ÍBICO
"A garça interpreta
em silêncio
sua vocação para o branco".
Rodrigo de Souza Leão
sua vocação para o branco".
Rodrigo de Souza Leão
Bom dia, amigos!
Eu voltei a trabalhar com mitologia e gostaria
de apresentar para a nossa comunidade um personagem importante chamado Íbico.
Segundo as informações disponíveis, Íbico
(em grego, Ἴβυκος) foi um poeta lírico
coral grego, nascido na primeira metade do VI a c. Inicialmente compôs poemas de temática
mitológica, mas é mais conhecido pelos de tema levemente eróticos.
Segundo a lenda, foi morto por assaltantes
perto da cidade de Corinto, mas umas garças, tendo visto o crime, vingaram-no.
A maneira como ele foi vingado é controversa,
pois encontrei dois relatos distintos. Estou em contato com os editores de uma
determinada obra, a fim de publicar a versão que mais verossímil me parece.
Em breve novidades. Acompanhe.
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Fonte
Seguem
algumas peças do autor:
Íbico - Fr.6D
Eros, de novo, sob pálpebras sombrias,
Lança-me olhares molhados
De manhas mil,
E me enreda nas malhas cerradas
Da deusa da beleza.
À sua aproximação,
Tremo
Como um cavalo atrelado,
Antes pronto a vencer,
Agora hesitante
Ante carros mais rápidos.
Tradução: Décio Pignatari
Íbico - Fr.22b Page
Quando a gloriosa, insone madrugada desperta os rouxinóis...
Tradução de Maria Helena da Rocha Pereira
Quando a gloriosa, insone madrugada desperta os rouxinóis...
Tradução de Maria Helena da Rocha Pereira
Íbico - Fr.6d
Alçam-se os marmeleiros na primavera,
E os romanzeiros na vazão dos rios,
Onde o jardim das virgens sensualizam rosas.
Dulçura exorbita em gomos, sob os pâmpanos.
Contudo, a mim, jamais o amor me adoça ou passa.
Tortura-me deus Eros, como o Bóreas trácio,
Quando seus trovões da Cípria assopra
Roucos, indefensáveis, tenebrosos,
E sob as pálpebras de névoa,
Eros, por cima, cálido me espia,
Para lançar-me aos laços de Afrodite,
Aos mansos passos de Eros estremeço
Qual cavalo velho, fatigado das vitórias,
E que em carro alucinado, contrafeito,
Lança em últimas contendas a carcaça.
Alçam-se os marmeleiros na primavera,
E os romanzeiros na vazão dos rios,
Onde o jardim das virgens sensualizam rosas.
Dulçura exorbita em gomos, sob os pâmpanos.
Contudo, a mim, jamais o amor me adoça ou passa.
Tortura-me deus Eros, como o Bóreas trácio,
Quando seus trovões da Cípria assopra
Roucos, indefensáveis, tenebrosos,
E sob as pálpebras de névoa,
Eros, por cima, cálido me espia,
Para lançar-me aos laços de Afrodite,
Aos mansos passos de Eros estremeço
Qual cavalo velho, fatigado das vitórias,
E que em carro alucinado, contrafeito,
Lança em últimas contendas a carcaça.
Tradução: Antonio Medina Rodrigues
Fonte
Nenhum comentário:
Postar um comentário