que hoje
corresponderia quase a uma pedra de alicerce): “Raízes de Viamão” (são 1456
páginas). Citei três autores no transcurso da conversa: Noel Rosa, Ari
Rodrigues e este que voz tecla. Literatos e a literatura. História e memórias. Apresentei
o projeto: “Hospital Público Veterinário”. Enfim, foi um encontro interessante.
Eu ingressei no curso de graduação
de ciências sociais em 1992. Conclui em 1998. Em 1999 iniciei um curso de
pós-graduação (a nível de mestrado) em antropologia social. 2001 foi um ano
muito difícil para mim. Eu não consegui cumprir os prazos regimentais e sai com
um “premio de consolação”: o título de especialista em antropologia social
(PPGAS/IFCH/UFRGS). Há mestres e há generais. E o que há de comum entre estes
senhores?
Eu gostaria de agradecer a
Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul por me receber, inserin-do-me
nos seus quadros acadêmicos. Tem sido uma experiência muito rica e vivaz. Eu
poderia citar muitas coisas boas que tem acontecido neste início de curso, mas
vou destacar apenas uma que já vale todo o esforço dispensado: o reencontro com
os clássicos da literatura sociológica e antropológica universal. Vejam a
citação lá no início deste. É o velho e bom Aristóteles que também falava:”A
poesia encerra mais filosofia do que a história” (ou algo similar). Voltei a
ler Aristóteles, Rosseau, Platão, Kant, ... Que maravilha! Estou muito feliz e satisfeito.
Obrigado a todos que me apoiam e sustentam.
Ouço uma linda canção de fundo. Vem
da Quadra da Vila Isabel. E os generais? Entre os mestres e os generais, fico
com os artistas. A maestria do artista no ofício de “encantar” o seu público é
a força mais avassaladora que conheço. Fuzis? O que são fuzis diante das
flores? O que é a dúvida diante da verdade cantada em uma canção? Arte é vida
plena. Força bruta, não! Força plena, transbordante de AMOR.
PAZ
Muita Paz para os irmãos da boa
vontade.
Uma bom início de semana para todos.
Sigamos, juntos!
Namaste.
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