sexta-feira, 29 de abril de 2016

Protetor

Protetor

O que é ser protetor?
Protetor não é “recolhedor” de animais.
Protetor não faz promessas.
Protetor não é uma espécie de “salvador da pátria”.
Protetor tem limites e sabe dizer “sim” e também dizer “não”.
O protetor estuda caso a caso e age com humildade e tranqüilidade na defesa da vida animal (isto inclui os seres humanos – obviamente).
Chego aqui após mais uma ação exitosa de “resgate”. O coração ainda acelerado, pois é necessário fazer força, além de amar muito estes irmãos necessitados. Um pouco cansado, mas satisfeito por ser um protetor em dia com as minhas responsabilidades.
Muito obrigado pelo apoio de todos aqueles que somam nas nossas ações de “Proteção e Defesa da Vida Animal”
Namastê

Jacques Jacomini


sexta-feira, 15 de abril de 2016

Dia do índio

Aula Aberta

            Os modismos da academia e o dia do índio (institucionalizado).
            Aula aberta, roda de conversa entre outras denominações correlatas desvelam modismos acadêmicos urgueanos. O contexto desta minha manifestação acontece no momento de recebimento de um convite para um evento que vai acontecer no “dia do índio”. Vejam algumas questões importantes sobre o que ocorre, segundo o meu ponto de vista.
            O evento denominado de “aula aberta” requer inscrição dos interessados. Se é uma “aula aberta” que ocorre em um lugar público, por que necessita de processo de inscrição? Vou agregar aqui mais um por quê. Permitam-me questionar, pois este é o meu papel. Por que a urguês continua comemorando o dia do índio? Desta vez com a tal “aula aberta”. E no restante do ano o que ocorre de concreto na defesa dos direitos e garantias das comunidades tradicionais?
            Questiono porque as atividades em tela são custeadas com receita pública oriunda dos cofres da União, portanto necessitam ser EFETIVAMENTE abertas para a comunidade científica e demais interessados no estudo do tema. E ademais o que tenho visto entre os profissionais que se dedicam para a causa é uma “fogueira de vaidades” tão nefasta quanto as observadas nas demais “rodas científicas”. Prezados Senhores até a Baby Consuelo sabe e canta: “Todo dia era dia do índio e agora eles só tem o dia dezenove de abril”. Comemorem e defendam EFETIVAMENTE o índio e demais nativos durante os trezentos e sessenta e cinco dias do ano. Referendar e fortalecer a cultura do “Dia do índio” é tão primário quanto uma aula teórico-expositiva com direito a chamada (conferência de presença) e olhar repressivo do tutor-professor titular da cátedra. A universidade pública e gratuita pode mais do que isto e deve ser mais do que isto (monedas).