Não Vou me Adaptar
Reeditamos a publicação “Não vou me Adaptar”.
Maluco Beleza
Em 14 de abril de 2011 publicamos um texto denominado: “35 Anos da Morte de ZUZU Angel”. Ocasiões especiais, pessoas especiais e hoje anjo.
O texto acadêmico é bem comportado, regrado, medido, normalizado, enfim academicista. Eu cansei de texto acadêmico, portanto desisti da academia. Hoje escrevo o que sinto. Regras? Sim, cumpro regras. Mas estou focada mais na arte (Pá – Lavras) do que na técnica das escrituras.
A retórica é uma “arte” que não me fascina tanto (quanto podem imaginar). A imagem fala muito. Em razão disso, vou oferecer para o seu deleite três imagens. O que elas tem em comum? Qual é a razão de trazê-las à tona? O que elas “falam”? Responda você mesmo a estas interrogações, caso contrário eu seria muito “Texto”.
Ao final, convido os amigos para cantar a seguinte canção:
Maluco Beleza
Enquanto você
Se esforça pra ser
Um sujeito normal
E fazer tudo igual...
Se esforça pra ser
Um sujeito normal
E fazer tudo igual...
Eu do meu lado
Aprendendo a ser louco
Maluco total
Na loucura real...
Aprendendo a ser louco
Maluco total
Na loucura real...
Controlando
A minha maluquez
Misturada
Com minha lucidez...
A minha maluquez
Misturada
Com minha lucidez...
Vou ficar
Ficar com certeza
Maluco beleza
Eu vou ficar
Ficar com certeza
Maluco beleza...
Ficar com certeza
Maluco beleza
Eu vou ficar
Ficar com certeza
Maluco beleza...
E esse caminho
Que eu mesmo escolhi
É tão fácil seguir
Por não ter onde ir...
Que eu mesmo escolhi
É tão fácil seguir
Por não ter onde ir...
Controlando
A minha maluquez
Misturada
Com minha lucidez
Eeeeeeeeuu!...
Controlando
A minha maluquez
Misturada
Com minha lucidez
A minha maluquez
Misturada
Com minha lucidez
Eeeeeeeeuu!...
Controlando
A minha maluquez
Misturada
Com minha lucidez
Vou ficar
Ficar com certeza
Maluco beleza
Eu vou ficar
Ficar com certeza
Maluco beleza
Eu vou ficar
Ficar com toda certeza
Maluco, maluco beleza...
Ficar com certeza
Maluco beleza
Eu vou ficar
Ficar com certeza
Maluco beleza
Eu vou ficar
Ficar com toda certeza
Maluco, maluco beleza...
Vamos as imagens:
Imagem 01
Imagem 02
Imagem 03
.
Acompanhe abaixo os links para sites da internet onde os temas aqui abordados podem ser aprofundados:
Palestra do Dr. Sergio Felipe de Oliveira
35 Anos da Morte de ZUZU Angel
Maluco Beleza – Raul Seixas
Eu gostaria de aprofundar algumas questões aqui trabalhadas, mas não é possível fazê-lo. Bom, você é uma pessoa inteligente e gosta de música, certo?! Então lá vai uma dica: Chão de Giz
ResponderExcluirA verdade é que não podemos viver sem "arte". A vida sem "Arte" é uma insanidade.
ResponderExcluir“O NORMAL E O PATOLÓGICO” DE G. CANGUILHEM
ResponderExcluirCANGUILHEM, Georges. O normal e o
ResponderExcluirpatológico.
Após alguns anos da conclusão do curso de Filosofia, Canguilhem começa
ResponderExcluirseu curso de Medicina. Assim, o livro O normal e o patológico é a reedição de
sua tese de doutorado em Medicina (1943), indicando novas leituras e críticas
recebidas. A edição contém um conjunto de textos que é intitulado “Novas
reflexões referentes ao Normal e o Patológico”, coletado de notas de 1963 a 1966.
Contém, ainda, pósfácio de Pierre Macherey intitulado “A filosofia da ciência de
Georges Canguilhem”. Esses textos enxertados nesta publicação auxiliam a dar o
alcance da obra de Canguilhem para a história da filosofia da ciência.
Autor: Erving Goffaman
ResponderExcluirTítulo: Estigma – notas sobre a manipulação da identidade deteriorada
A sociedade estabelece os meios de categorizar as pessoas e o total de atributos considerados como comuns e naturais para os membros de cada uma dessas categorias: Os ambientes sociais estabelecem as categorias de pessoas que têm probabilidade de serem neles encontradas. As rotinas de relação social em ambientes estabelecidos nos permitem um relacionamento com "outras pessoas" previstas sem atenção ou reflexão particular. Então, quando um estranho nos é apresentado, os primeiros aspectos nos permitem prever a sua categoria e os seus atributos, a sua "identidade social" - para usar um termo melhor do que "status social", já que nele se incluem atributos como "honestidade", da mesma forma que atributos estruturais, como "ocupação".
ResponderExcluirBaseando-nos nessas pré-concepções, nós as transformamos em expectativas normativas, em exigências apresentadas de modo rigoroso.
GOFFMAN, Erving. Manicômios, Prisões e Conventos. Tradução de Dante Moreira
ResponderExcluirLeite. 7ª edição. São Paulo: Editora Perspectiva, 2001.
Erving Goffman, professor do Departamento de Sociologia da Universidade da
ResponderExcluirCalifórnia em Berkely – EUA e cientista social, foi membro visitante do Laboratório de
Estudos Sócio-Ambientais do Instituto Nacional de Saúde em Bethesda, Maryland/EUA,
entre os anos de 1954 e 1957, quando desenvolveu estudos sobre o comportamento em
enfermarias nos Institutos Nacionais do Centro Clínico de Saúde. No período de 1955 a
1956, efetuou um trabalho de campo no Hospital St. Elizabets, instituição federal com
cerca de 7.000 internos, em Washington, objetivando conhecer o mundo social do interno
em hospital para doentes mentais a partir de uma análise sociológica da estrutura do eu que
utilizou como método de obtenção de dados etnográficos a sua inserção no mundo dos
internos, na condição de auxiliar observador, sem utilizar medidas de controles.
Os resultados desse estudo que o permitiram formular os conceitos de “instituição
total”, de “carreira moral”, de “vida íntima da instituição” e analisar o modelo médico e a
hospitalização psiquiátrica, são apresentados em quatro artigos nesta obra.
Admirável Gado Novo
ResponderExcluirComposição: Zé Ramalho
Oooooooooh! Oooi!
Vocês que fazem parte dessa massa
Que passa nos projetos do futuro
É duro tanto ter que caminhar
E dar muito mais do que receber...
E ter que demonstrar sua coragem
À margem do que possa parecer
E ver que toda essa engrenagem
Já sente a ferrugem lhe comer...
Êeeeeh! Oh! Oh!
Vida de gado
Povo marcado
Êh!
Povo feliz!...(2x)
Lá fora faz um tempo confortável
A vigilância cuida do normal
Os automóveis ouvem a notícia
Os homens a publicam no jornal...
E correm através da madrugada
A única velhice que chegou
Demoram-se na beira da estrada
E passam a contar o que sobrou...
Êeeeeh! Oh! Oh!
Vida de gado
Povo marcado
Êh!
Povo feliz!...(2x)
Oooooooooh! Oh! Oh!
O povo foge da ignorância
Apesar de viver tão perto dela
E sonham com melhores tempos idos
Contemplam essa vida numa cela...
Esperam nova possibilidade
De verem esse mundo se acabar
A Arca de Noé, o dirigível
Não voam nem se pode flutuar
Não voam nem se pode flutuar
Não voam nem se pode flutuar...
Êeeeeh! Oh! Oh!
Vida de gado
Povo marcado
Êh!
Povo feliz!...(2x)
Ooooooooooooooooh!
Lá fora faz um tempo confortável
ResponderExcluirA vigilância cuida do normal
Os automóveis ouvem a notícia
Os homens a publicam no jornal...
Lá fora faz um tempo confortável
ResponderExcluirA vigilância cuida do normal
Os automóveis ouvem a notícia
Os homens a publicam no jornal...
Os homens a publicam no jornal...
ResponderExcluirSe você não conhece Friedrich Wilhelm Nietzsche.
ResponderExcluirSe você não conhece Nise de Oliveira.
E se, finalmente, você não conhece a verdadeira história de Jesus Cristo.
Eu sinto muito (muito mesmo) por você.
Eu gostaria de aprofundar algumas questões aqui trabalhadas, mas não é possível fazê-lo. Bom, você é uma pessoa inteligente e gosta de música, certo?! Então cante conosco.
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