Vila Isabel
O ano tem 365 dias. Hoje é o dia (D), dia da Vila Brilhar. Eu sou da Vila Faz Tempo.
A minha caminhada mostra que o trabalho com os números nos reserva diversos “Mistérios”. Aprendi, entre outras coisas, que muitos dos preceitos ensinados nas escolas pela tradição matemática regular são espécies de “embustes”. Pobres alunos, sem escolha, acreditam em tudo que os “mestres” ensinam. Portanto, não vamos entrar em detalhes (extenuantes). Simplesmente vamos partir do pressuposto que, de fato, o ano tem 365 dias.
A vida passa por “Ciclos”. Isso todos concordam. Segundo a tradição judaico-cristã, cada grande ciclo é denominado de “Ano”. O ano possui (aproximadamente) mais de 3 centenas e meia de dias. Certo?! Eu venho aqui para dizer: Hoje é o dia D, De que? Vocês vão perguntar. Dia de Trabalhar (Alô Família de Vila Isabel! Chegou a hora! Vamos Trabalhar?!). Hoje é o dia de trabalhar na avenida (dançando e cantando). Trabalhar, trabalhar, trabalhar. A Nação Isabelense trabalha e acredita. A Vila vai brilhar, intensamente, em meio as grandes agremiações da capital dos gaúchos. Levaremos Viamão nas costas e a Isabel no coração. Hoje a autoridade máxima é o presidente da escola. Hoje a voz mais aguardada é a do poeta-intérprete. Hoje as cores obrigatórias são o azul, amarelo e branco. Hoje o animal sagrado é a pomba branca. Hoje é dia de Brilhar (intensamente) diante das câmeras de televisão , virar celebridade (mesmo que por alguns minutos. A potente RBS vai anunciar: A representante de Viamão (ibiamonenses) está na avenida.
A Magia do Samba atuou para que um grupo de “visionários” se reunissem em torno do “Ibiá Sagrado”, imediações da Avenida Santa Isabel. Vivíamos o final da década de 70 do século passado. Nascia o embrião da Escola de Samba Unidos da Vila Isabel. Congadas a parte, esta viria a ser a “Escola da Bica”. Você já bebeu a “água da bica”? Reza a lenda: todos os que bebem desta água permanecem conosco e ampliam o bordão: Sou da Vila faz tempo e ninguém vai nos separar.
Segue uma reflexão pós-desfile:
Segue uma reflexão pós-desfile:
Cyh
A verdade é que “Palavras são Limites. Espécie de cercas que você usa para delimitar território. Ao passo que delimitar território é atitude sinônima de apropriação de espaço. E, obviamente, tem aqui (embutida)uma “Estratégia de Poder”. Mas como não exercer este poder?
O “Clero” avança sobre o que é nosso. Eles não desistem e querem dilapidar ainda mais o nosso patrimônio. Rogérios a parte, não buscamos o domínio desta roda (triangular): poder, poder, poder. Espaço e tempo são UNO certo?! Então, nada mais justo, do que defender o nosso “Pedaço” (no tempo e no espaço), pois o nosso pedaço é o TODO (holisticamente falando). É o todo do Divino de mão dupla. É o todo iluminado pela luz eu não se apaga. É o todo regado pela água que sacia a sede dos BONS (escolhidos, iluminados).
Auto-lá (ou Pera-aí)! Respeite os nossos limites. Não avance esta cerca. A cerca não é “eletrificada”, mas pode causar “acidentes elétricos” (ou eletro-magnéticos). Fomos imbuídos do Poder Ancestral (PA). Nossa Missão??? Defender a nossa Raça (Somos um povo não-branco. Lembra?). E seguimos armados, defendendo a PAZ. Estamos maduros defendendo o AMOR. E no alvorecer da aurora, luzes nascem e se multiplicam.
G a d a n h a.
19/02/2012 (8)
As pessoas, de um modo em geral, não leem. Umas por preguiça, outras pela simples ignorância que assola as suas vidas.
ResponderExcluirEstá em formação uma "Geração de idiotas". Eles ainda assistem aos programas da Rede Globo de televisão, usam drogas e "andam na moda"(copiam o padrão cultural hegemonico).
ResponderExcluirA FORMA
ResponderExcluirO Texto acima (Vila Isabel) foi elaborada apartir das técnicas de elaboração de texto do tipo "Redação de Vestibular". Eu já prtiquei muito este tipo de redação e, as vezes, dá vontade de "voltar as origens". É um texto limpo e objetivo (sem muitos floreios). Segue a estrutura: introdução, desenvolvimento, conclusão.