Baih, Baih Aghostu
A escrita de agosto (
jacquesja na linha).
Eu
acabo de retornar do Hospital de Clínicas Veterinárias (HCV – UFRGS).
Nanica foi encaminhada para um procedimento cirúrgico. Mais um animal livre do
sofrimento provocado pelo abandono dos seus antigos “cuidadores”. Além disso,
após a realização desta intervenção médica, estará livre também das “coberturas
indesejadas”, seguidas de gestações em seqüência. Nanica (Cão SRD –
fêmea – aproximadamente 2 anos de idade) estará disponível para adoção responsável.
Os interessados podem entrar em contato conosco, através de e-mail.
Dito
isto entro na segunda parte do texto. Não posso me despedir de agosto sem falar
em Tililim. Digita a frase: “A noite mais fria da casa branca” no Google (pesquisa
na internet). O que retorna? Tili. Agosto está no final e a vontade de
continuar este trabalho é mais jovem do que nunca. Não vou parar. Avançaremos,
par e passo, na defesa dos humildes (humanos e não humanos).
Gostaria
de concluir com um salve para o povo kaingangue. Foi muito bom o encontro ontem
a noite lá na Universidade. O filme, o debate e o calor humano na união
daquelas vontades que estiveram ali presentes representam um ânimo novo nesta
nova fase do trabalho que realizo (antropológico, etnográfico e etnológico).
E
que venham novos agostos para serem queimados. E que venham as luzes divinas a
repousarem sobre as nossas cabeças. Pois, somos, em definitivo, seres de luz no
caminho de retorno para a casa da Mãe Divina e do Pai Eterno.
A
N E X O
Porto
Isabel, 26 de agosto de 2012
A noite mais fria da “Casa Branca” terminou. Tili partiu.
A chegada é comemorada, mas na hora de partir ... Tili nasceu no
dia 19/11/2009 e nos deixou na madrugada do dia 26/08/2012. Com três anos
incompletos Tili “escreveu” uma história completa. Uma linda história de vida.
Ele veio para dizer a nós: “Eu sou um cão. Um cão especial”. Ele sabia que era
um “Cão Especial” e lamentava por aqueles que não entendiam a sua condição.
Lamentava, mas amava. O AMOR foi a sua tônica de vida. Ele dava e recebia AMOR,
intensamente.
Escrevo diante de Celito, pai de Tili. Amiga, mãe de Tili,
também está aqui conosco. Os irmãos de Tili (Meigo, Máscara, Chaveiro, Feroz e
Predileto) também estão aqui conosco. Ou seja, esta história continua.
Eu quero me despedir de Tili, agradecendo: Muito Obrigado,
filho! Muito obrigado por ter estado conosco. Obrigado por estes 3 anos de
convívio amoroso. Foram muitas lições, muitas experiências (de vida). Eu
aprendi muito com você. E os “segredos”? Nós tínhamos “segredos”. Havia
confissões entre nós. Tili carrega para o seu tumulo os nossos “segredos”.
Tililim, amor de cão. Assim eu escrevera certa feita e agora
ratifico: Tililim, Amor de Cão. Eu Te Amo, filho! Você é lindo! U, u, u, u! Uh,
Uh! Meu Tilili. Descansa em PAZ!
O Texto do ANEXO foi
publicado originalmente no endereço abaixo (Clique e veja as imagens):