quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

EDNA FEITOSA

Recebi uma mensagem da amiga Edna Feitosa denominada:

 Prosa de Fim de Ano

 

Junto a mensagem ela enviou esta música:

Chão de Giz

Zé Ramalho

Composição: Zé Ramalho
Eu desço dessa solidão
Espalho coisas sobre
Um Chão de Giz
Há meros devaneios tolos
A me torturar
Fotografias recortadas
Em jornais de folhas
Amiúde!
Eu vou te jogar
Num pano de guardar confetes
Eu vou te jogar
Num pano de guardar confetes...
Disparo balas de canhão
É inútil, pois existe
Um grão-vizir
Há tantas violetas velhas
Sem um colibri
Queria usar quem sabe
Uma camisa de força
Ou de vênus
Mas não vou gozar de nós
Apenas um cigarro
Nem vou lhe beijar
Gastando assim o meu batom...
Agora pego
Um caminhão na lona
Vou a nocaute outra vez
Prá sempre fui acorrentado
No seu calcanhar
Meus vinte anos de "boy"
That's over, baby!
Freud explica...
Não vou me sujar
Fumando apenas um cigarro
Nem vou lhe beijar
Gastando assim o meu batom
Quanto ao pano dos confetes
Já passou meu carnaval
E isso explica porque o sexo
É assunto popular...
No mais estou indo embora!
No mais estou indo embora!
No mais estou indo embora!
No mais!...

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

MENSAGEM RECEBIDA DA EQUIPE DO NATUREZA PURA

É final de mais um ciclo!
Olá Pessoas Queridas,

                              
     Desejamos que todas as consciências cósmicas planetárias estejam vibrando na mesma energia do amor fraterno universal.
Que neste final de ano, consigamos olhar para trás e percebamos o quanto já alcançamos  do essencial da  vida. Reflitamos sobre o quanto já se conseguiu mudar nas atitudes. Percebamos  se o central vem sendo a valorização do ser e não do ter. Se o nosso maior signo vem sendo a simplicidade.  Reservemos um tempo para pensarmos de fato em nosso Planeta e nas relações que viemos estabelecendo . É preciso dar importância ao pensar, pois o nosso recurso mais escasso está sendo justamente esse, tempo para pensar, para então  avaliar e agir  com consciência no presente.

Recebam nosso grande e carinhoso abraço e nosso agradecimento por mais este ano de convivência e aprendizado.
Saibam que todos que entram em nossa "casa", consideramos nossos amigos.
Equipe Natureza  Pura

P.S.: Quinta acontece a Nossa Tradicional Feira Ecológica das 8h às 14 h.
                       Sexta - dia 24/12 - teremos almoço especial e fecharemos a Loja às   16 h.


Natureza Pura
Restaurante Vegetariano, Produtos Naturais e Cafeteria
Rua Mário Antunes da Veiga, 284
(em frente ao Clube dos Casados)
Centro de Viamão
Fone:  51  34468473
E-mail: n.naturezapura@gmail.com

sábado, 11 de dezembro de 2010

História dos Passarinhos

História dos Passarinhos

Gildo de Freitas

Composição: Gildo de Freitas / Palmeira
 
Eu destinei um passeio
Domingo muito cedinho
Peguei o meu violão
E fui para o mato sozinho
Descobri uma figueira
Com os galhos cheio de ninho
E passei a manhã inteira
Debaixo dessa figueira
Apreciando os passarinhos
Como eu tava achando lindo
O viver dos passarinhos
Se via perfeitamente
Vir com a fruta no biquinho
Se via quando eles davam
No bico do filhotinho
E eu ali estava entertido
Com o viver tão divertido
Da vida desses bichinhos
Depois veio o negro velho
E também trazia um negrinho
E este tinha uma gaiola
E dentro dela um bichinho
Perguntei que bicho é este
Diz ele este é um canarinho
Com este bicho que está aqui
Nas florestas por aí eu caço
Qualquer passarinho
Cantava que redobrava
Aquele pobre bichinho
Parece até que dizia:-
É triste eu viver sozinho...
só porque eu fui procurar,
Comida pra os filhotinhos...
E fui tirar desse alçapão...
Hoje eu estou nesta prisão
e nunca mais fui no meu ninho
Aí eu fui recordando
o que já me aconteceu
Há muitos anos atrás
Que a policia me prendeu
O juiz me condenou
e depois de mim se esqueceu
E eu pelo radio escutava
Quando os colegas cantava
E aquilo me comoveu
Então eu fui perguntando
Quanto quer pelo bichinho
Respondeu ele eu não vendo
Eu cacei pra o meu filhinho
Porém saiu uma voz
Da boca do gurizinho
E a gaiola custou 10
Quem me der 20 mirreis
Pode levar o passarinho
Comprei com gaiola
E tudo para evitar discussão
E fui abrindo a portinha
E abrindo meu coração
E o bichinho foi saindo
E eu peguei meu violão
E num versinho eu fui dizendo
O que tu estava sofrendo
Eu já sofri na prisão
Quem vai caçar de gaiola
Pra ver os bichos na grade
Deveria ser punido
Pelas mesma autoridade
Porque o coração dos bichos
Também consagro amizade
O lei tu faça o que puder
Mas os bichos também quer
Ter a mesma liberdade.