sábado, 31 de agosto de 2013

A Santa Isabel, Hoje




A Santa Isabel, Hoje.

 

Prezados (as) Amigos (as)

 

Eu gostaria de aproveitar o ensejo e a envergadura do dia de hoje para apresentar um projeto muito importante para a nossa comunidade:

A Edição do Livro denominado: “A Santa Hoje”.

Os trabalhos já iniciaram e, a exemplo, da obra “Os Primórdios da História da Santa Isabel”, este novo compendio vai ficar disponível aqui no blog para o acesso de todos os interessados no tema.

Os meus pais (Zeferino e Bernardina) não tiveram a oportunidade de frequentar a academia. No entanto, eu aprendi com eles muito do que não é ensinado nas academias. Vai ilustrando esta página o meu documento acadêmico máximo, até o presente momento. É possível que um filho de trabalhador não especializado conquiste espaços acadêmicos. Contudo, isto não é regra. Nós da periferia sabemos bem disto.

Frequentei os bancos da universidade pública (e gratuita) por mais de dez anos e o retorno está aqui: Conhecimento dedicado aos meus. Também tem um pouco de sabedoria e você sabe disto. Mas, neste caso, já não são os diplomas que nos credenciam (senão as próprias marcas forjadas no caminho).
 
 




 
 

terça-feira, 27 de agosto de 2013

Miguel Reale Júnior


Miguel Reale Júnior

26/08/2013

 

O jornalista Augusto Nunes estreou nesta segunda-feira (26/8) como apresentador do Roda Viva. O convidado que inaugurou a nova fase do programa foi o advogado, ex-ministro da Justiça e professor titular de direito penal da USP, Miguel Reale Júnior.

 

Link


 

segunda-feira, 26 de agosto de 2013

Onda de Calor






Onda de Calor pode levar temperatura acima dos 40 graus centigrados

 

Eu tenho nas mãos um exemplar do Jornal Zero Hora datado de 7/01/2006. Ele trás como matéria de capa: Onda de Calor pode levar temperatura acima dos 40 graus centigrados. O texto de chamada de capa diz: “Vinda do norte argentino, a entrada de uma forte massa de ar quente poderá levar os termômetros para marcas acima dos quarenta graus neste final de semana, segundo previsão dos meteorologistas (...)”.

Você já viu a previsão da mínima para amanhã? Dois graus centigrados. Complicado, não é verdade? São extremos totalmente opostos. Viver neste extremo sul do país tem lá suas vantagens, mas o sofrimento a cada inverno é algo do tipo: padecer no paraíso.

Agosto. Agostos.

 

 

 

domingo, 25 de agosto de 2013

Tililim




Tililim

 

Porto Isabel, 26 de agosto de 2012

 

A noite mais fria da “Casa Branca” terminou. Tili partiu.

A chegada é comemorada, mas na hora de partir ... Tili nasceu no dia 19/11/2009 e nos deixou na madrugada do dia 26/08/2012. Com três anos incompletos Tili “escreveu” uma história completa. Uma linda história de vida. Ele veio para dizer a nós: “Eu sou um cão. Um cão especial”. Ele sabia que era um “Cão Especial” e lamentava por aqueles que não entendiam a sua condição. Lamentava, mas amava. O AMOR foi a sua tônica de vida. Ele dava e recebia AMOR, intensamente.

Escrevo diante de Celito, pai de Tili. Amiga, mãe de Tili, também está aqui conosco. Os irmãos de Tili (Meigo, Máscara, Chaveiro, Feroz e Predileto) também estão aqui conosco. Ou seja, esta história continua.

Eu quero me despedir de Tili, agradecendo: Muito Obrigado, filho! Muito obrigado por ter estado conosco. Obrigado por estes 3 anos de convívio amoroso. Foram muitas lições, muitas experiências (de vida). Eu aprendi muito com você. E os “segredos”? Nós tínhamos “segredos”. Havia confissões entre nós. Tili carrega para o seu tumulo os nossos “segredos”.

Tililim, amor de cão. Assim eu escrevera certa feita e agora ratifico: Tililim, Amor de Cão. Eu Te Amo, filho! Você é lindo! U, u, u, u! Uh, Uh! Meu Tilili. Descansa em PAZ!

 

Link para a publicação original

 

 


 




 

sexta-feira, 23 de agosto de 2013

o Humanista do Ano

Peter Singer


Filósofo australiano, professor na Universidade de Princeton, Nova Jersey, na área de ética prática, trata as questões sob uma perspectiva utilitarista.
Data - Horário:
26/08/2013 - 19:30
Local: Salão de Atos
Eleito o Humanista do Ano pelo Conselho de Sociedades Humanistas Australiano em 2004, Singer é considerado um dos maiores filósofos contemporâneos. Sua obra Libertação animal foi de importante influência formativa no movimento homônimo de defesa dos animais, que argumenta contra o “especismo”: a discriminação de certos seres baseada apenas no fato de estes pertencerem a uma dada espécie. Para o pesquisador, todos os seres que são capazes de sofrer devem ter seus interesses considerados de forma igualitária. Autor, também, de Quanto custa uma vida? e Um só Mundo. Para assistir a conferência encaminhe por email uma justificativa e a sua relação com a área temática. Cadastre-se pelo e-mail a prorext@prorext.ufrgs.br.


quinta-feira, 22 de agosto de 2013

Peter Singer


 
 
Amanhã é 23

 

Siga o link:

http://acidadedesantaisabel.blogspot.com.br/search?q=amanh%C3%A3+%C3%A9+23

 

 

quarta-feira, 21 de agosto de 2013

IBICO


 


 

IBICO

Para que se possa compreender a história de Íbico, que se segue, é necessário lembrar, primeiro, que os teatros dos antigos eram edificações enormes, capazes de conter de dez a trinta mil espectadores e, sendo utilizados somente durante as ocasiões festivas, com admissão franca para todos, habitualmente ficavam lotados. Não tinham teto, sendo abertos e expostos ao firmamento, e as apresentações eram durante o dia. Em segundo lugar, a aterradora apresentação das Fúrias não foi exagerada nesta história. Ficou registrado que Ésquilo, o poeta trágico tendo em certa ocasião se apresentado às Fúrias com um coro do cinquenta vozes, aterrorizou tanto aos espectadores que muitos deles desmaiaram ou ficaram em convulsões, e os magistrados proibiram apresentações dessas daí por diante.

Íbico, o poeta piedoso, estava de caminho para as corridas de carros e competição musical no Istmo de Corinto, que atraiam todos os que fossem de ascendência grega. Apolo dotara-o de talento no canto e com dulcíssimos lábios de poeta;prossegui no seu caminho todo alegre, grato ao deus. As torres de Corinto já coroavam o horizonte quando entrou, com respeito piedoso no bosque sagrado de netuno. Não havia nenhuma criatura viva a vista, só um bando de garças voava ao alto, na mesma direção que ele, ou seja, migravam para uma região mais austral. “Boa sorte a vós, ó! Esquadrões amigos!, exclamou ele “meus companheiros dos outro lado do mar. Considero a vossa companhia como um bom agouro. Viemos de longe e vamos à procura de hospitalidade. Desejo que tanto vós como eu tenhamos a espécie de hospitalidade que guarda o hóspede forasteiro de todo o mal!”

Continuou andando vigorosamente e em pouco tempo chegou ao meio do bosque. Ali, de repente, dois ladrões apareceram e barraram-lhe o caminho. Ele tinha de ceder ou lutar. Mas a sua mão que estava acostumada à lira e não à luta. Com armas era inofensiva. Pediu aos deuses e aos homens que o auxiliassem, mas os seus apelos  não atingiram os ouvidos de qualquer defensor. “Então, é aqui que tenho que morrer”, disse ele, “numa terra estranha, morto por bandidos, sem ser lamentado nem haver quem me vingue?” Fatalmente ferido, caiu ao chão, quando foi ouvido o canto rouco dos pássaros. “Tomai a minha causa, vós, ó garças!” disse ele, “já que nenhuma voz, exceto a vossa, me responde”. Dizendo isso, fechou os olhos e morreu.

O corpo, roubado e mutilado, foi encontrado e, embora desfigurado pelos golpes e feridas, reconhecido pelo amigo de Corinto que o esperava como hospede. “É assim que me apareces?” exclamou ele. “Eu que esperava adornar a tua testa com uma coroa de triunfo na competição de música?”

Os hospedes que se reuniram para o festival souberam da notícia cheios de consternação. Toda a Grécia sentiu a perda e todos os corações choraram. Aglomeraram-se em redor do tribunal dos magistrados e exigiram a sua vingança e castigo com o sangue dos assassinos.

Mas que indicação ou marca poderá apontar o perpetrador do crime no meio da vasta multidão atraída pelo esplendor da festa? Teria sido morto por mãos de bandidos ou de algum inimigo particular? Só o sol que tudo vê poderia dizer, pois olhos nenhuns haviam visto. Mas não era improvável que nesse momento o assassino andasse entre as multidões, gozando dos frutos de seu crime, enquanto a vingança o procurava em vão. Talvez, mesmo dentro dos seus templos, desafiasse ele os deuses e se misturasse à vontade com a multidão que enchia o anfi-teatro.

Pois agora a multidão se junta, fila sobre fila, enchendo todos os lugares, parecendo até que a edificação cairia sob o seu peso. O murmúrio das vozes parece-se com o rugido do mar, enquanto os círculos das bancadas ao ascender são maiores, degrau sobre degrau, subindo e parecendo querer atingir o céu.

E agora a vasta assembleia escuta a formidável voz do coro, personificando as Fúrias; em vestimentas solenes, avançam com passos medidos e seguem pelo circulo do teatro. Seriam mulheres mortais, essas que compõe o grupo aterrador, e será que este vasto concurso de figuras silenciosas não sejam entes vivos?

As coristas, vestidas de preto, seguravam em suas mãos magras, tochas ardendo com uma chama negra. Suas faces estavam pálidas e, em vez de cabelo, serpentes enroscavam-se e sibilavam em volta de suas frontes. Formando um círculo, essas aterrorizadoras criaturas cantavam seus hinos, amedrontando o coração dos criminosos e dos culpados, paralisando-os de medo cada vez mais. Mais alto e mais forte cantavam, afogando o som dos instrumentos, congelando o raciocínio, enfraquecendo o coração e coagulando o sangue.

“Feliz o homem que conserva o seu coração livre de culpa e crime! A esse, nós, as vingadoras, nada lhe faremos; ele caminhará pela vida sem receio de nós. Mas desgraça! Desgraça! Para aquele que cometeu o ato de assassínio em segredo. Nós, da medonha família da noite, desse nos apoderaremos completamente. Ele poderá julgar que nos pode escapar, mas somos mais rápidas na perseguição e ataremos os seus pés com as nossas serpentes, e forçá-lo-emos a cair no solo. Persegui-lo-emos sem nos cansar; e a compaixão jamais nos deterá: sempre, mais e mais, o perseguiremos até o fim da vida, e não lhe daremos paz nem descanso”. Assim as Eumênices cantavam, e avançavam em cadencia solene, enquanto um silencio, como o da morte, pairava sobre toda a assembléia, como se estivessem na presença das criaturas sobrenaturais que representavam; e então, em marcha solene, completando o circuito do teatro, saíram pela traseira do palco.

Todos os corações tremiam entre a ilusão e a realidade, e todos os peitos arfavam de terror indefinido, aterrorizados pelo formidável poder que observava os crimes secretos e fiava o novelo do destino. Nesse momento ouviu-se um grito de um dos bancos mais altos: “Olha, olha, camarada, lá estão as garças de Íbico.” E de repente apareceu voando alguma coisa escura que, depois de inspeção, viu-se ser um bando de garças voando mesmo sobre o teatro. “De Íbico?”, disse ele. Esse nome querido reavivou o luto em todos os peitos. Assim como uma onda segue a outra sobre a superfície do mar, assim correram de boca em boca as palavras “De Íbico! Esse a quem lamentamos, a quem mãos assassinas abateram! O que tem as garças que ver com ele?” E mais alto tornou-se o estrondo das vozes, enquanto que, com a velocidade de um raio, o pensamento seguinte atravessou todas as mentes: “Observai o poder das Eumenides! O piedoso poeta será vingado! O assassino traiu-se! Agarrai o homem que gritou e o outro a quem ele falou!”

O culpado teria anulado as suas palavras, mas era muito tarde. Os rostos dos assassinos, pálidos de terror, indicavam a sua culpa. O povo conduziu-os até aos juízes, perante quem confessaram o crime, recebendo o castigo merecido.

 

 

Transcrição literal das páginas

Páginas 178-180

Do livro Mitologia Geral – idade da fábula

Autor: Thomas Bulfinch





 

Dr. David Giacomini


terça-feira, 20 de agosto de 2013

domingo, 18 de agosto de 2013

O Mestre e o General


O Mestre e o General

 

 

“A vida dedicada

 a ganhar dinheiro

 é vivida sob compulsão,

 e obviamente ela não é

o bem que estamos procurando.”

Aristóteles

In Ética a Nicomâco

 

 

 

O que há de comum entre um mestre e um general?

Foi uma semana repleta de emoções fortes. Estou aprendendo muitas coisas novas. Gostaria de destacar um aprendizado: as diferenças que existem entre os generais e os mestres.

O Rei, finalmente, me recebeu. No palácio? Não. Não foi no palácio. Até porque o Rei não reina mais. A conversa foi boa. Se fui armado? Claro que sim. Levei um tijolo. Ou melhor: um livro tijolar. É um livro que mais parece um tijolo (daqueles de antigamente que hoje corresponderia quase a uma pedra de alicerce): “Raízes de Viamão” (são 1456 páginas). Citei três autores no transcurso da conversa: Noel Rosa, Ari Rodrigues e este que voz tecla. Literatos e a literatura. História e memórias. Apresentei o projeto: “Hospital Público Veterinário”. Enfim, foi um encontro interessante.

Eu ingressei no curso de graduação de ciências sociais em 1992. Conclui em 1998. Em 1999 iniciei um curso de pós-graduação (a nível de mestrado) em antropologia social. 2001 foi um ano muito difícil para mim. Eu não consegui cumprir os prazos regimentais e sai com um “premio de consolação”: o título de especialista em antropologia social (PPGAS/IFCH/UFRGS). Há mestres e há generais. E o que há de comum entre estes senhores?

Eu gostaria de agradecer a Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul por me receber, inserin-do-me nos seus quadros acadêmicos. Tem sido uma experiência muito rica e vivaz. Eu poderia citar muitas coisas boas que tem acontecido neste início de curso, mas vou destacar apenas uma que já vale todo o esforço dispensado: o reencontro com os clássicos da literatura sociológica e antropológica universal. Vejam a citação lá no início deste. É o velho e bom Aristóteles que também falava:”A poesia encerra mais filosofia do que a história” (ou algo similar). Voltei a ler Aristóteles, Rosseau, Platão, Kant, ... Que maravilha! Estou muito feliz e satisfeito. Obrigado a todos que me apoiam e sustentam.  

Ouço uma linda canção de fundo. Vem da Quadra da Vila Isabel. E os generais? Entre os mestres e os generais, fico com os artistas. A maestria do artista no ofício de “encantar” o seu público é a força mais avassaladora que conheço. Fuzis? O que são fuzis diante das flores? O que é a dúvida diante da verdade cantada em uma canção? Arte é vida plena. Força bruta, não! Força plena, transbordante de AMOR.

PAZ

Muita Paz para os irmãos da boa vontade.

Uma bom início de semana para todos.

Sigamos, juntos!

Namaste.

 

 

quinta-feira, 15 de agosto de 2013

VOCÊ TEM CULTURA ???

VOCÊ TEM CULTURA ??? Essa pergunta está presente no imaginário da maioria dos indivíduos contemporâneos. Infelizmente, na maioria das vezes, as noções de cultura e conhecimento se entrelaçam e se confundem. De forma arrogante, quando se quer menosprezar alguém, ao nível do senso comum, se afirma: Você não tem cultura !!! Mas será que esta afirmativa procede ? E o que é, de fato, Cultura ?? Existem vários conceitos e definições para o termo, ficaremos com apenas três: O primeiro pensador que definiu o termo foi Edward Burnett TYLOR em 1871. No texto intitulado “Primitive Culture” (Cultura Primitiva) ele afirma “Cultura (ou civilização), em sentido etnográfico amplo, é qualquer complexo que inclui o conhecimento, as crenças, a arte, a moral, o direito, os costumes e quaisquer outros hábitos e capacidades adquiridos pelo homem enquanto membro da sociedade.” Foi a partir de então que um novo campo de conhecimento e investigação científica pode surgir: o antropológico. No Aurélio (dicionário) o termo cultura é definido como: 1. Ato, ou efeito ou modo de cultivar; 2. O complexo dos padrões de comportamento, das crenças, das instituições e doutros valores transmitidos coletivamente, e típicos de uma sociedade; civilização. Segundo Figueiredo, em seu Pequeno Dicionário de Língua Portuguesa, vemos algumas semelhanças de conceito e algumas diferenças. Cultura, além de ser o ato ou efeito de cultivar, é o estado de quem tem desenvolvimento intelectual, sinônimo de estudo, elegância e esmero. O certo é que cultura não é algo que se mede em uma escala definida em valores ou em quantidades. A cultura está presente nas mais diversas civilizações, povos e grupos sociais, portanto não é correto afirmar para qualquer indivíduo: Você não tem cultura. Cada civilização, povo ou grupo possui as suas próprias expressões, padrões e universos culturais que são dados segundo o seu modo de interagir como o meio (social e ambiental) em que vive, maneiras de cultuar as suas divindades, crenças e cosmologias, enfim, segundo as possibilidades que criam para se afirmar enquanto seres humanos e / ou sociais. É importante salientar ainda que não podemos confundir nível intelectual (ou escolar) com “nível” cultural (até porque já afirmamos que não podemos medir a cultura em níveis), pois a cultura não é “ensinada” (ou apreendida) na escola tradicional / formal e sim transmitida de geração para geração através de modos dinâmicos e informais fluidos no dia a dia das pessoas. O Antropólogo Roberto da Matta, percebendo a importância desta questão, construiu o texto denominado “Você Tem Cultura ?”. Esta é uma importante referência para todos aqueles que se interessam sobre este tema e que desejam conhecer de forma mais profunda esta discussão. A Associação dos Amigos do Patrimônio Cultural (AAPC) possui (e a coloca a disposição dos interessados) esta obra de referência sobre o tema, bem como diversas outras que contribuem para o movimento necessário de relativização dos nossos “preconceitos” que equivocadamente reafirmamos durante a nossa vida. Texto extraído do Livro “Viamão” Autor: Jacques Jacomini Conteúdo integral disponível em WWW.acidadedesantaisabel.blogspot.com.br

Caracterização ecológica da represa Mãe D'água, Campus do Vale da UFRGS, morro Santana, Porto Alegre - RS (Brasil)

ACADEMIA

A academia oferecendo subsídios importantes para os gestores públicos agirem afirmativamente sobre as nossas demandas sociais.


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domingo, 11 de agosto de 2013

Zeferino Jacomini









Zeferino Jacomini

 

Eu fiz uma pesquisa no Google com o descritor (palavra-chave): Zeferino Jacomini. Surgiu uma resposta com aproximadamente 11.600 resultados (0,26 segundos).
É claro que dentro deste número, grande parte dos registros não estão relacionados
diretamente com o meu pai. De qualquer forma, eu quero registrar que este trabalho
midiático feito com a ajuda do Google tem auxiliado bastante para o resgate da memória
deste grande homem: Zeferino Jacomini.


Você que é nosso (a) amigo (a), frequenta este espaço e tem interesse em conhecer
 um pouco mais sobre a história deste ítalo-brasileiro que foi o responsável pelo
surgimento de jacquesja fica o convite: na guia superior (canto esquerdo) do blog,
digite a palavra “Zeferino jacomini” e pronto. Voce vai ter acesso a todas
 as publicações relacionadas, inclusive a que remonta a história do “Armazem Jacomini” que,
segundo a minha avaliação, é uma das páginas mais interessantes deste espaço
(justamente pelo resgate mnemônico a que se propõe).

Um grande abraço e um feliz dia dos pais para todos os progenitores.

 

 




sábado, 10 de agosto de 2013

Agosto


 

AGOSTO

 

Agosto não é o mês do desgosto. A transição necessária.

 

Amigos e amigas, estamos “transmitindo” aqui da editoria do blog nesta manhã extremamente molhada de agosto. Vejam vocês: agosto é representado pelo número oito que é cabalístico por essência. Só isso já é suficiente para dizermos da satisfação de viver este agosto invernal de dois mil e treze.

Eu abracei um amigo que fez aniversário nesta semana. Ele é uma pessoa muito especial que se dedica para salvar vidas. Ele participou intensamente de um dos momentos mais importantes da minha vida que ocorreu no mês oito passado. Eu vou falar mais sobre isto, mas só gostaria de declarar publicamente: Eu te amo, doutor! Grande abraço!

Um Novo Tempo. Lembram da canção que cantei aqui? Então! Tem muita novidade por vir. Tudo está começando agora. Portanto, em definitivo: Agosto, não é o mês do desgosto. Visitei o site da SEDA, muito legal. Passa lá, dá uma olha. Eu gostaria de destacar esta palestra que vai ocorrer no próximo dia 27 de agosto com o filósofo Peter Singer. Não dá para perder. Todos lá. Por favor.

E a transição?! Opa, opa, opa! E como não!? Tem transição também. Gente, é o seguinte: estou fazendo um trabalho de transição de alguns temas para o domínio WWW.jacquesja.blogspot.com . Neste primeiro momento, especialmente da temática mais acadêmica (no estrito senso da palavra). Voce pode observar que já iniciei lá com uma publicação sobre etnografia. O que ocorre é que haverão mudanças lá e aqui. Este trabalho é muito dinâmico e, vez em quando, precisa ser revisto. É o que ocorre neste momento. Conto com a presença de vocês lá e aqui. Vale a pena, acompanhar.

A luta continua. Hoje mesmo, notifiquei um proprietário de um animal pelo crime de maus tratos. Estou vigilante e sigo monitorando. Caso for necessário, acionarei a autoridade policial. É desta forma, tijolo por tijolo, que construiremos uma sociedade mais justa para todos.

Um bom final de semana. Fiquem todos bem.

PAZ

Namaste.

 

 

 

 

domingo, 4 de agosto de 2013

sexta-feira, 2 de agosto de 2013

Arroz com Feijão



 
Arroz com Feijão*

A alimentação necessária e o arroz com feijão.

Eu escrevi o texto que denominei “Músculo Bovino” a algum tempo atrás e o mesmo teve muita repercussão.Eu volto ao tema, pois quero falar novamente sobre a “alimentação necessária”.

Ontem, eu escrevi uma carta para um amigo que tem um restaurante na Cidade de Santa Isabel. Sempre que vou lá para fazer uma refeição tenho uma grande decepção: encontro pedaços de animais mortos mergulhados no feijão. A combinação arroz com feijão para as pessoas que optaram pela comida sem sofrimento é muito importante.

Eu não posso identificar este amigo, pois não estou autorizado a fazê-lo. Nem tampouco vou citar o nome do estabelecimento comercial que não é dos piores aqui na região. O que falei com este amigo? Simplesmente pedi, por favor, me ofereça um feijão adequado para o consumo humano.

O vegetarianismo e o veganismo são alternativas muito interessantes para todos que se preocupam com o meio ambiente e para aqueles que buscam uma maior qualidade de vida. Procure se informar sobre o assunto. Vale a pena.

Um bom final de semana para todos.

Namaste.

 


quinta-feira, 1 de agosto de 2013

Professora Eloa



A Professora Eloa foi alfabetizadora na Escola Estadual Walt Disney - Vila Medianeira - Cidade de Santa Isabel.

Professora Regina Nanni



A Professora Regina Nanni foi diretora da Escola Estadual Walt Disney - Vila Medianeira - Cidade de Santa Isabel.

Grampada

Cultura Açoriana.

Coronel Felício Augusto de Almeida






Coronel Felício Augusto de Almeida

 

 

O Cel. Felício Augusto de Almeida, segundo as nossas pesquisas, foi uma importante personagem da história da Cidade de Viamão, tendo ocupado o cargo máximo do município (Prefeito).


Para saber mais, acesse os links abaixo



AAPC setembro de 1999

Relembrando um pouco do nosso trabalho.
Vejam abaixo documento enviado em setembro de 1999.










ASSOCIAÇÃO   DOS   AMIGOS  DO  PATRIMÔNIO  E  DOS  BENS  CULTURAIS  DO  MUNICÍPIO   DE  VIAMÃO  (AAPC)



 

Viamão, 02 de Setembro de 1999.

Ilmo Sr. Secretário da Educação Sérgio Kumpler

 

Estamos enviando, através desta cópia da correspondência enviada à SMC, sobre a realização da 1ª Semana Cultural da Santa Isabel e arredores, solicitando o apoio da mesma para a concretização do referido evento.

Da mesma forma, por entendermos que a participação da comunidade escolar da região citada é imprescindível para o êxito desta atividade cultural, bem como para o enriquecimento das potencialidades artísticas e culturais de nossa crianças e jovens da rede pública de ensino, solicitamos parecer da sua secretaria nos mesmos moldes que solicitamos da Secretaria Municipal da Cultura e também o apoio da SME para o referido evento.

Contando com a sensibilidade da equipe dirigente da SME, no que tange a potencialização e fomentação das inúmeras expressões culturais e artísticas da Região da Santa Isabel, através deste apoio à 1ª Semana Cultural da Santa Isabel e arredores, subscrevo-me.

 

Desde já agradecemos a vossa atenção.

Atenciosamente,

 

 

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JACQUES  JACOMINI

   Pres. da AAPC

 

 

 

 

O grande ditador




 

 

 

Perfil de JacquesJa (autor)

Nome:

JacquesJa

Idade:

42

Sexo:

Masculino

Estado civil:

Casado

E-mail:

jacquesja@uol.com.br

Cidade:

Santa Isabel

Estado:

RS

País:

Brasil

Sobre mim:

 

 

 

 

 

 

Sinto muito, mas não quero ser um imperador. Não é esse o meu ofício. Não quero governar ou conquistar quem quer que seja. Gostaria apenas de ajudar: judeus, não judeus, negros ou brancos.

 

Todos nós desejamos ajudarmo-nos uns aos outros. São assim os seres humanos. Queremos viver para o bem do próximo e não para o seu infortúnio. Por que razão nos havemos de odiar e desprezar uns aos outros? Há espaço para todos neste mundo. A Terra, que é boa e rica, pode prover a todas as nossas necessidades.

 

O caminho da vida pode ser o da liberdade e da beleza! Porém, perdemo-nos. A cobiça envenenou a alma dos homens, fez erguerem-se no mundo as muralhas do ódio, e tem-nos feito marchar a passos largos para a miséria e para a morte. Criámos a era da velocidade, mas sentimo-nos aprisionados dentro dela. A Máquina, que produz abundância, tem-nos deixado na penúria. O nosso conhecimento, transformou-nos em cépticos; a nossa inteligência, fez-nos duros e cruéis. Pensamos muito e sentimos muito pouco. Muito mais do que de máquinas, precisamos de humanidade. Muito mais do que de inteligência, precisamos de afecto e de ternura. Sem essas virtudes, a vida será de violência e tudo estará perdido.

 

A aviação e a rádio aproximaram-nos mais. A sua própria natureza é um apelo eloquente à bondade do homem. Um apelo à fraternidade universal, à união de todos nós. Neste preciso momento a minha voz chega a milhares de pessoas pelo mundo fora, milhões de desesperados, homens, mulheres, criancinhas… vítimas de um sistema que tortura seres humanos e encarcera inocentes.

Aos que me podem ouvir, eu digo: “ Não desesperem! A desgraça que se abateu sobre nós não é mais do que o fruto da cobiça em agonia, da amargura de homens que temem o avanço do progresso humano. Os homens que odeiam desaparecerão, os ditadores caem e o poder que arrebataram ao povo, ao povo há-de regressar. E assim, enquanto morrem homens, a liberdade nunca perecerá.

 

Soldados! Não vos entregueis a esses brutais que vos desprezam, que vos escravizam, que controlam as vossas vidas, que ditam os vossos actos, as vossas ideias e os vossos sentimentos! Que vos fazem marchar no mesmo passo, que vos submetem a uma alimentação regrada, que vos tratam como gado e vos usam como carne para canhão. Não sóis máquinas! Homens é que sóis! E com o amor da humanidade nas vossas almas! Não odieis! Só odeiam os que não se fazem amar… os que não se fazem amar e os inumanos!

 

Soldados! Não batalheis pela escravidão! Lutai pela liberdade! No décimo sétimo capítulo de São Lucas está escrito que o Reino de Deus está dentro do Homem – não de um só homem ou grupo de homens, mas de todos os homens! Está em vós! Vós, o Povo, tendes o poder de tornar esta vida livre e bela, de a tornar uma maravilhosa aventura. Portanto – em nome da Democracia – usemos desse poder, unamo-nos todos nós. Lutemos por um Mundo Novo, um Mundo Bom que a todos assegure uma oportunidade de trabalho, um futuro para a juventude e a segurança à velhice.

 

É com estas promessas que gente perversa tem subido ao poder. Mas só para abusar da vossa credulidade. Não cumprem o que prometem. Nunca cumprirão! Os ditadores libertam-se, escravizando, porém, o povo. Lutemos agora para libertar o mundo, derrubar as fronteiras nacionais, pôr fim à ganância, ao ódio e à prepotência. Lutemos por um Mundo de razão, um mundo onde a ciência e o progresso conduzam a prosperidade de todos. Soldados, em nome da Democracia, unamo-nos!

 

 

Hannah, estás a ouvir-me? Onde estiveres, levanta os olhos! Vês, Hannah? O sol começa a romper as nuvens que se dispersam! Estamos a sair da treva para a luz! Começamos a entrar num mundo novo – um mundo melhor, onde os homens estarão acima da cobiça, do ódio e da brutalidade. Ergue os olhos, Hannah! A alma do homem ganhou asas e começa, afinal, a voar. Voa para o arco-íris, para a luz da esperança. Ergue os olhos Hannah! Ergue os olhos!

 

 

 

 

 

charlie chaplin

o grande ditador

outubro de 1940

 

 

 

 

 

 

Saiba mais em