terça-feira, 31 de maio de 2011

Familia Rosa Metz







Primeira Comunhão


A Comunidade católica esteve reunida neste último dia 29/05/2011 (domingo passado) para uma linda celebração na Igreja Santa Isabel. Um grupo de jovens realizou a primeira comunhão em missa rezada pelo Padre Carlos. Na imagem vemos a família Rosa Metz reunida no final da cerimônia.
O catequizando (de branco) é Willian Rosa Metz. Acompanhado dos seus pais: Ana Lucia Rosa Metz e Carlos Metz. Estão posando para a foto também: Carlos Junior Metz e Daiane Rosa Metz (irmãos de William). Rubiana (namorada do Carlos Junior Metz). João (Primo do catequizando) e as avós Lurdes Metz e Maria Luiza Castilhos Rosa.
















Visite a nossa exposição

Link abaixo:




Santa Isabel

1a. Comunhão

A Comunidade católica esteve reunida neste último dia 29/05/2011 (domingo passado) para uma linda celebração na Igreja Santa Isabel. Um grupo de jovens realizou a primeira comunhão em missa rezada pelo Padre Carlos. Na imagem vemos Santa Isabel (Padroeira da Cidade de Santa Isabel) ao lado da imagem de Jesus Cristo Crucificado.


São Francisco de Sales

1a. Comunhão

A Comunidade católica esteve reunida neste último dia 29/05/2011 (domingo passado) para uma linda celebração na Igreja Santa Isabel. Um grupo de jovens realizou a primeira comunhão em missa rezada pelo Padre Carlos. Na imagem vemos São Francisco de Sales.


Catequistas

1a. Comunhão

A Comunidade católica esteve reunida neste último dia 29/05/2011 (domingo passado) para uma linda celebração na Igreja Santa Isabel. Um grupo de jovens realizou a primeira comunhão em missa rezada pelo Padre Carlos. Na imagem vemos as catequistas recebendo as homenagens pelo trabalho realizado.



Nossa Senhora da Imaculada Conceição

1a. Comunhão

A Comunidade católica esteve reunida neste último dia 29/05/2011 (domingo passado) para uma linda celebração na Igreja Santa Isabel. Um grupo de jovens realizou a primeira comunhão em missa rezada pelo Padre Carlos. Na imagem vemos Nossa Senhora da Imaculada Conceição (Padroeira de Viamão) ao lado da imagem de Jesus Cristo Crucificado.

Padre Carlos

1a. Comunhão

A Comunidade católica esteve reunida neste último dia 29/05/2011 (domingo passado) para uma linda celebração na Igreja Santa Isabel. Um grupo de jovens realizou a primeira comunhão em missa rezada pelo Padre Carlos. Veja algumas imagens.



Batismo

1a. Comunhão

Aconteceu neste último dia 29/05/2011 (domingo passado) uma linda celebração na Igreja Santa Isabel. Um grupo de jovens realizou a primeira comunhão em missa rezada pelo Padre Carlos. Veja algumas imagens.

segunda-feira, 30 de maio de 2011

VEGAN

Inaugurado em Dortmund ( Alemanha ) o primeiro supermercado vegan da Europa

Fonte:  http://www.dw-world.de/dw/article/0,,14903137,00.html}
tradução: Denise Gonçalves

Esqueça o salsichão com cerveja. Dortmund agora abriga o único supermercado totalmente vegan da Europa. Oferecendo chocolates, imitação de atum e até comida para cães, a loja espera faturar com este mercado ainda pequeno, mas em franca ascensão.
Famosa por sua indústria de mineração e jeitão operário, Dortmund é uma escolha improvável para o primeiro supermercado vegan da Europa.
"Abrir um supermercado sem nenhum produto de origem animal parece uma coisa maluca", disse o eticista animal e proprietário da loja, Ralf Kalkowski. "Mas as pessoas estão festejando". 
O Vegilicious, que abriu no dia 26 de fevereiro, ocupa mais de 100 metros quadrados no centro da cidade, o que, tecnicamente, faz da loja o único supermercado vegan da Europa.
Usando soja, condimentos e óleos para suplementar os ingredientes tradicionalmente de origem animal, as prateleiras estão repleta-as com mais de 1500 produtos. O Vegilicious oferece barras de chocolate, cereais e até imitações de carne, como falsas asas de frango, que usam palitos de cana-de-açúcar para servir de "ossos".
"As pessoas podem dizer que não vivem sem queijo, e nós temos 30 diferentes alternativas para o queijo", disse Kalkowski, que tem como sócia sua esposa Kim. "Você encontra tudo que você acha que está lhe faltando, então não há mais necessidade de comer produtor animais."
Tendo começado com um café e uma loja online, os Kalkowski e seus 16 funcionários hoje atendem de 120 a 150 pessoas por dia. Eles conseguiram até atrair clientes não humanos, vendendo comida vegan para cães e gatos.
"É absurdo resgatar um animal e alimentá-lo com outro animal morto" ele disse.
O que é veganismo?
Os veganos se abstêm de alimentos que contenham qualquer produto de origem animal, incluindo ovos, mel e leite. É isso que os diferencia dos vegetarianos, que só não comem a carne.

"Os veganos acreditam que os animais devem ser deixados em paz, não se trata somente de evitar crueldades", disse Amanda Baker, da Sociedade Vegana do Reino Unido. "Se você cria animais para consumo, você necessariamente os priva de sua liberdade."
Baker afirmou ao Deutsche Welle que muitos machos são mortos ao nascerem porque não podem reproduzir, enquanto as fêmeas são exploradas para reproduzirem artificialmente, o que diminui dramaticamente sua expectativa de vida.
"Por exemplo, a indústria de laticínios e a indústria da carne são a mesma indústria. Não dá para separar uma da outra", ela afirmou.
Além da questão ética, alguns escolhem o veganismo por causa dos problemas com o meio ambiente. De acordo com a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação, o setor de criação de animais é responsável por 18% das emissões mundiais de gases do efeito estufa, sendo também uma das maiores causas do desmatamento e poluição da águas.
O veganismo também proporciona benefícios para a saúde, pois o alto consumo de carne está relacionado com doenças cardiovasculares, que são responsáveis por 49% das mortes por ano na Europa.

Kalkowski explicou que muitos dos clientes mais idosos fazem compras no Vegilicious por questões de saúde, pois seus produtos são isentos de colesterol.
Mitos sobre o veganismo
O veganismo foi estigmatizado como caro e excessivo e os veganos são comumente taxados de extremistas por ir além do vegetarianismo, de acordo com Kalkowski, que lamenta as reações de alguns carnívoros frente à abertura do Vegilicious.

Ele disse que na primeira vez que o supermercado apareceu na imprensa, o jornal foi forçado a retirar comentários online que instigavam uma manifestação pró-carne diante de seu estabelecimento.

Ele crê que esses preconceitos estão baseados em mitos, dos quais o maior é a crença de que uma dieta sem a inclusão de carne não fornece ao corpo os nutrientes vitais.
"Você tem todos os nutrientes de que precisa numa dieta estritamente vegetal, exceto pela vitamina B12", Kalkowski explicou, "e isso é algo que suplementamos com um produto que vem da Inglaterra."

Importar produtos da Inglaterra, Estados Unidos e até da Austrália é comum, mas uma parte significativa dos produtos vegan são produzidos na própria região, de acordo com o maior atacadista de produtos vegan da Alemanha, a AVE*.
O proprietário da AVE, Tobias Graf, acredita que a popularidade do veganismo está aumentando, e não somente porque seu negócio está crescendo muito.
"Nos últimos anos, muitos produtos novos se firmaram, muitos foram produzidos e descobertos", ele disse. "Nós mesmos temos crescido 100% por ano nos últimos três anos."

Não são somente os veganos que estão aderindo a essa onda. "Não, eu não sou vegano", explicou um cliente do Vegilicious. "Nem nunca experimentei comida totalmente vegana. Mas acho bom que agora possa experimentar."
Ralf Kalkowski tem esperança de que seu supermercado estimule mais pessoas a comprar produtos sem ingredientes animais, mas a dúvida ainda paira no ar  qual é o verdadeiro gosto dos produtos veganos?

"Eles têm gosto muito melhor" ele disse, "porque você come com a consciência tranquila."
* (AVE=Absolute Vegan Empire   http://www.absolute-vegan-empire.com/ )
Autor: Hannah Wandel
Editor: Nathan Witkop

domingo, 29 de maio de 2011

WILLIAM METZ

Artistas Locais

Arte

Abrimos aqui no blog uma página especial para os artistas locais. Iniciamos exibindo o trabalho do jovem Willian Metz. Estudante da Escola Estadual Barão de Lucena, onde cursa 5a. série do 1o. grau, Metz tem 11 anos e desenvolve trabalhos artísticos através do desenho, técnicas de colagem e produção de fotografias digitais. Veja alguns dos seus trabalhos no link a seguir:

http://acidadedesantaisabel.blogspot.com/p/artistas-locais.html

SERAPIÃO JOSÉ GOULART










SERAPIÃO JOSÉ GOULART
Nascido em Viamão/RS no dia 30 de outubro de 1855, o Coronel Serapião José Goulart foi um grande  proprietário rural. Acumulou riquezas e poder socio-político. Indiscutivelmente, um dos maiores estancieiros da história de Viamão. Foi membro da Guarda Nacional e conselheiro municipal por diversas vezes. Em seus dois casamentos teve 14 filhos, todos do primeiro, com dona Silvarina da Silva Goulart.

DONO DA TERRA

Tento sido provavelmente o maior proprietário de terras na área rural de Viamão entre o final do século XIX e início do século XX, Serapião José Goulart é um personagem sobre o qual o senso popular elaborou diversas histórias.
Uma delas está relacionada diretamente ao poder conquistado pelo estancieiro e às origens de sua propriedade. Conta-se, por exemplo, que o “ Velho Serapião”, então ainda jovem, teria chegado em Viamão depois de um suposto envolvimento com um crime no município de Rio Grande. De lá teria fugido numa embarcação chegando ao porto de Itapuã. Ao embrenhar-se nos matos dos campos de Viamão, teria encontrado uma estância mantida por padres Jesuítas. Jovem, forte e experiente nas lides campeiras, Serapião acabou integrando ao trabalho da estância, fixando sua moradia junto aos padres.
Conta a lenda que o “Velho Serapião “ acabou proprietário de toda a área de terras ao redor da estância após a morte de todos os jesuítas, pelas mquais ele seria o responsável direto.

A ESTÂNCIA

Sabe-se que Serapião foi um dos maiores estancieiros da história de Viamão e as dimensões de sua propriedade chegaram perto dos 30 mil hectares ou 31 milhões 43 mil 109 metros quadrados (dados do Arquivo Público do Estado). Neste total estão incluídos os seguintes imóveis: a Fazenda Boa Vista, o Campo das Lombas e a Fazenda Santo Antonio ou Capão da Ilha. As propriedades eram dedicadas à produção de gado e seus limites, em 1923, são os seguintes, conforme “Memorial de Medição do Campo de Serapião Goulart e Herdeiros”, encontrado no Arquivo Histórico do Rio Grande do Sul, em Porto alegre: “ A Oeste por uma linha reta já demarcada judicialmente, divisa estabelecida para separação da fazenda outrora pertinente a Miguel Vieira de Aguiar daqui pertencem a Domingos Faustino, da qual foi parte integrante o campo medido ao sul pela Lagoa dos Patos, a Leste parte do limite á a mesma Lagoa e entre parte é constituída por uma linha antiga de marcos desde o extremo Sueste do banhado do Baicurú até o lugar denominado Tacurus, ao Norte ainda, parte do campo medindo confronta com terras de Serapão Goulart e outras por uma linha reta, do ponto Sueste do referido banhado a lagoa, e com Terras de Sebastião Fraga ao norte dos Tucurus. São também confrontantes pelo Oeste, o capitão Delfino Vieira de Aguiar e outros e pelo Leste a família Guimarães”. Limites e confrontações são perfeitamente indicados na planta que se encontra no Arquivo Histórico do Rio Grande do Sul.

O FANTASMA DO VELHO SERAPIÃO

O mítico estancieiro fora conhecido sempre por sua personalidade forte. Homem sem hesitações, era direto e objetivo. Dos seus hábitos cotidianos, o principal are a ronda da propriedade. Sempre acompanhado de um grupo de capangas e da inseparável garrucha, Serapião percorria os limites da estância, afim de assegurar de seus domínios.
As origens das histórias sobre o fantasma do “Velho Serapião” estão relacionadas a esta ronda.

Muito tempo depois de sua morte, ainda era comum identificar nas luzes que se acendiam no campo, no meio da noite, ou no famoso fenômeno do Boi-tatá, o jipe de Serapião fazendo a ronda das suas terras. Arrastar correntes, aparições na sede da velha estância da Boa Vista e as fogueiras que surgiam repentinamente no campo são alguns dos fenômenos presentes em vários relatos dos moradores mais antigos da reião.


AS ORIGENS FAMILIARES

Apesar das lendas atribuírem a origem do estancieiro Serapão José Goulart ao município de Rio Grande, Adonis dos Santos, no livro História de Viamão ( pág.28 desta publicação), identifica Vitorino José Goulart, viamonense, como sendo seu pai. Vitorino José Goulart participou do levante Farroupilha, integrando-se às forças de Bento Gonçalves, então em Viamão, aos 16 anos. Nesta época, estudava em uma escola na sede do município, tendo participado do combate travado próximo às trincheiras da Tarumã.
Depois disso, seguiu para Poncho Verde, onde “num entrevero a pistolas lanças e espadas (..) o cavalo de sua montaria foi ferido, tendo sido preso aquele combatente viamonense e outros companheiros, os quais foram remetidos para a Casa de Correção, em Porto Alegre (Adonis). Solto tentou incorporar-se novamente no bando farrapo, indo parar no Uruguai. Não encontrando as forças de Bento Gonçalves, serviu de peão das tropas que dali vinham para o Rio Grande do Sul realizando o comércio de gado, “ entregando animais por conta do tropeiro a um preço de 2$000 ( dois mil reis) por cabeça”. O pai de Serapião teria regressado a Viamão depois de 20 anos ( aso 36 anos de idade, aproximadamente), tendo encontrado seus pais já falecidos. Adonis dos Santos afirma ainda haver documentos de 1872 que revelam o óbito dos pais de Vitorino – avós de Serapião, vindo de Laguna.
Vitorino José Goulart falaceu em 26 de julho de 1894 e está sepultado no cemitério Dois de Novembro, no centro de Viamão. Um dos filhos de Serapião, conhecido por Corruchinho, levou o nome do avô

O LUXO

A vida da família era envolta dos luxos da época. Os filhos tinham seus próprios criados e provavelmente haviam escravos, conforme registra um livro da Contadoria da Intendência de Viamão. O Jornal “O Viamonense”, na edição de 15 de maio de 1913, relata a chegada do primeiro automóvel no município como sendo de propriedade de um cunhado e irmã de Serapião.
Em recente entrevista para o Departamento de Memória da SMCET, Dona Bonifácia Goulart da Silva, 92 anos, neta de Serapião, relata a movimentação na sede da Fazenda Boa Vista, onde anualmente se promoviam rodeios patrocinados pelo estancieiro.
Eram muitas as visitas, grande parte das quais para pouso, principalmente em tempos de verão. A comida era farta e a higiene levada ao extremo para padrões da época.

AS RIXAS 

São vários os desentendimentos relatados envolvendo o nome e a personalidade austera de Serapião José Goulart. Desde a disputa por uma vaca com um de seus genros, contra o qual teria mandado seus capangas armar-lhe uma emboscada, até as penalidades severas impostas aos seus escravos.

Conforme vários depoimentos orais colhidos na pesquisa de campo do Inventário Participativo, um destes casos está relacionado à função do Cemitério do Morro Grande, cuja área foi comprada por Serapião sob a alegação de que não gostaria de ser sepultado junto a alguns de seus desafetos no antigo Cemitério do Morrinho, nas Lombas.

A HERANÇA  

Serapião deixou como herança, conforme documentos encontrados no Arquivo Histórico do Estado, a fazenda “Boa Vista”, o “Campo das lombas”, a fazenda “Santo Antonio”, o montante líquido de setecentos e vinte e quatro contos, duzentos e dezoito mil e oitocentos e cinqüenta e dois reis, 4076 cabeças de gado de cria chucro, 41 cabeças de gado de cria manso, 568 novilhos invernados, 24 touros pastores mestiços, 23 bois mansos, 40 vacas invernadas, 220 éguas em cria de potros, 59 potros, 210 ovelhas, 30 cavalos mansos, um burro manso e uma mula mansa.

OS HERDEIROS

À viúva Alice Monteiro Goulart, sua segunda esposa, coube 2% do total; aos filhos do sexo masculino (Serapião José Goulart Filho, Ignácio José Goulart, José Inácio Goulart, Jovino José Goulart, Victorio José Goulart, Odorico José Goulart, Leocádio José Goulart) foi legado10% do total para cada um e às filhas mulheres ( Silvanira da Silva Guimarães, casada com Victorino da Costa Guimarães; Felisbina da Silva Goulart casada com Narciso José Goulart; Benevenuta da Silva Goulart casada com João de Deus Guimarães; Maria José Goulart casada com João Salermo; Lydia da Silva Goulart casada com Luiz Vieira da Silva; Dorotéa da Silva Goulart casada com Pompeu Vaz Ferreira; e Thereza da Silva Goulart casada com Cristiano Vieira da Silva) coube 4% para cada uma.
“Em nome da Santíssima Trindade em cuja fé nasci e pretendo morrer, estando de saúde e perfeito juízo deliberei fazer um testamento por mim escrito e assinado, e o faço pela forma seguinte: declaro eu sou solteiro e nunca fui casado, sendo já falecido meus pais Inácio José Goulart e Maria José Goulart da Conceição. Declaro que tenho um filho natural que ainda vive com o nome de Serapião José Goulart. Declaro por escritura Pública de 7 de agosto de 1858, lavrada sua nota de tabelião Farias, em Porto Alegre e reconheci como meu filho e legítimo herdeiro agora ser este testamento confirmo o reconhecimento e o instituo meu herdeiro dos meus bens. São estas as disposições de minha última vontade que quero que sejam fielmente observadas depois de minha morte.”
Viamão 22 de agosto de 1891.
(assina Vitorino José Goulart)

Fonte:
Texto e Fotos do Inventário Participativo de VIAMÃO.


 

quarta-feira, 11 de maio de 2011

TRANSPORTE ATIVO




TRANSPORTE ATIVO
Por um Futuro mais Limpo e um Trânsito mais Seguro!


Consciência Ambiental Associada à Potência Humana Sustentável.


Transporte ativo = meios de transporte à propulsão humana:
Bicicletas, pedestres, triciclos, patins, skates, patinetes, cadeiras de rodas...
Tudo o que permite a mobilidade das pessoas apenas pela força de seu corpo,
sem auxílio de motores.


http://www.ta.org.br/site/index.htm

Carlos Cezar e Manoel Bagual




O grupo que compõe os Encontros da Gaita e da Viola estará em Viamão no dia 17, domingo, fazendo festa a partir das 11 horas da manhã, no Galpão Alma Sertaneja, na Estrada Bérico Bernardes, 798, Vila São Tomé. É uma festa aberta a todos os gaiteiros, violeiros e ao público adepto das atividades artísticas galponeiras. São sete anos de atividades, sendo que muitos dos participantes já gravaram CDs. Os Encontros da Gaita e da Viola já se realizaram nas vilas Santa Isabel, Cecília e Viamópolis com amplo sucesso. Sucesso que já se repete ao longo de sete anos de atividades artísticas. São tertúlias que têm à frente Carlos Cezar e Manoel Bagual (foto). Para contatos basta discar os fones 3485.7551 ou 9845.1849.

O texto e a imagem são do Jornal Correio Rural
http://jornalcorreiorural.com.br/jornalcr/revistacr/gaita-e-viola/

domingo, 8 de maio de 2011

Tapir Rocha



RESENHAS

Inauguramos hoje uma nova página neste espaço. Dedicamos-a para a apresentação de resenhas sobre os livros em que estamos trabalhando no momento. Abaixo segue a primeira resenha em sua versão integral. As demais podem ser acompanhadas no link abaixo:

http://acidadedesantaisabel.blogspot.com/p/resenhas-por-jacques-jacomini.html


1a. Mostra da Literatura Popular de Viamão

A obra foi editada pela Prefeitura Municipal de Viamão em 1987, administração de TAPIR ROCHA, divulgando o trabalho de diversos escritores que participaram da Mostra de Literatura Popular de Viamão. Com ilustrações de JOÃO PAULINO JACQUES PIRAINE, o livro traz um texto introdutório do próprio Tapir Rocha, onde este afirma:

"A literatura não é o sorriso da sociedade como a queria Afrânio Peixoto, mas o escoadouro por onde rolam os anseios e as esperanças de uma nacionalidade. Síntese da alma de um povo, sua expressão, sua seiva, sua energia vital, a literatura popular ou erudita, tende a ser sempre uma espécie de pináculo de onde seus gênios criadores gritam suas rebeldias."
O texto de TAPIR ROCHA mostra uma intima relação com as letras, bem como demonstra a sua disposição de trabalhar na defesa de políticas públicas na área da cultura. A sua administração foi marcada  por intervenções bem sucedidas nesta área. Até hoje o viamonense lembra com carinho, respeito e admiração de eventos que ficaram como marca registrada da administração do PDT na cidade como, por exemplo, o Festival de Musica viamonense (FEMUVI), o "Arraial da Alegria", a Mostra de Literatura Popular entre outros.




Veja abaixo o texto integral:

APRESENTAÇAO

A literatura não é o sorriso da sociedade como a queria Afrânio Peixoto, mas o escoadouro por onde rolam os anseios e as esperanças de uma nacionalidade. Síntese da alma de um povo, sua expressão, sua seiva, sua energia vital, a literatura popular ou erudita, tende a ser sempre uma espécie de pináculo de onde seus gênios criadores gritam suas rebeldias.

Assim foi no recente período ditatorial, tempo negro, de opressão e aviltamento, de espinhas dorsais se dobrando ao arbítrio, tempo de sombras esquivas e infames, que se chocaram, antes de mais nada, com as luzes do que temos mais alto a nível de cultura e de pensamento. Aí se agigantaram os valores mais expressivos em nossa vida cultural, resistindo, espancando trevas. Ferreira Gullar, Thiago de Melo e Antonio Callado, para citar só três de nossos melhores literatos vieram para a trincheira da resistência democrática patenteando seu profundo compromisso com a vida e com os valores fundamentais da pessoa humana.

Esses intelectuais, com seu gesto, mostraram com a clareza meridiana de um dia de sol que a literatura, acima de tudo, tem um profundo vínculo com os anseios libertários de nosso povo.
Que escrever é ser. Que lastreando o ato criativo há todo um conjunto de valores - transcedentais porque humanos - que mexem, que ferem a nossa sensibilidade nestes tempos de mornidão moral, de hipocrisia, de negação e afrouxamento.

Penso estas coisas quando leio, encantado, estes textos que vêm do seio densamente humano do povo que me cabe a honra de dirigir como Prefeito. É o produto da 1ª. Mostra de Literatura Popular de Viamão, nossa terra. São as inquietações de grande parte de nossa intelectualidade, nossos poetas, nossos cronistas, nossos ficcionistas. Poesia simples, espontânea como a água que brota da "Bica da Paciência" do chão lendário de nossa terra natal. Poesia e crônica de nossa gente, materialização do imenso potencial sensitivo da gente viamonense. Busca de caminhos, expressões da alma de nossas ruas, intenção que se torna ainda mais bela por vir de todos os recantos de Viamão.

Ao saudar esta coletânea - seus organizadores e seus autores - tenho certeza de levantar o valor à altura do mérito. No ventre destes textos, ressalvo três aspectos: sua beleza, sua inserção no espírito do tempo e seu sentido de registro emotivo e sentimental da criatividade de nosso povo, um povo grande e extraordinário que se irmana com nossa Administração na tentativa da construção de um novo tempo de mais paz, mais flor e mais amor.
T API R ROCHA PREFEITO MUNICIPAL




Ilustrações de JOÃO PAULINO JACQUES PIRAINE


sábado, 7 de maio de 2011

Vila Isabel

A Vila Isabel esta em Festa

Ocorrerá hoje a noite uma grande festa em homenagem ao Dia das Mães.
Organizada pela Velha Guarda da Vila Isabel, o evento vai acontecer no Salão Paroquial da Igreja Matriz Santa Isabel (Avenida Liberdade - Santa Isabel). Os ingressos estão disponíveis na secretaria da igreja (antecipados) ou no local (se sobrarem ingressos). A previsão é de receber cerca de 500 pessoas.
Os recursos arrecadados são para a caixinha da Ala da Velha Guarda da Escola de Samba Unidos de Vila Isabel.

terça-feira, 3 de maio de 2011

Roda Viva

Roda Viva

Chico Buarque

Composição : Chico Buarque
Tem dias que a gente se sente
Como quem partiu ou morreu
A gente estancou de repente
Ou foi o mundo então que cresceu...
A gente quer ter voz ativa
No nosso destino mandar
Mas eis que chega a roda viva
E carrega o destino prá lá ...
Roda mundo, roda gigante
Roda moinho, roda pião
O tempo rodou num instante
Nas voltas do meu coração...
A gente vai contra a corrente
Até não poder resistir
Na volta do barco é que sente
O quanto deixou de cumprir
Faz tempo que a gente cultiva
A mais linda roseira que há
Mas eis que chega a roda viva
E carrega a roseira prá lá...
Roda mundo, roda gigante
Roda moinho, roda pião
O tempo rodou num instante
Nas voltas do meu coração...
A roda da saia mulata
Não quer mais rodar não senhor
Não posso fazer serenata
A roda de samba acabou...
A gente toma a iniciativa
Viola na rua a cantar
Mas eis que chega a roda viva
E carrega a viola prá lá...
Roda mundo, roda gigante
Roda moinho, roda pião
O tempo rodou num instante
Nas voltas do meu coração...
O samba, a viola, a roseira
Que um dia a fogueira queimou
Foi tudo ilusão passageira
Que a brisa primeira levou...
No peito a saudade cativa
Faz força pro tempo parar
Mas eis que chega a roda viva
E carrega a saudade prá lá ...
Roda mundo, roda gigante
Roda moinho, roda pião
O tempo rodou num instante
Nas voltas do meu coração...(4x)

http://cafehistoria.ning.com/video/roda-viva-chico-buarque-2







Roda Viva

Compositor: Chico Buarque
Intérprete: Chico Buarque e MPB-4
Ano: 1967
Disco: Chico Buarque de Hollanda Vol. 3
Tocada em qualquer roda de samba, citada em qualquer discussão de estudantes de comunicação social, presente na ponta da língua de todo comunista (beijo, @aalecram), Roda Viva é o tipo de música que não enjôa. Que ultrapassa os limites do tempo para tornar-se imortal e única, como poucas músicas conseguem. Em meio à seus 36 versos, esconde mensagens que são captadas de imediato por nossas almas, mas talvez precisem de um pouco mais de atenção para serem absorvidas por nosso intelecto. E, sem mais delongas, vamos à esta.






A composição de Chico foi feita para trilha sonora de uma peça de teatro homônima, como já dito no início do post; o que não lhes foi dito, porém, é que essa peça – com um alto teor crítico à ditadura graças ao diretor, Zé Celso – foi alvo de ataque de um grupo de extrema-direita, o CCC (Comando de Caça aos Comunistas). Para alguns, os militares foram impedir a Feira Paulista de Opinião, e, não encontrando a peça dirigida por Augusto Boal, derrubaram o Roda Viva para não perder a viagem. Em São Paulo e em Porto Alegre, posteriormente, o grupo atacou o cenário e o elenco, visando impedir que a peça continuasse a ser encenada. Pode ter dado certo – o grupo Oficina, dirigido por José Celso Martinez Correia, parou com as apresentações -, mas anos depois a música foi lançada ao público em um dos LP’s de Chico. Daí, até hoje, é impossível escutar Roda Viva sem pensar em tudo que foi vivido para que a liberdade nos fosse permitida.

Roda Viva

Tem dias que a gente se sente
Como quem partiu ou morreu
A gente estancou de repente
Ou foi o mundo então que cresceu…
É nítido o sentimento de impotência que acometia a parcela da população que sabia o tamanho do perigo que o país encontrava-se ao passar por uma Ditadura. Seja ela militar ou não, de direita ou de esquerda… Ditaduras servem apenas para mergulhar um país em ruínas. Para atrasá-lo, se não de modo econômico, mas de modo cultural e social. A maior parte da população era envolta por um véu, achando que estava tudo bem. E aqueles que sabiam que algo estava não podiam fazer muito, podendo sofrer sérias consequências. Era como se não estivessem mais ali (como quem partiu). Como se o mundo já fosse grande demais para eles, e a esperança, pequena. Vale lembrar que o termo estancar remete à sangue (o estancamento de uma ferida, por exemplo), o que denota todo o sofrimento de uma pátria.
A gente quer ter voz ativa
No nosso destino mandar
Mas eis que chega a roda viva
E carrega o destino prá lá…
Roda-viva é um movimento contínuo, que não tem fim. É a metáfora, então, da Ditadura, que – sempre atuante e sempre presente – não permite que mudanças sejam feitas. Os dois primeiros versos mostram a vontade de lutar contra tudo o que acontecia, enquanto os dois últimos apenas confirmam a impotência descrita na estrofe nº1. Apesar de querer melhorar tudo, a roda-viva carrega o destino (a mudança) para longe.
Roda mundo, roda gigante
Roda moinho, roda pião
O tempo rodou num instante
Nas voltas do meu coração…
O refrão (repetidos mais algumas vezes e exposto apenas uma vez, em nossa análise) é dono de uma particular beleza, citando diversas palavras com o termo “roda”. Roda mundo, roda gigante, roda moinho e roda pião, dispostos em sequência, dão a sensação de repetição e de continuidade, tal qual a roda-viva, que não para em momento algum. Em alusão à primeira estrofe, que fala do mundo ter crescido sem que se percebesse, isso apenas reafirma que, por mais que você tente ou não mudar algo, consiga ou não… A roda viva não para. O mundo não para para esperar, ou para ajudar.
A gente vai contra a corrente
Até não poder resistir
Na volta do barco é que sente
O quanto deixou de cumprir
Faz tempo que a gente cultiva
A mais linda roseira que há
Mas eis que chega a roda viva
E carrega a roseira prá lá…
Se uma tag pudesse ser inserida nessa análise, eu escolheria a palavra impotência. Ela já foi e continuará sendo repetida aqui e, por mais cansativa que possa ser essa repetição, faz-se necessária. Não existe palavra que faça mais sentido, aqui. Observemos os primeiros quatro versos dessa estrofe. Nos dois primeiros, percebemos que existe a tentativa de causar mudanças e reflexões. Ir contra a corrente é ignorar a massa ignorante (no caso, ignorante por manipulação da própria Ditadura) e tentar elucidá-los. Nos próximos dois versos, porém, admitem que nem tudo foi feito. A “volta do barco” é o retorno, a volta ao ponto inicial. E é aí que enxerga-se que ainda faltava muito. Os quatro últimos versos, assim como na 2ª estrofe, fazem alusão à roda viva. Mais que o desejo de ter “voz ativa”, a esperança é cultivada, coisas boas são plantadas e aqui retratadas como uma “roseira” que, assim como todo o resto, é levado pela imponente roda viva.
A roda da saia mulata
Não quer mais rodar não senhor
Não posso fazer serenata
A roda de samba acabou…
É notável a tristeza que instaura-se na estrofe acima. A saia da mulata não roda mais; não há mais dança, não há mais serenata, não há mais roda de samba. Ignorando por um instante a genial utilização da palavra roda na estrofe, é preciso admirar a genialidade e sutileza de Buarque ao retratar a quietude de um povo frente à censura que, impedido até de lutar pelo seu país, aquieta-se. Cala-se.
A gente toma a iniciativa
Viola na rua a cantar
Mas eis que chega a roda viva
E carrega a viola prá lá…
Faz-se, aqui, uma repetição da ideia de lutar contra a corrente. Chico não chegou a participar de muitos protestos (alega ter participado de apenas um), mas é visível a ideia que não só protestos fariam a diferença: a figura da viola representa a música, as composições que poderiam fazer alguma diferença e são levadas pela roda viva… Censuradas pela Ditadura.
O samba, a viola, a roseira
Que um dia a fogueira queimou
Foi tudo ilusão passageira
Que a brisa primeira levou…
Depois de tanto lutar em vão, desiste-se de fazer a diferença. Na letra, depois do movimento ser estagnado, da roda viva carregar o destino, a roseira e a vila, a esperança já não tem mais forças. Tudo isso, então, fica parecendo uma ilusão passageira… Como se a Ditadura, de fato, tivesse vencido, e qualquer resquício de mudança fosse ilusório, e tivesse sido levado por uma brisa qualquer.
No peito a saudade cativa
Faz força pro tempo parar
Mas eis que chega a roda viva
E carrega a saudade prá lá…
Talvez o mais triste dos versos, mostra que já não há mais vontade de mudar. Existe a saudade no peito, aquela vontade de que as coisas voltem a ser como antes eram… Mas já existe tanto descontentamento, tanta tristeza, que é mais uma coisa que a roda-viva ceifa do peito de todos: a saudade. Vale observar, também, que nos últimos instantes da música, a repetição do refrão acontece cada vez mais rápido, como se a música estivesse dentro dessa roda, que não para de se movimentar, e deixa tudo mais confuso. Deixa-nos cada vez mais desnorteados… Até que, de repente, chega ao fim.








Imortal, incomparável, inigualável. Roda Viva é uma canção que continua, até hoje, aberta às mais variadas interpretações. Essa é mais uma delas, e você pode concordar, discordar e, sem sombra de dúvidas, esperar um texto gigante do Tauil na seção de comentários… Se você ainda não conhecia essa canção, vá ouví-la agora mesmo,  procure saber mais sobre Chico Buarque (modéstia à parte, o Artilharia Cultural é um bom lugar pra começar) e leia um pouco sobre nossa Ditadura.
E cuidado, sempre, com a roda-viva. Não é porque estamos fora desse período que ela não existe em outras formas, atuando de outras maneiras e vestida com outras roupas.


http://www.artilhariacultural.com/2010/06/24/por-tras-da-musica-roda-viva/