sábado, 28 de dezembro de 2013

Diário de Viamão





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domingo, 22 de dezembro de 2013

Jacques DeMolay na fogueira

Neste Natal


Ludwig van Beethoven





"Ó homens que me tendes em conta de rancoroso, insociável e misantropo, como vos enganais. Não conheceis as secretas razões que me forçam a parecer deste modo. Meu coração e meu ânimo sentiam-se desde a infância inclinados para o terno sentimento de carinho e sempre estive disposto a realizar generosas acções; porém considerai que, de seis anos a esta parte, vivo sujeito a triste enfermidade, agravada pela ignorância dos médicos."

— Ludwig van Beethoven, inTestamento de Heilingenstadt, a 6 de Outubro de 1802

sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

Mário Quintana

“O passado não reconhece o seu lugar: está sempre presente”.
(Mário Quintana)

Laerte Fernando Levai

Laerte Fernando Levai

Laerte Fernando Levai é um promotor de justiça de São José dos Campos em São Paulo, também formado em jornalismo, que tem se destacado na luta pelos direitos animais, pela ecologia e contra a vivissecção. É também professor da Pós-Graduação Lato Sensu em Direito Ambiental da Universidade Federal da Bahia (UFBA) e conferencista sobre Direito dos Animais.
Como faz parte do Ministério Público do Estado de São Paulo, promove diversas ações civis públicas contra a indústria da carne, o uso de animais em entretenimento e em experimentos. É simpatizante do Hinduísmo como escreve no seu livro "Direitos dos Animais": "A filosofia hindu – que preconiza a harmonia cósmica entre todas as criaturas – remanesce, diante disso tudo, em um patamar quase inatingível ao modus vivendi ocidental."1
Aponta nas leis de proteção e na leis ambientais não formas de garantia de direitos, mas comprova que estas mostram que o animal "não figura como vítima de abuso ou maus-tratos – o sujeito passivo é a coletividade –, mas objeto material do delito."2
Escreveu o livro Direito dos animais1 que se encontra na 2ª edição. Participa da Revista Brasileira de Direito Animal produzida pelo Instituto Abolicionista Animal. É especialista em bioética pela Universidade de São Paulo (USP)
Fonte

quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

Jane Goodall




Jane Goodall

Dame Jane Goodall, DBE, Ph.D. (Londres, 3 de Abril de 1934, de nome completo Valerie Jane Morris Goodall) é uma primatóloga, etóloga e antropóloga britânica.
Estudou a vida social e familiar dos chimpanzés (Pan troglodytes) em Gombe, Tanzânia, ao longo de 40 anos. Os seus estudos contribuíram para o avanço dos conhecimentos sobre a aprendizagem social, o raciocínio e a cultura dos chimpanzés selvagens.
É mensageira da paz das Nações Unidas, fundou o Jane Goodall Institute e é afiliada ao ao grupo defensor dos animais Humane Society of the United States.1 O seu trabalho é reconhecido e já foi homenageada em muitas ocasiões com honrarias académicas diversas e prémios científicos.
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.


terça-feira, 17 de dezembro de 2013

Reunião Protetores dos Animais


Maeterlinck



Maeterlinck*

A Inteligência das Flores

Nota Introdutória
Título Original: “A Inteligência das Flores” (Lisboa, 1916)
            A nota introdutória faz-se necessário para preparar o nosso leitor sobre o que vai encontrar nas páginas que seguem. O próprio tradutor, Candido de Figueiredo, utiliza este recurso. Nas primeiras linhas você lê: Nota prévia. Mas, a intenção aqui é transcrever um trecho de “A inteligência das flores”. Da mesma forma como trabalhamos em “O Tesouro dos Humildes”.
            Adendo nesta nota o fato lamentável de não termos uma biblioteca na nossa comunidade. A grande maioria das cidades pequenas (além das médias), pela Europa a fora, possuem pelo menos uma biblioteca. As vezes comunitária, ou lendária (em termos de tradição do lugar), muito pequena, com instalações discretas, mas há. Aqui não. E como nós estamos em dezembro, gostaria de registrar que eu tentei. A mais ou menos quatros anos atrás, preparei um material de divulgação e distribui entre algumas pessoas mais próximas. O objetivo era reunir doações de livros, revistas, CDs, DVDs, etc. para agregar ao acervo que já temos, com fins de iniciar o trabalho de uma biblioteca comunitária. Sabe qual foi o retorno? Praticamente zero. Não consegui sensibilizar os meus semelhantes quanto a necessidade de fundação de um equipamento urbano deste tipo entre nós. Não raramente, ao percorrer as ruas do condado, a pé ou de bicicleta, encontro nas lixeiras livros, revistas, etc.
            Deste breve relato, duas conclusões importantes. Em primeiro lugar, as pessoas deste lugar, de um modo geral, levam para a lixeira, junto ao lixo comum, material reciclável. Entre o material reciclável, há livros e outras obras análogas que poderiam estar abastecendo o acervo de uma biblioteca pública e/ou comunitária. Não há a sensibilidade necessária dos meus co-cidadãos para as demandas da área da cultura e educação. A cultura local é: o poder público que faça. E, aí, entro no segundo ponto: não é responsabilidade apenas do poder público o fato de não termos uma biblioteca pública aqui no “Condado”. Mas, especialmente do poder público que já poderia ter atendido esta demanda da Cidade de Santa Isabel. Para concluir o ponto, é importante frisar que nós tínhamos uma biblioteca local. Ela chamava-se “Biblioteca Pública Municipal Mário Quintana” e funcionava junto ao terminal da Avenida do Trabalhador (atualmente espaço da Praça Santa Isabel). O Poder Público Local, na época sob a administração de Senhor Alex Sander Alves Boscaini, decidiu extinguir o referido terminal e transferir o acervo da biblioteca para o interior da Escola Municipal Alberto Pasqualini. A decisão tornou a única biblioteca pública em mais uma biblioteca escolar e a comunidade sem a possibilidade de acessar o equipamento como ocorria outrora.  Páginas tristes na história de uma comunidade com sede de cultura, lazer e sociabilidades educativas.
            Vejam os senhores, eu estou um pouco lá e um pouco aqui. Explico: a transcrição provoca uma série de reflexões de cunho prático e também sobre o conteúdo do texto trabalhado. Neste momento, me atenho apenas as primeiras causas declaradas. A distância temporal que nos separa da confecção desta obra é de, aproximadamente, um século. Como (e talvez por que) chegamos aqui neste encontro hoje? Este que vos tecla vive em uma cidade que não existe biblioteca, mas viaja diariamente até a academia para realizar um “Curso de Letras”. Neste centro de saber topa com esta preciosidade (A falar. Falar e silenciar). Vivo na América (extremo sul do Brasil). O autor viveu na Europa, centro do vertedouro científico e literário de boa parte de toda a sociedade contemporânea. E este encontro agora? Justo agora no momento em que os jovens (meus semelhantes) nem sequer lêem como liam os seus progenitores. Tão apegados aos novos suportes da informação que consomem a essência das obras literárias, vivem de restos de uma cultura que, de tão decadente, espezinhada e ofendida, por certo, em breve, se extinguirá como vapor a plasmar nuvens de um presente que virou passado.   
            A verdade é que esta transcrição não absolve ninguém da “pena” de Maurício Maeterlinck. Temos (todos) o dever de conhecer esta obra, até para não cair na infâmia traduzida pela célebre frase: Eu não sabia de nada. Como assim? Simplesmente se esquivar de verdades tão sublimes já apresentadas magnificamente por Maeterlinck a mais de um século. Ficou o registro da labuta intelectual deste mestre das letras e também ficou a herança literária super qualificada para os meus contemporâneos. Se agora preferem “drogas diversas” que nem sabem a procedência, o que fazer? Eu vou continuar fiel a minha linhagem de ancestrais que optaram por acreditar e trabalhar na defesa dos bons, dos mansos, dos honestos e dos humildes.


ASPECTOS DA OBRA

            A folha de rosto do livro diz que esta é uma tradução feita por Candido de Figueiredo. A procedência do livro é Lisboa/Portugal, datado de 1916. Deu entrada na biblioteca da PUC/RS em 1951 e traz um carimbo da Faculdade Livre de Educação, Ciências e Letras de Porto Alegre. Um detalhe importante a se destacar aqui é que transcrevo conforme o original. É necessário ratificar: o texto original é Frances, traduzido para a língua portuguesa de Portugal. Portanto há diferenças tanto na semântica como na grafia se comparado com a nossa língua oficial (português – Brasil). Pode ocorrer ainda que o software (editor de texto) tenha puxado alguma grafia para o português Brasil, pois é difícil de controlar as configurações automáticas do programa. Há que se considerar também esta possibilidade. Eu lamento (profundamente) pela falta de sensibilidade dos profissionais da biblioteconomia que gostam de colar selos e mais selos em obras raras como esta que estou trabalhando. O que me parece é que eles seguem um protocolo rígido de normas superiores que impõe este tipo de agressão funesta às obras literárias. Este tipo de compendio nem devia estar disponível para empréstimos focados no público em geral de acadêmicos mais preocupados com as somas das médias aritméticas ao final dos períodos letivos, do que com a formação profissional e intelectual, propriamente dita. Voltando aos selos. Colam e sobrecolam, com objetivos, no mínimo, discutíveis e parciais, selos, tarjas, etiquetas, papeletas de suporte para carimbos e arestos diversos. Eu falei lá atrás em “pena” e se você abre o “A Inteligência das Flores” é justamente o que você vai encontrar: uma palavra escrita com equipamento que já foi tombado para peça de museu histórico. Há muita diferença entre aquele tempo e hoje. Há uma distância muito grande de realidades vividas lá e aqui. O que continua é a estupidez humana de não reconhecer preciosidades que não estejam marcadas com cifrões. 


Na pagina 232, leio ...

A Inteligência das Flores

VIII

Por outro lado, como respondemos nós a pregunta, quando já se não trata de nós, mas daquilo que respira conosco sobre a terra?
Importamo-nos nós por acaso da sobrevivência dos animais? O cão mais fiel, o mais inteligente, o mais afectuoso, assim que morre, não passa de uns restos repugnantes, de que nós nos desembaraçamos, o mais depressa possível. Nem sequer nos parece possível que preguntemos a nós mesmos se alguma coisa da vida, já espiritual, que nele amamos, subsiste apenas em a nossa recordação, e se existe outro mundo para os cães. Parecer-nos-ia altamente ridículo que o tempo e o espaço conservassem preciosamente , durante a eternidade, entre os astros e nos palácios ilimitados do éter, a alma de um pobre animal, constituída de cinco ou seis hábitos enternecedores, mas muito ingênuos, e do desejo de beber, de comer, de dormir e de saudar os seus semelhantes, do modo que sabemos.
Demais, que restaria daquela alma, formada inteiramente de algumas necessidades de um corpo rudimentar, quando esse corpo já não existisse? Mas com que direito imaginamos, entre nós e o animal, um abismo, que nem sequer existe entre o mineral e o vegetal, entre o vegetal e o animal?
Seria mister examinar, antes de tudo, esse direito de nos julgarmos tão distantes e tão diferentes de tudo que vive na terra, assim como a pretensão de nos colocarmos numa categoria e num reino, a que os próprios deuses que nós criamos nem sempre teriam acesso.

Continua na
Pag 234






CONCLUSÃO
       
A sensibilidade é plantada no coração do ser logo da sua chegada nesta esfera (ou quem sabe antes). Os pré-destinados, os seres sensíveis, os escolhidos pelos Deuses possuem este dom natural e não precisam “fazer força” para serem o que “São”. O que são por essência? Senão: sensíveis, amáveis, gentis, enfim especiais luzes.

        Volta e meia, observo “deboches” dos rudes aos especiais, justamente pela sua condição de “especialidade”. Os rudes, os ardilosos, os bravios e vilipendiosos se regozijam em molestar os seres sensíveis e especiais. Para eles é como um jogo onde vale golpe baixo. O preconceito é real e vive entre nós. Contudo, concluo em grande estilo: Viva Maurício! Este ser mais que especial. Antes de todos nós, já estava desperto e de prontidão para falar da temática animal versus Homem com tanta sabedoria e elevação. Ele tem toda a razão: pretencioso é o homem que se julga mais que um não humano. É muito bom ler isto naqueles que nos antecederam. É animo puro para quem respira esta luta anti-especicista, a exemplo do que decidimos empenhar com tenacidade e honradez.

sábado, 7 de dezembro de 2013

UFRGS






A UFRGS é pública?


A UFRGS é pública?
É pública, mas o povo não entra.

A UFRGS é pública?
Pra que (quem)serve o muro?

A UFRGS é pública?
E a unidade ambiental do Morro Santa? Por que não acontece?

A UFRGS é pública?
Óbitos continuarão a ocorrer no final da linha (Caótico) da Empresa (Pública) CARRIS?

A UFRGS é pública?
Quando a UFRGS vai aderir integralmente ao SISU?

A UFRGS é pública?
(...)






Pra Ser Sincero - Engenheiros do Hawaii | Musica Nova MPB

sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

Proust e o Grupo Escolar Walt Disney






Extraordinário III

Proust e o Grupo Escolar Walt Disney


“Terezinha de Jesus
Teve uma queda
E foi ao chão.
Acudiram três cavaleiros,
Todos três de chapéu na mão
(...)
Trecho Canção Popular

Estudar é sinônimo de viver as letras (grafadas e não grafadas).
A pré-escola ainda não aconteceu para a grande maioria das crianças viamonenses. Não existe estabelecimento de ensino público que atenda a massa discente em fase pré-escolar. Portanto, continuamos formando estudantes meramente médios. A educação é a alternativa máxima para que o filho do trabalhador tenha a oportunidade de sonhar com uma alternativa robusta de ascensão social. Walt Disney.
Eu estive na Escola Estadual de Ensino Fundamental Walt Disney no dia de hoje. Estou reunindo documentos para uma petição. Afinal de contas, tenho que praticar os aprendizados teóricos do “Curso de Letras”. Certamente, para você que me acompanha neste espaço, já sabe bastante sobre a história do sítio onde se encontra a escola, a minha casa materna, a residência da Terezinha, etc. Para quem não teve a oportunidade, digite a palavra chave “Burica” no blog (A Cidade de Santa Isabel) que terá acesso ao conteúdo. O educandário era chamado de Grupo Escolar Walt Disney. Foi criado pelo decreto número 8595 do Governo do Estado em 11/02/1958. Oficialmente o endereço é Rua Medianeira, 648 – Vila Medianeira – Viamão/RS. Atualmente a diretora da instituição é a professora Izabel Videletti. Quatro anos de estudo no ensino fundamental e entrei apenas uma vez na biblioteca para “tirar um retrato”. E o filme “O Leitor”? Assista. Vale a pena, digo vale a película.
Agora um parêntese rápido: Está ficando insustentável o problema do aumento indiscriminado dos animais de rua nesta cidade. Especialmente os caninos. Acabo de subir da Avenida, ainda trajo roupa de ralo, e falo de cadeira: a situação é preocupante. Ontem mesmo fiz contato com uma protetora aqui do condomínio que não tido a oportunidade de conhecer, e os relatos são sempre os mesmos: as pessoas de forma voluntária fazendo tudo o que podem para abrigar, tratar, imunizar, reter as ninhadas indesejadas, etc. E o Poder Público nada, nada e nada. Está acabando o ano. Tem administração debutando e o problema só faz aumentar. Alô, senhor prefeito municipal, por favor, faça algo.
Proust é uma leitura indispensável para todos nós. É claro que o original Frances é de difícil acesso para nós e, mesmo nas traduções, não se trata de uma leitura fácil e simplificada. Eu tive contato com algumas obras no “Curso de Letras” e foi lá que me apresentaram uma adaptação ilustrada muito interessante. Eu comprei um exemplar que chegou pelo correio hoje. Estou muito feliz e pedi licença para Miguel Reale para me encontrar com Proust. É uma satisfação muito grande, mesmo daqui de dentro da periferia sentir a “Madeleine de Proust”. A obra veio do Rio de Janeiro. Portanto, eu quero agradecer a amiga Denise Teixeira da Vila Isabel, diretora da Editora Redescobrir, pelo carinho e apoio nesta empreitada.
Obrigado pela vossa atenção dos que me assistem.
Uma boa noite para todos (as)

Namaste.

domingo, 1 de dezembro de 2013

Unidos de Vila Isabel Carnaval POA 2010 YouTube

Manual para o leitor







Manual para o leitor





BLOG A Cidade de Santa Isabel

Manual para o leitor



O blog “A Cidade de Santa Isabel” é único no seu gênero, portanto decidi criar este manual. O objetivo é auxiliar os inúmeros leitores que freqüentam este espaço de mídia alternativa. Inicio com o manual (propriamente dito) e, posteriormente, apresento algumas definições auxiliares (glossário).

A internet é um universo de informação (para saber mais sobre o posicionamento do blog sobre este assunto, veja os textos anexos a esta publicação). Estou participando deste cenário com alguns domínios (páginas) criados com fins específicos. O sitioWWW.acidadedesantaisabel.blogspot.com foi construído para colocar em tela a minha aldeia e a minha gente. Você deve ler o blog como lê uma página padrão da internet. Fique atento nas barras laterais, links e imagens, pois estes recursos vão auxiliar o entendimento global dos temas propostos (publicados).

As publicações, de um modo geral, são constantemente revistas e atualizadas. Portanto, se você já leu determinada publicação, voltar a ela não é uma má idéia, pois podem surgir “novidades” em cada uma delas (a qualquer momento). Penso que este é o grande diferencial do blog: um hipertexto ou um texto em movimento constante. Voltar e reler as publicações já visitadas pode ser uma boa oportunidade para se atualizar sobre os assuntos de interesse do leitor (devido a questões operacionais, nem sempre chamo a atenção do público para as re-edições). As atualizações seguem uma dinâmica editorial interna sem regras pré-definidas.

Atenção, no conteúdo do blog pode haver reproduções de textos publicados em outras fontes da própria internet ou fora dela. Segundo o meu ponto de vista, esta interação comunicativa com outros autores e outras fontes enriquecem o trabalho aqui exposto. Neste caso, sempre cito a fonte de origem do material publicado.

Atenção, no conteúdo do blog pode haver publicações de textos “Cifrados”, sempre que o tema e/ou a abordagem apresente esta necessidade operacional. Todo este material é de visualização amplamente permitida, basta que o leitor tenha “a chave de acesso” concedida pela equipe de editores do blog. Para a solicitação de “chave de acesso”, é necessário o leitor interessado entrar em contato (via mensagem eletrônica). Há um pequeno formulário de cadastro e identificação que deverá ser devidamente preenchido para o acesso irrestrito do conteúdo.

  

Boa leitura!





Glossário



Blog: site da internet



Post (ou postagem): publicação



Re-edição: reapresentação de determinada página.



Comentário: pequenos textos publicados a posteriori (podem ser criados por editores externos, devidamente identificados)



Texto Cifrado: conteúdo textual apresentado com o emprego de sistema digital restritivo de acesso público.



Chave de Acesso: espécie de senha disponibilizada para o leitor requerente acessar diretamente e integralmente determinada mensagem (publicação).









ANEXO









VIRTUAL



As novas tecnologias da inteligência disponibilizam um imenso universo a ser explorado: o ambiente virtual (computadorizado). A distância entre o cidadão urbano contemporâneo e a natureza só faz aumentar.

As tecnologias da inteligência: o futuro do pensamento na era da informática é o título de uma obra muito importante. O autor é Pierre Lévy, filósofo francês, que tem um extenso trabalho nesta área do pensamento. Dentre os diversos livros do autor citado, eu destacaria mais dois. O primeiro é “A Revolução Contemporânea em matéria de Comunicação”, na qual Lévy faz uma análise da evolução da humanidade, abordando o desenvolvimento da Internet e a digitalização da informação. O segundo é o livro “O que é o virtual?” no qual é analisado o fenômeno da virtualização da sociedade contemporânea. Mas qual é mesmo a novidade? Eu tenho uma tese! Já chego lá.

O homem urbano contemporâneo é parte integrante do ambiente natural, mas parece que está cada vez mais longe desta consciência. O distanciamento homem – natureza é cada vez maior devido a um sistema social e econômico que privilegia ambientes extremamente artificiais (que imitam a natureza, mas não tem a sua essência). Penso que a matéria plástica (o plástico e todos os seus derivados) é o símbolo maior desta sociedade de consumo em que vivemos. E o que é mesmo natureza? Lembra do artigo Natura? Pois é, então não vou retornar ao que foi ali desenvolvido. Apenas destaco uma frase para relembrar: A Natureza é a força ativa que estabeleceu e conserva a ordem natural de tudo quanto existe.

O virtual não é algo novo, pois existe desde os primórdios da civilização. Digo isto, pois parto da definição do Aurélio para quem virtual é tudo aquilo que está pré-determinado e contém todas as condições essenciais à sua realização. O que o mercado está vendendo como novidade é a virtualidade mediada pela informática. O endereço eletrônico (ou e-mail), a home Page, o user name são as ferramentas do cidadão que vive conectado as novas tecnologias da inteligência. A questão não é simplesmente negar que inúmeros benefícios foram proporcionados pela informática, mas chamar a atenção para o fato que existe um ambiente virtual não-informatizado disponível para ser acessado. O homem moderno mergulhou profundamente no ciberespaço cunhando uma nova identidade e passa a desprezar e desconsiderar a dimensão espiritual (virtual não-informatizado). As conseqüências disto: indivíduos com rotinas super aceleradas, vivendo longe da essência natural que os concebeu. A doença (especialmente depressão, fobias e stress) é a queixa mais comum de quem tenta realizar o caminho de retorno. Somos seres com um corpo (dimensão física) e uma alma (dimensão espiritual) e necessitamos de alimento para estas duas faces. Ater-se apenas a primeira face é um equívoco (uma espécie de insanidade, eu diria).



Escrito em 28/05/2010

Autor Jacques Jacomini