sábado, 3 de dezembro de 2016

Santa Isabel Jari II



Santa Isabel (jari) II

Por Jacquesja

Prezados leitores
A beleza desta noite primaveril solicita mais uma breve reflexão sobre a cortina eleitoral cerrada recentemente. Presta a atenção, por favor, nos antagonismos entre Santa Isabel e Viamão (Centro Histórico).
Estive hoje no Centro de Viamão (Bebi água do Fiuza). Embarquei no coletivo e disse para o cobrador: até o centro. Ele respondeu: Este vai para Viamão. Repliquei. Sim, para o centro de Viamão. Eu semprei embarquei na parada do Dosul. Ah! Mas o Dosul não existe mais! Eu sei. Mas para nós da Medianeira aquele perímetro vai ser sempre o da Madereira do Willy (ou da parada do Dosul). Coisas de Santa Isabel. Quem é da Vila sabe. Voltando para o “Santa Isabel – Jari”.
Gente, este texto foi extremamente visitado. Muitos acessos e muitos comentários via “uadizape”. Surpresa boa. Portanto volto aqui com algumas considerações sobre o mesmo. As pessoas estão perguntado o que é “Borracheira”. Sobre a questão em tela devo afirmar que a árvore simbolo da Santa Isabel é a Timbaúva e a do centro histórico é a seringueira. Borracheira é o nome que deram para a seringueria do Passo Municipal. A Santa Isabel também tem um belo exemplar de Hevea brasiliensis. Fica ali na esquina da Avenida Liberdade com Paraná, a beira do lago. Bingo.
Pela importância da temática, vocês me deem licença, mas eu tenho que reapresentar um parágrafo inteiro do texto anterior. Lá vai ele, presta atenção:
O que André Pacheco pode fazer pela Santa Isabel? Se eu fosse o prefeito eleito traria os doze milhões e o projeto do novo centro administrativo municipal de Viamão para a Santa Isabel. Esta seria a melhor notícia que poderíamos receber no período. Além disso, alavancaria toda a região como local, efetivamente, da região metropolitana de Porto Alegre, pois ganharia o eixo do antigo traçado definido pelo Dr. Alceu de Deus Collares com a denominação de Avenida do Trabalhador (Projeto que criou os TMs).
A expressão que usei: “Efetivamente” trata-se de uma homenagem para o Prefeito Bonatto que usou amplamente esta palavra ao ser eleito no pleito anterior. Eu lembro do Sr. Prefeito utilizando com muita propriedade esta expressão da língua portuguesa: “Efetivamente”. Aquilo me chamou a atenção pela boa articulação das suas palavras, demonstrando domínio do léxico e sensatez na comunicação verbal.
Recebi algumas críticas referentes ao penúltimo parágrafo onde afirmei: Foi um grande pleito. A população está de parabéns pela maturidade política demonstrada (...). Mas foi manifestação pontual que recebo com tranquilidade, afinal de contas é impossível agradar a Gregos e Troianos. Não é verdade? No mais só tenho a agradecer a todos os interessados por este humilde trabalho que desenvolvo nos blogs “A Cidade de Santa Isabel” e no “JacquesJa”. Obrigado pela presença.
Namastê.
Jacques Jacomini


quinta-feira, 1 de dezembro de 2016

Santa Isabel - Jari



Santa Isabel (jari)


Por Jacquesja


Prezados leitores
A beleza desta manhã primaveril suscita uma breve reflexão sobre a cortina eleitoral cerrada. Presta a atenção, por favor, nos “ares da Cidade de Santa Isabel”.
Vencemos a eleição. Digo, foi vencido o período do pleito eleitoral. Sobrevivemos aquela balburdia infernal das cornetas eletrônicas que tentavam nos convencer de “verdades alheias”. Foi muita poluição sonora. Especialmente a de ontem a noite com o nome de “Festa da Vitória”. Uma isabelense denunciou no “feicebuk” que cães comunitários da região corriam sofregos e desorientados pelo ruido ensurdecedor dos fogos de artifício. Tudo isso na Santa Isabel. Pergunto: Porque não fizeram a “Festa da Vitória” embaixo da borracheira (Centro de Viamão)?
A Santa Isabel demonstrou mais uma vez ser o centro social e político do Município de Viamão. Durante o pleito assisti um desfile de autoridades de grande magnitude orbitando o centro da Santa Isabel: deputados, senadores, ex-governadores, dentre outras personalidades do mundo político nacional. Portanto, a tese que defendo desde 1999 só se fortalesse a cada dia que passa: Santa Isabel não é apenas um bairro. Santa Isabel não é apenas suburbio de Viamão. A grande Santa Isabel é uma região com “ares de Cidade”. Tem muita gente que não entende esta expressão e o tipo de texto que ora costruo. O que fazer se preferem churrrasco com matéria prima de origem duvidosa?
O que André Pacheco pode fazer pela Santa Isabel? Se eu fosse o prefeito eleito traria os doze milhões e o projeto do novo centro administrativo municipal de Viamão para a Santa Isabel. Esta seria a melhor notícia que poderíamos receber no período, confirmando de forma cabal a nossa tese. Além disso, alavancaria toda a região como local, efetivamente, da região metropolitana de Porto Alegre, pois ganharia o eixo do antigo traçado definido pelo Dr. Alceu de Deus Collares com a denominação de Avenida do Trabalhador (Projeto que criou os TMs).
Foi um grande pleito. A população está de parabéns pela maturidade política demonstrada. Viamão ganha um novo período histórico com a renovação bem aquinhoada nos poderes legislativo e executivo o que certamente acarretará “novas bonanças” para a Cidade. E se me permitam um arroubo particular: Quero ter o prazer de pisar o chão do novo paço municipal, fotografar os meus pés e publicar na exposição fotográfica “Cem Pés”. A Vitória tem que ser comemorada em grande estilo.  
Obrigado pela presença dos que me assistem. Muito obrigado pela atenção dos meus leitores. Agradeço a todos e até a próxima reflexão.
Namastê.
Jacques Jacomini

domingo, 27 de novembro de 2016

JacquesJa Autor: Pata

JacquesJa Autor: Pata: Pata O meu nome é Pata. Poderia ser “Sem Pata”, pois não tenho as quatro patas. O meu “dono” partiu e hoje vivo na rua. Sint...

domingo, 13 de novembro de 2016

A Ùltima Partida

Eu não sei escrever.
Veja abaixo o que sei fazer:







A Última Partida*
*Texto Publicado em 27/05/2012


A Cidade de Santa Isabel é formada por diversas vilas, bairros grupos urbanos populares. A Vila Florença é uma parte da Santa Isabel. O futebol de campo foi uma das atividades de interesse na minha infância.
O fenômeno urbano tomou conta de toda esta região onde vivemos, eu nunca vi tanta obra civil acontecendo ao mesmo tempo. Isto é bom ou ruim? Para onde caminhamos, enquanto cidade? Estamos diante de um crescimento sustentável ou insustentável? Questões e mais questões para nós estudarmos. E as respostas? Elas haverão de surgir durante o nosso percurso (Caminhando).
A Vila Florença é aquela comunidade que fica entre a Santa Isabel e a Cecília. A Vila Florença não tem escola. A Vila Florença não tem creche (pública). A Vila Florença não tem Supermercado. A Vila Florença não tem um monte de coisas, mas tinha um campo de futebol e, no entorne dele, sociabilidades, cultura, lazer, diversão, enfim encontro de amigos (comunidade reunida). Minimamente organizada, havia ali também uma entidade associativa que organizava as atividades esportivas e sociais, dentre elas uma escolinha comunitária de futebol infantil. O esporte tem estes atributos de agregar, reunir, mobilizar pessoas.
A minha infância foi muito simples. Vivia com os meus pais ali na Rua Lisboa, esquina com Napoleão Bonaparte (Vila Miguelina). A minha mãe tinha um armazém (Armazém Jacomini). Eu ajudava nas atividades comerciais da família. Nas horas vagas, ficava ali pela frente, observando os transeuntes. Nos sábados havia um fluxo intenso de florentinos (ou florencianos) que faziam o seu deslocamento semanal até “a vila” (Isabel) para buscar abastecimento (geralmente nos supermercados Dosul e no Sete Irmãos). Nos domingos a tarde, dia de descanso e lazer, eu ia assistir os jogos de futebol que ocorriam no Campo da Florença. Eu tinha um determinado interesse por futebol (hoje, não mais). Pensava na possibilidade de ser um goleiro (Pode?). Coisas de criança.
A palavra mais bonita que eu conheço em antropologia é “Tradição”. Não só a palavra, mas tudo o que ela encerra. Hoje eu fui no campo do Florença (pedalando – Bicicletada.org). Conversei com amigos, testemunhei a “Tradição” do lugar, me emocionei com os relatos da “Última Partida”. Fiz fotos, consultei os mais antigos sobre questões diversas, enfim vivi (e revivi) aquela emoção de ser comunidade que se encontra e exige espaços de encontro, de cultura, de esporte e de lazer. A comunidade está prestes a receber do poder público um novo equipamento urbano denominado “Praça”. Ouvi crianças que falavam em uma pista de skate. Eu não sei se está previsto um equipamento deste tipo ali no outrora Campo do Florença. Eu sei que o Bar do Carioca fechou. O mesmo ocorreu com o Bar da Gringa. A chácara do Tio Zuza foi transformada em loteamento e o Campo de Futebol abriu espaço para uma praça. A Praça do Florença. Saudosismo? Não, urbanismo!



*Texto Publicado em 27/05/2012




Abaixo os links para sites onde os temas aqui abordados podem ser aprofundados:


Pra não dizer que não falei das flores - Geraldo Vandré (1968)

Tiririca – Florentina

BICICLETADA

Vídeos JacquesJa

Banco de Imagens da Cidade de Santa Isabel





sábado, 29 de outubro de 2016

Blá, Blá, Blá. Blog de JacquesJa: 45

Blá, Blá, Blá. Blog de JacquesJa: 45: 45 Prezados Leitores Gostaria de dizer que o trabalho continua intenso aqui na editoria do blogjacquesja, mas não é só aqui. Acabei ...

segunda-feira, 3 de outubro de 2016

Santa Isabel Jari





Santa Isabel (jari)


Por Jacquesja


Prezados leitores
A beleza desta manhã primaveril suscita uma breve reflexão sobre a cortina eleitoral cerrada. Presta a atenção, por favor, nos “ares da Cidade de Santa Isabel”..
Vencemos a eleição. Digo, foi vencido o período do pleito eleitoral. Sobrevivemos aquela balburdia infernal das cornetas eletrônicas que tentavam nos convencer de “verdades alheias”. Foi muita poluição sonora. Especialmente a de ontem a noite com o nome de “Festa da Vitória”. Uma isabelense denuncio no “feicebuk” que cães comunitários da região corriam sofregos e desorientados pelo ruido ensurdecedor dos fogos de artifício. Tudo isso na Santa Isabel. Pergunto: Porque não fizeram a “Festa da Vitória” embaixo da borracheira (Centro de Viamão)?
A Santa Isabel demonstrou mais uma vez ser o centro social e político do Município de Viamão. Durante o pleito assisti um desfile de autoridades de grande magnitude orbitando o centro da Santa Isabel: deputados, senadores, ex-governadores, dentre outras personalidades do mundo político nacional. Portanto, a tese que defendo desde 1999 só se fortalesse a cada dia que passa: Santa Isabel não é apenas um bairro. Santa Isabel não é apenas suburbio de Viamão. A grande Santa Isabel é uma região com “ares de Cidade”. Tem muita gente que não entende esta expressão e o tipo de texto que ora costruo. O que fazer se preferem churrrasco com matéria prima de origem duvidosa?
O que André Pacheco pode fazer pela Santa Isabel? Se eu fosse o prefeito eleito traria os doze milhões e o projeto do novo centro administrativo municipal de Viamão para a Santa Isabel. Esta seria a melhor notícia que poderíamos receber no período, confirmando de forma cabal a nossa tese. Além disso, alavancaria toda a região como local, efetivamente, da região metropolitana de Porto Alegre, pois ganharia o eixo do antigo traçado definido pelo Dr. Alceu de Deus Collares com a denominação de Avenida do Trabalhador (Projeto que criou os TMs).
Foi um grande pleito. A população está de parabéns pela maturidade política demonstrada. Viamão ganha um novo período histórico com a renovação bem aquinhoada nos poderes legislativo e executivo o que certamente acarretará “novas bonanças” para a Cidade. E se me permitam um arroubo particular: Quero ter o prazer de pisar o chão do novo paço municipal, fotografar os meus pés e publicar na exposição fotográfica “Cem Pés”. A Vitória tem que ser comemorada em grande estilo.  
Obrigado pela presença dos que me assistem. Muito obrigado pela atenção dos meus leitores. Agradeço a todos e até a próxima reflexão.
Namastê.
Jacques Jacomini
Publicado em http://jacquesja.blogspot.com.br/2016/10/santa-isabel-jari.html


quarta-feira, 21 de setembro de 2016

Debate Diário de Viamão/Acivi com os candidatos a Prefeitura de Viamão

Debate Diário de Viamão/Acivi com os candidatos a Prefeitura de Viamão

Isabel




Santa Isabel

                Na hora de colher votos: Santa Isabel. Uma vez eleitos: Centro de Viamão.


Para saber mais sobre este artigo, favor visitar

www.jacquesja.blogspot.com.br




                Namastê.
                 Jacó pequeno assina o presente artigo.


domingo, 18 de setembro de 2016

segunda-feira, 5 de setembro de 2016

sábado, 27 de agosto de 2016

sexta-feira, 26 de agosto de 2016

Fusca Net: V W Fusca 1980

Fusca Net: V W Fusca 1980: Vendo V W Fusca ano 1980 Documentação em dia.  Mecânica sujeita a qualquer revisão. Sistema elétrico moderno. Valor R$ 7.990,0...

terça-feira, 9 de agosto de 2016

quarta-feira, 20 de julho de 2016

sexta-feira, 15 de julho de 2016

Viamão





Notícias
14/07/2016 - Cível
Promotoria de Viamão pede indisponibilidade de bens de Secretário da Agricultura, Veterinário e abatedouro

MP de Viamão

A Promotoria de Justiça de Viamão ajuizou ação civil pública com pedido de liminar para a indisponibilidade dos bens do Secretário Municipal da Agricultura e Abastecimento de Viamão, Carlos Remi da Silva Pacheco, do Médico veterinário Inácio Dal Molin Bueno de Camargo, e da Central de Abates Ltda. Conforme as investigações coordenadas pela Promotora de Justiça Karina Bussmann Cabeda, entre 2013 e 2015, os acusados, em acordo, cometeram atos de improbidade administrativa contra os princípios da Administração Pública, especialmente os da legalidade, moralidade e impessoalidade.

Segundo a ação, o Secretário da Agricultura e o Veterinário, lotado na mesma pasta, permitiram que o estabelecimento Central de Abates Ltda. funcionasse sem condições para tanto. Ainda em março de 2013, o Veterinário solicitou o cancelamento da Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) junto ao Conselho Regional de Medicina Veterinária, bem como sua exoneração do cargo de coordenador do Sistema de Inspeção de Produtos de Origem Animal (SIM). No entanto, seguiu como responsável técnico interino, com o aval do Secretário Municipal de Agricultura.

Uma série de irregularidades ocorreram no período. Em maio de 2013, foi enviada, por parte dos fiscais, uma relação de melhorias a serem oponíveis ao estabelecimento Central de Abates Ltda., que o Secretário recusou-se a assinar. No mês seguinte, o Veterinário ordenou o abatimento sem a apresentação de Guia de Trânsito de Animal (GTA). Em junho daquele ano, o Secretário autorizou o abate por marreta, o que é proibido por lei; naquele mesmo mês, durante inspeção, parte da carcaça de um dos animais abatidos foi inutilizada pelos fiscais em razão de lesões compatíveis com actinomicose (doença provocada por uma bactéria e que acarreta no descarte da carne). No dia 12 maio de 2014, daquele ano, Carlos Remi Pacheco determinou que os fiscais entregassem a chave do armário de inspeção, onde ficam os documentos relativos à fiscalização e carimbo de uso fiscal, para Inácio Dal Molin Bueno Camargo, que rompeu os lacres que interditavam o abatedouro. No entanto, havia mais de um ano que ele não ocupava mais o cargo de coordenador do SIM e não possuía ART. Ele foi ao local apenas para liberar as atividades, apesar das irregularidades constatadas pelos fiscais. Dois dias depois, em fiscalização surpresa, foi constatado o abate clandestino com uso de carimbo falso do SIM.

O Secretário Municipal de Agricultura, Carlos Remi Pacheco, havia determinado, expressamente, a manutenção das atividades e proibido os fiscais que interditarem o estabelecimento ou suspenderem os abates. Em documento dirigido ao Ministério Público em 2015, o Secretário de Agricultura afirmou que todas as irregularidades no abatedouro haviam sido sanadas, o que foi constatado ser inverídico, já que foi realizada uma operação pelo MP e Secretaria Estadual da Agricultura no local, dias depois.

Por todas essas circunstâncias, o MP solicita que a Justiça decrete a suspensão dos direitos políticos dos acusados por cinco anos, bem como a proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de três anos. Também, sugere o pagamento de multa civil no montante de 80 vezes o valor da remuneração recebida por cada agente público e, quanto à empresa, ao pagamento de 80 vezes o valor da menor remuneração mensal percebida pelos funcionários públicos corréus.


Fonte dos Dados
Agência de Notícias
imprensa@mprs.mp.br
(51) 3295-1820


segunda-feira, 11 de julho de 2016

sábado, 2 de julho de 2016

Equivografado



Prezados Amigos

É com grata satisfação que venho à vossa presença com saudações de feliz julho. Tenho caminhado aqui e acolá. Colho láureas extrafísicas em ambos os lugares. Avistei a possibilidade de ganhar mais espaço na internet e assim nasceu www.jacquesja.blogspot.com.br
E sabe o que está ocorrendo lá?
Autoetnografia e equivografia. Pode?
São novidades que trago para o seio da vila. Porque muitos conhecem tão pouco desse lugar. Portanto, a luta contra a ignorância não pode parar.
Reproduzo abaixo um pequeno texto que foi um sucesso em
www.jacquesa.blogspot.com.br
O mais acessado e comentado desta semana.
Leia e prestigie os nossos sítios informatizados.
Bom final de semana à todos.
Namastê.





Equivografando

O que eu estou fazendo aqui?
Sabes que sou muito crítico. Inclusive comigo mesmo. Hoje, ao subir o monte, perguntei: O que eu estou fazendo aqui? Aparecido soprou a seguinte frase no meu ouvido: Você está equivografando.
É certo que muitos dos meus escritos não passam de equívocos grafados. Não há como acertar o alvo sempre. Sobre a Santa Isabel, por exemplo. Estou revendo escritos antigos, pois este lugar não é mais o mesmo. Não quero desapontar ninguém, mas em breve vou revelar estórias que podem chocá-la (o). Contudo, possuo méritos e necessito registrar o que segue. Etnografando.
Sabes que fui o inventor da auto-etnografia? Certamente você já ouviu falar em autobiografia. Já escutou algo do tipo auto-terapia (ou auto-medicação). Etecétera e tal. Mas creio que nunca ouviu falar em auto-etnografia. Nunca ouviu, porque não existe. Ou melhor, não existia até o ano passado. Eu sou o inventor do termo e da coisa em si. Oportunidade na qual reivindiquei a minha etnia perdida (afro-descendência), através de trabalho monográfico apresentado na urguês. Sim! Urguês rima com burguês. Existem muitos burgueses lá. Mas esta é outra estória.
Os interessados em conhecer um pouco mais deste trabalho terão a oportunidade de fazê-lo, através das páginas do blog. Dividirei o mesmo em partes pequenas, pois são muitas páginas de “blá, blá, blá acadêmico”. Mas vale a pena. Afinal de contas trata-se de algo inédito: A auto-etnografia do “Mulato cor-de-rosa”. Este não foi um equívoco grafado (mas mesmo assim fui condenado por crivo apressado), pois teve um sustentáculo importante: a célebre obra de Gilberto Freyre – Sobrados e Mucambos. Obrigado pela paciência de acompanhar mais esta reflexão. Fica bem!
Namastê.





terça-feira, 21 de junho de 2016

50 Cães são abandonados a beira de rodovia no sul do Brasil

Viamão Abandonado

Super Sacomory - Enrolação em Viamão

Super Sacomory - Alagados: A Volta

Super Sacomory - Alagados em Viamão

Antonio Sacomory - Entrega do Trofeu Parada Dura

Viamão São Tomé


Viamão Fiuza

Viamão - Fiuza

A mensagem congênere a anterior: “Escritor Civil” e o Viamão Fiuza.
A princesa do Condado é uma isabelense cheia de atributos, mas não nega a sua procedência. A beleza é tanta que dificulta o emprego da língua culta. Sinceramente, com todo o respeito devido, utilizar expressões verbais do tipo “vamo que vamo” na comunicação social é algo fora do contexto do principado. Quem tem dificuldade com a linguagem? Existem aqueles que ainda hoje fazem o emprego de sinais de fumaça. Disparei a flecha com dardo. Eu sou da Vila faz tempo e ninguém vai me calar.
Preciso resgatar aqui a estória dos catarinas. Recebi muitas mensagens e manifestações após a publicação do último texto. Quero esclarecer que não sou xenofóbico. Não tenho nada contra nenhum tipo de grupo ou etnia. A própria Nina é uma Catarina de Capivari de Baixo. Descendo dos Xavier Trindade de Tubarão. Tenho amigos em Criciuma, Laguna, Florianópolis, etecétera e tal. Sobre a referência que fiz ao restaurante vai aqui a dica derradeira para que não haja mais confusão. A pêra é uma fruta que nasce em uma árvore chamada de - - - - - - - . Entendeu? Este é o estabelecimento comercial que não confio e não recomendo. Molho Sugo.
Onze parlamentares votaram contra o projeto que previa a instalação do estacionamento rotativo na Santa Isabel. O que dizer sobre? Eu venho trabalhando sobre o tema desde 1999, quando fiz um estudo muito sério e cunhei a expressão “Cidadenização” para explicar as peculiaridades deste lugar. Se estes parlamentares enxergam (eu não gosto desta palavra, lembra o vamo que vamo – expressão chula e grotesca) a Santa Isabel pequena comparada ao centro histórico de Viamão só tenho a discordar dos nobres edis. Olhar e ver é uma expressão que aprendi com a Nina Rosa Jacob. É justamente esta ação que faltou ao crivo parlamentar. Olhar e ver a Santa Isabel tal e qual a sua grandeza como uma região com ares de Cidade.
Não é fácil ser um escritor civil em meio a tanta ignorância. Lembram daquele texto que escrevi? Transcrevo abaixo para os que não tiveram a oportunidade de apreciar:
A Cidade do Ovo.

Viamão não tem biblioteca pública.
Viamão não tem casa de cultura.
Viamão não tem tele-centros de informática para pessoas de baixa renda acessar a internet.
Viamão não tem internet rápida para quem pode pagar por ela.
Viamão não tem uma pista atlética para a prática desportiva da população.
Viamão não franqueia o acesso universal para pessoas especiais nos prédios da administração pública municipal.
Viamão não tem ciclovia.
Viamão não tem hospital público.
Viamão não tem transporte público de qualidade para a população.
Viamão não tem (...) Não tem (...) Não tem (...).
De vez em quando, passa por aqui uma Kombi. Não é, exatamente, um automóvel. Foi um automóvel ah ...,mais ou menos, uns quarenta anos atrás. Ela vem equipada com um sistema de som. O seu condutor anuncia “a promoção do ovo”: Brada, repetidas vezes, frases do tipo: Olha o ovo. Olha o ovo, olha o ovo. A melancia é calada e garantida. Olha o ovo graúdo e fresquinho. Tem laranja. Tem banana. Tem aipim. Batata doce. É a promoção do ovo passando na frente da sua casa. É só mandá pará e aproveitá. Olha o ovo. Vamo chegá freguesia. É só mandá pará e aproveitá.

Viamão, definitivamente, é a Cidade do Ovo.   

Pergunta: Quem poderia tecer trabalho igual a este?
Resposta: O Escritor Civil.

Namastê. 

terça-feira, 14 de junho de 2016

Santa Isabel Hoje



Santa Isabel Hoje

A invasão dos “Boca Braba”.
Inicio com uma nota de natureza gramatical. Eu não errei na correção do texto. Os “Boca Braba” são um grupo reunidos por afinidade de origem e objetivos sociais comuns. Portanto, a concordância está correta uma vez que “Boca Braba” é um nome próprio e não varia com o artigo o no plural (os).
Venho caminhando a muito aqui no vale. Isso você já sabe. Sabe também que já assisti muitas cenas dantescas (outras nem tanto). E agora assisto a invasão dos “Boca Braba”. Penso que é um sinal dos tempos. Estão queimando os livros, ignorando os sábios e cultuando as monedas. Capital é tudo e o ser humano vem a reboque do capitalismo. Vamos a um exemplo. A lógica política da atual administração municipal de Viamão (essencialmente capitalista).
E por falar em PMV, eu estive lá dias atrás. Mais uma vez não fui bem atendido. Segue um caos a administração do município. Vejam vocês que fui exposto a um risco iminente de contaminação viral e bacteriana. Recebi atendimento em uma sala fechada, sem ventilação, com inúmeras pessoas tossindo, expirrando e contaminando os demais com as suas mazelas. Ao entrar deixei a porta entre-aberta. Fui solicitado a fechá-la completamente. Por motivos óbvios não atendi ao apelo e iniciei o protesto. Solicitei a abertura imediata das janelas e a presença de um servidor da secretaria de saúde para avaliar a situação. O município é imenso. O prédio da administração é mínimo. E a lógica do sistema implantado é eminentemente arrecadatória. Quem poderia imaginar que o município fosse ter a privatização dos espaços públicos destinados ao estacionamento de veículos automotores, por exemplo?
O Capitalismo tem duas faces bem definidas: o lucro e o assistencialismo. É isso que eu estou assistindo aqui na “Santa Isabel Hoje”. E o que significa esta denominação, afinal? Veja bem! Eu não sou um “Boca Braba”. Portanto,  trabalho em projetos que não estão associados ao sistema capitalista vigente. Não estão vinculados a lógica do sistema. Tem intelectual com a conta bancária recheada de monedas e posando de bom moço. Não é o meu caso. Cada vale o Amor que carrega no coração. “Santa Isabel Hoje” é um projeto que pretende resgatar as escrituras recentes de Aparecido. Boca Santa não bebe água braba.
 Gostaria de agradecer a presença de todos os amigos do blog. Obrigado por partilharem deste momento de reflexão. Muita coisa esta por vir. O mês sete está chegando. Isto é muito importante. Fique atento. Fiquem bem (com a proteção do manto da Minha Mãe Divina).
Namastê.