sexta-feira, 29 de agosto de 2014

Baih Baih Aghostu







Baih, Baih Aghostu

A escrita de agosto ( jacquesja na linha).
         Eu acabo de retornar do Hospital de Clínicas Veterinárias (HCV – UFRGS). Nanica foi encaminhada para um procedimento cirúrgico. Mais um animal livre do sofrimento provocado pelo abandono dos seus antigos “cuidadores”. Além disso, após a realização desta intervenção médica, estará livre também das “coberturas indesejadas”, seguidas de gestações em seqüência. Nanica (Cão SRD – fêmea – aproximadamente 2 anos de idade) estará disponível para adoção responsável. Os interessados podem entrar em contato conosco, através de e-mail.
         Dito isto entro na segunda parte do texto. Não posso me despedir de agosto sem falar em Tililim. Digita a frase: “A noite mais fria da casa branca” no Google (pesquisa na internet). O que retorna? Tili. Agosto está no final e a vontade de continuar este trabalho é mais jovem do que nunca. Não vou parar. Avançaremos, par e passo, na defesa dos humildes (humanos e não humanos).
         Gostaria de concluir com um salve para o povo kaingangue. Foi muito bom o encontro ontem a noite lá na Universidade. O filme, o debate e o calor humano na união daquelas vontades que estiveram ali presentes representam um ânimo novo nesta nova fase do trabalho que realizo (antropológico, etnográfico e etnológico).
         E que venham novos agostos para serem queimados. E que venham as luzes divinas a repousarem sobre as nossas cabeças. Pois, somos, em definitivo, seres de luz no caminho de retorno para a casa da Mãe Divina e do Pai Eterno.
         Namastê.







A N E X O

Porto Isabel, 26 de agosto de 2012

A noite mais fria da “Casa Branca” terminou. Tili partiu.

A chegada é comemorada, mas na hora de partir ... Tili nasceu no dia 19/11/2009 e nos deixou na madrugada do dia 26/08/2012. Com três anos incompletos Tili “escreveu” uma história completa. Uma linda história de vida. Ele veio para dizer a nós: “Eu sou um cão. Um cão especial”. Ele sabia que era um “Cão Especial” e lamentava por aqueles que não entendiam a sua condição. Lamentava, mas amava. O AMOR foi a sua tônica de vida. Ele dava e recebia AMOR, intensamente.
Escrevo diante de Celito, pai de Tili. Amiga, mãe de Tili, também está aqui conosco. Os irmãos de Tili (Meigo, Máscara, Chaveiro, Feroz e Predileto) também estão aqui conosco. Ou seja, esta história continua.
Eu quero me despedir de Tili, agradecendo: Muito Obrigado, filho! Muito obrigado por ter estado conosco. Obrigado por estes 3 anos de convívio amoroso. Foram muitas lições, muitas experiências (de vida). Eu aprendi muito com você. E os “segredos”? Nós tínhamos “segredos”. Havia confissões entre nós. Tili carrega para o seu tumulo os nossos “segredos”.
Tililim, amor de cão. Assim eu escrevera certa feita e agora ratifico: Tililim, Amor de Cão. Eu Te Amo, filho! Você é lindo! U, u, u, u! Uh, Uh! Meu Tilili. Descansa em PAZ!

O Texto do ANEXO  foi publicado originalmente no endereço abaixo (Clique e veja as imagens):













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