Estamos avançando na construção da página das resenhas. Trazemos hoje mais uma obra. Acompanhe abaixo o texto publicado:
Dos Açores a Viamão – 250 anos do povoamento Açoriano no Rio Grande do Sul
O Livro “Dos Açores a Viamão – 250 anos do povoamento Açoriano no Rio Grande do Sul” foi lançado pela Prefeitura Municipal de Viamão (Departamento de Memória Cultural) por ocasião dos atos comemorativos dos 250 anos do povoamento Açoriano no Rio Grande do Sul. Traz na capa a imagem do Farol de Itapuã, uma construção com arquitetura de influência açoriana, segundo afirmam os autores.
Na apresentação, primeiras páginas do livro, lemos:
“Este trabalho tem intuito de mostrar a influência da cultura açoriana inserida na cultura viamonense, uma vez que o município serviu para o assentamento de muitos casais açorianos há 250 anos, os quais se fixaram e construíram uma comunidade luso-brasileira, contribuindo na formação do Rio Grande do Sul e de Viamão, o que fortemente é comprovado pelos diversos aspectos que se referem à arquitetura, culinária, artesanato, as manifestações artísticas, música e dança, a religiosidade, bem como outros sinais da presença açoriana em nossos costumes.
Aparece aqui o perfil de Viamão, enfocando dados geográficos, históricos, turísticos e culturais.
Espera-se que estas informações sirvam como referência cultural da simbiose formadora da comunidade viamonense.”
Atualmente, existem alguns intelectuais na cidade que preferem negar esta parte da historiografia local. O fato é que devemos realizar o movimento de resgate da nossa memória cultural recente e assim procedeu o ente público aqui elencado uma vez que as evidências falam por si. Gostaria de destacar mais uma parte do texto que fala sobre o histórico da colonização açoriana no sul do Brasil:
“No século XVIII a ocupação das terras do Rio Grande já era bastante fraca. Portugal estabelece que deveria promover a urbanização dos pontos fortificados e o povoamento do território de Santa Catarina e o Rio Grande. O elemento escolhido foi o colono açoriano. Decide-se então a transferência de até quatro mil casais açorianos e madeirenses. Homens de 40 anos e suas mulheres de não mais de 30, em grupos de 60 casais. Os primeiros açorianos desembarcaram entre janeiro e fevereiro de / 748, Em Santa Catarina, no ano de /752 chegaram a Rio Grande embarcações menores.
Entretanto, os novos colonos não se 'limitam ao litoral gaúcho, onde fundaram os povoados de Rio Grande de São Pedro, Estreito, Mostardas e Conceição do Arroio (atual Osório). Estabeleceram também, núcleos ao longo da Depressão Central. Desembarcando no Porto dos Casais, a partir de outubro de 1752, começaram a subir pelo rio Jacuí, rumo às Missões, para onde estavam destinados em conseqüência do Tratado de Madri. Mas por motivo do insucesso das armas portuguesas e espanholas contra os índios missioneiros e modificação nos planos governamentais, eles permaneceram às margens do rio, no Porto dos Casais (hoje Porto Alegre), em Capela Grande de Viamão, Santo Amaro, Rio Pardo e Taquari.”
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