quarta-feira, 16 de maio de 2012

Não Vou me Adaptar - Reeditado



 
Não Vou me Adaptar

Reeditamos a publicação “Não vou me Adaptar”.














Maluco Beleza
Em 14 de abril de 2011 publicamos um texto denominado: “35 Anos da Morte de ZUZU Angel”. Ocasiões especiais, pessoas especiais e hoje anjo.
O texto acadêmico é bem comportado, regrado, medido, normalizado, enfim academicista. Eu cansei de texto acadêmico, portanto desisti da academia. Hoje escrevo o que sinto. Regras? Sim, cumpro regras. Mas estou focada mais na arte (Pá – Lavras) do que na técnica das escrituras.
A retórica é uma “arte” que não me fascina tanto (quanto podem imaginar). A imagem fala muito. Em razão disso, vou oferecer para o seu deleite três imagens. O que elas tem em comum? Qual é a razão de trazê-las à tona? O que elas “falam”? Responda você mesmo a estas interrogações, caso contrário eu seria muito “Texto”.
Ao final, convido os amigos para cantar a seguinte canção:

Maluco Beleza

Enquanto você
Se esforça pra ser
Um sujeito normal
E fazer tudo igual...
Eu do meu lado
Aprendendo a ser louco
Maluco total
Na loucura real...
Controlando
A minha maluquez
Misturada
Com minha lucidez...
Vou ficar
Ficar com certeza
Maluco beleza
Eu vou ficar
Ficar com certeza
Maluco beleza...
E esse caminho
Que eu mesmo escolhi
É tão fácil seguir
Por não ter onde ir...
Controlando
A minha maluquez
Misturada
Com minha lucidez
Eeeeeeeeuu!...
Controlando
A minha maluquez
Misturada
Com minha lucidez
Vou ficar
Ficar com certeza
Maluco beleza
Eu vou ficar
Ficar com certeza
Maluco beleza
Eu vou ficar
Ficar com toda certeza
Maluco, maluco beleza...




Vamos as imagens:




Imagem 01










Imagem 02













Imagem 03












.  

 Acompanhe abaixo os links para sites da internet onde os temas aqui abordados podem ser aprofundados:  

Palestra do Dr. Sergio Felipe de Oliveira


35 Anos da Morte de ZUZU Angel

Maluco Beleza – Raul Seixas

15 comentários:

  1. Eu gostaria de aprofundar algumas questões aqui trabalhadas, mas não é possível fazê-lo. Bom, você é uma pessoa inteligente e gosta de música, certo?! Então lá vai uma dica: Chão de Giz

    ResponderExcluir
  2. A verdade é que não podemos viver sem "arte". A vida sem "Arte" é uma insanidade.

    ResponderExcluir
  3. “O NORMAL E O PATOLÓGICO” DE G. CANGUILHEM

    ResponderExcluir
  4. CANGUILHEM, Georges. O normal e o
    patológico.

    ResponderExcluir
  5. Após alguns anos da conclusão do curso de Filosofia, Canguilhem começa
    seu curso de Medicina. Assim, o livro O normal e o patológico é a reedição de
    sua tese de doutorado em Medicina (1943), indicando novas leituras e críticas
    recebidas. A edição contém um conjunto de textos que é intitulado “Novas
    reflexões referentes ao Normal e o Patológico”, coletado de notas de 1963 a 1966.
    Contém, ainda, pósfácio de Pierre Macherey intitulado “A filosofia da ciência de
    Georges Canguilhem”. Esses textos enxertados nesta publicação auxiliam a dar o
    alcance da obra de Canguilhem para a história da filosofia da ciência.

    ResponderExcluir
  6. Autor: Erving Goffaman
    Título: Estigma – notas sobre a manipulação da identidade deteriorada

    ResponderExcluir
  7. A sociedade estabelece os meios de categorizar as pessoas e o total de atributos considerados como comuns e naturais para os membros de cada uma dessas categorias: Os ambientes sociais estabelecem as categorias de pessoas que têm probabilidade de serem neles encontradas. As rotinas de relação social em ambientes estabelecidos nos permitem um relacionamento com "outras pessoas" previstas sem atenção ou reflexão particular. Então, quando um estranho nos é apresentado, os primeiros aspectos nos permitem prever a sua categoria e os seus atributos, a sua "identidade social" - para usar um termo melhor do que "status social", já que nele se incluem atributos como "honestidade", da mesma forma que atributos estruturais, como "ocupação".
    Baseando-nos nessas pré-concepções, nós as transformamos em expectativas normativas, em exigências apresentadas de modo rigoroso.

    ResponderExcluir
  8. GOFFMAN, Erving. Manicômios, Prisões e Conventos. Tradução de Dante Moreira
    Leite. 7ª edição. São Paulo: Editora Perspectiva, 2001.

    ResponderExcluir
  9. Erving Goffman, professor do Departamento de Sociologia da Universidade da
    Califórnia em Berkely – EUA e cientista social, foi membro visitante do Laboratório de
    Estudos Sócio-Ambientais do Instituto Nacional de Saúde em Bethesda, Maryland/EUA,
    entre os anos de 1954 e 1957, quando desenvolveu estudos sobre o comportamento em
    enfermarias nos Institutos Nacionais do Centro Clínico de Saúde. No período de 1955 a
    1956, efetuou um trabalho de campo no Hospital St. Elizabets, instituição federal com
    cerca de 7.000 internos, em Washington, objetivando conhecer o mundo social do interno
    em hospital para doentes mentais a partir de uma análise sociológica da estrutura do eu que
    utilizou como método de obtenção de dados etnográficos a sua inserção no mundo dos
    internos, na condição de auxiliar observador, sem utilizar medidas de controles.
    Os resultados desse estudo que o permitiram formular os conceitos de “instituição
    total”, de “carreira moral”, de “vida íntima da instituição” e analisar o modelo médico e a
    hospitalização psiquiátrica, são apresentados em quatro artigos nesta obra.

    ResponderExcluir
  10. Admirável Gado Novo
    Composição: Zé Ramalho

    Oooooooooh! Oooi!
    Vocês que fazem parte dessa massa
    Que passa nos projetos do futuro
    É duro tanto ter que caminhar
    E dar muito mais do que receber...

    E ter que demonstrar sua coragem
    À margem do que possa parecer
    E ver que toda essa engrenagem
    Já sente a ferrugem lhe comer...

    Êeeeeh! Oh! Oh!
    Vida de gado
    Povo marcado
    Êh!
    Povo feliz!...(2x)

    Lá fora faz um tempo confortável
    A vigilância cuida do normal
    Os automóveis ouvem a notícia
    Os homens a publicam no jornal...

    E correm através da madrugada
    A única velhice que chegou
    Demoram-se na beira da estrada
    E passam a contar o que sobrou...

    Êeeeeh! Oh! Oh!
    Vida de gado
    Povo marcado
    Êh!
    Povo feliz!...(2x)

    Oooooooooh! Oh! Oh!
    O povo foge da ignorância
    Apesar de viver tão perto dela
    E sonham com melhores tempos idos
    Contemplam essa vida numa cela...

    Esperam nova possibilidade
    De verem esse mundo se acabar
    A Arca de Noé, o dirigível
    Não voam nem se pode flutuar
    Não voam nem se pode flutuar
    Não voam nem se pode flutuar...

    Êeeeeh! Oh! Oh!
    Vida de gado
    Povo marcado
    Êh!
    Povo feliz!...(2x)

    Ooooooooooooooooh!

    ResponderExcluir
  11. Lá fora faz um tempo confortável
    A vigilância cuida do normal
    Os automóveis ouvem a notícia
    Os homens a publicam no jornal...

    ResponderExcluir
  12. Lá fora faz um tempo confortável
    A vigilância cuida do normal
    Os automóveis ouvem a notícia
    Os homens a publicam no jornal...

    ResponderExcluir
  13. Se você não conhece Friedrich Wilhelm Nietzsche.
    Se você não conhece Nise de Oliveira.
    E se, finalmente, você não conhece a verdadeira história de Jesus Cristo.
    Eu sinto muito (muito mesmo) por você.

    ResponderExcluir
  14. Eu gostaria de aprofundar algumas questões aqui trabalhadas, mas não é possível fazê-lo. Bom, você é uma pessoa inteligente e gosta de música, certo?! Então cante conosco.

    ResponderExcluir