Janeirinos
"A Luta continua, companheiros!"
Adágio Popular
A experiencia de construir este espaço. As tarefas do período. PAZ.
A alfabetização é um processo lento e comum a todos nós. Eu fui iniciado nas letras pela minha mãe que me ensinou algumas palavras. Lembro do dia que consegui construir com letras o nome do meu pai: Zeferino. Ele estava trabalhando e nós utilizávamos a porta de um guarda roupa velho como quadro negro. Coisa do tipo brincar de escola, sabe como é? Ao perceber que eu estava preparado, certo dia, quando o meu pai chegou do trabalho, Nina chamou-o. Era o dia da "prova" (atividade típica do processo de aprendizagem). Pediu que eu escrevesse o nome dele no "quadro negro". Ele ficou surpreso, muito alegre e satisfeito.
Como tenho boa relação com as letras, busquei na internet o Relatório de Impacto Ambiental do "Aterro Sanitário" do Passo do Morrinho. Motivado pela matéria de capa do jornal DV: "Aterro Sanitário Municipal - Calamidade. Novo secretário de obras se assusta e acesso ao aterro é limitado a caminhões autorizados", li o material para concluir: gestão equivocada leva ao caos. Eu gosto de elaborar questões (muito mais do que formatar respostas). Então vamos as perguntas (que não querem calar):
01- Por que nada foi feito se, em 2009, o relatório já avaliava a situação como crítica?
02- Por que foi fechado o galpão de reciclagem que funcionava na Vila Augusta?
03- Por que demorou tanto tempo para surgir a implantação de projetos alternativos como o PEV?
Contudo, eu gostaria de abrir o jornal e ler matérias do tipo: "Novo secretário da cultura se assusta com a situação do setor na cidade e define como prioridades: A implantação de duas casas de cultura (uma no centro e outra na Santa Isabel); Construção de um teatro municipal; Tombamento dos prédios históricos da cidade; Realização de oficinas de arte nos bairros periféricos; Retomada do projeto Rua do Lazer; Criação da lei de incentivo a cultura (municipal); Estímulo e implantação imediata do Conselho Municipal da Cultura (através de lei municipal), etc."
Janeiro é um mes atipico: férias escolares, deslocamentos para o litoral, preparativos para o carnaval, etecétera. Aqui no blog não tem recesso e "a luta continua". Neste mes de janeiro, se estivesse encarnado, Zeferino Jacomini estaria completando setenta anos. Portanto, estaremos fazendo as justas homenagens para este passofundense de nascimento e isabelense de opção. Além do pai, Charles Xavier Jacomini também completa mais um ciclo de vida. Fábio Remi, amigo de infancia também. Feliz aniversário para todos os janeirinos e para todas as janeirinas. Além disto estarei trazendo para o blog duas séries de textos novos: A história da imagem e Rua a Rua. Trabalho é o que não falta.
PAZ, amigo bicho. Mais uma questãozinha para concluir este: se voce protege alguns animais, por que mata outros para comer? Compaixão é a palavra chave. Busque entendimento, informação e libertação de todo o sofrimento. Namaste.
Para os apreciadores da história de Porto Alegre, visite:
http://lealevalerosa.blogspot.com.br/
A ditadura acabou. Por mais de uma década fomos reprimidos, difamados e extorquidos.
ResponderExcluirMas, agora sopram os ventos da liberdade.
Valeu a RESITENCIA.
ResponderExcluirÉ necessário aprender a viver o tempo.
Sabe o que ocorre quando voce chega neste estágio:
descobre que passado, presente e futuro são palavras que designam uma unica coisa: S E M P R E.
Valeu a resistencia.
ResponderExcluirA questão é:
quantos conseguiram manter a sanidade neste processo tão danoso e cruel?
E as responsabilidades?
ResponderExcluirE os processos de responsabilização pelos crimes cometidos?
Eu já disse e repito:
Ditadura nenhuma é boa (nem as do norte, nem as do sul). Voce pode colori-las de pigmentos diversos, mas ditadura é ditadura. Ditador é ditador. O resto é midia apelativa (geralmente defendem o sistema).
E a ditadura da televisão?
ResponderExcluirBasta desligar o aparelho.
O Problema não é a mídia.
O problemas são seus hábitos.
Para de se entupir de porcarias, reaja, viva (mais e melhor).
Ai tem gente preocupada com o "Big Brother". Pode?