domingo, 19 de maio de 2013

ÍBICO


 
 
 

ÍBICO

 

 

 

"A garça interpreta em silêncio
sua vocação para o branco".

Rodrigo de Souza Leão

 

 

 

 

Bom dia, amigos!

 

Eu voltei a trabalhar com mitologia e gostaria de apresentar para a nossa comunidade um personagem importante chamado Íbico.

Segundo as informações disponíveis, Íbico (em grego, βυκος) foi um poeta lírico coral grego, nascido na primeira metade do VI a c.  Inicialmente compôs poemas de temática mitológica, mas é mais conhecido pelos de tema levemente eróticos.

Segundo a lenda, foi morto por assaltantes perto da cidade de Corinto, mas umas garças, tendo visto o crime, vingaram-no.

A maneira como ele foi vingado é controversa, pois encontrei dois relatos distintos. Estou em contato com os editores de uma determinada obra, a fim de publicar a versão que mais verossímil me parece.

Em breve novidades. Acompanhe.

 

 

 

 

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

 

 

Fonte

 


 






 

Seguem algumas peças do autor:

 

Íbico - Fr.6D


Eros, de novo, sob pálpebras sombrias,

Lança-me olhares molhados

De manhas mil,

E me enreda nas malhas cerradas

Da deusa da beleza.

À sua aproximação,

Tremo

Como um cavalo atrelado,

Antes pronto a vencer,

Agora hesitante

Ante carros mais rápidos.

Tradução: Décio Pignatari


 

 

 

Íbico - Fr.22b Page

Quando a gloriosa, insone madrugada desperta os rouxinóis...

Tradução de Maria Helena da Rocha Pereira


 

 

Íbico - Fr.6d

Alçam-se os marmeleiros na primavera,
E os romanzeiros na vazão dos rios,
Onde o jardim das virgens sensualizam rosas.
Dulçura exorbita em gomos, sob os pâmpanos.
Contudo, a mim, jamais o amor me adoça ou passa.
Tortura-me deus Eros, como o Bóreas trácio,
Quando seus trovões da Cípria assopra
Roucos, indefensáveis, tenebrosos,
E sob as pálpebras de névoa,
Eros, por cima, cálido me espia,
Para lançar-me aos laços de Afrodite,
Aos mansos passos de Eros estremeço
Qual cavalo velho, fatigado das vitórias,
E que em carro alucinado, contrafeito,
Lança em últimas contendas a carcaça.



Tradução: Antonio Medina Rodrigues

 

 

 

Fonte

 


 





 

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